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Partiu com a armada de D. Francisco da Gama, novo vice-rei da Índia, a 10 de abril de 1596. Ia exercer a função de engenheiro-mor, sucedendo da [[João Baptista Cairato]]. O alvará de nomeação data de 30 de março de 1596. Iria ter um | Partiu com a armada de D. Francisco da Gama, novo vice-rei da Índia, a 10 de abril de 1596. Ia exercer a função de engenheiro-mor, sucedendo da [[João Baptista Cairato]]. O alvará de nomeação data de 30 de março de 1596. Iria ter um ordenado anual de 200 cruzados. <!-- ANTT, CHR D. Filipe I, Doações, l. 31, fl. 122 --> | ||
Fez a traça de um forte na ponta de Gaspar Dias, na barra de Goa, em 1598, tendo para isso recebido o cargo de mestre de obras. A obra ainda estava muito pouco avançada no inverno de 1611. | Fez a traça de um forte na ponta de Gaspar Dias, na barra de Goa, em 1598, tendo para isso recebido o cargo de mestre de obras. A obra ainda estava muito pouco avançada no inverno de 1611. | ||
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Em 1611 trabalhava na fortificação da cidade de Cochim. <!-- Documentos remetidos da Índia, l. 15, fl. 151 --> | Em 1611 trabalhava na fortificação da cidade de Cochim. <!-- Documentos remetidos da Índia, l. 15, fl. 151 --> | ||
Em alvará de 23 de junho de 1616 recebeu de mercê a feitoria de Dabul por três anos, para casamento de uma sua filha.<!-- ANTT, CHR D. Filipe II, Doações, l. 43, fl. 175v --> Nesse mesmo ano, foi ouvido o seu parecer a propósito da reconstrução do palácio do Saboio, sede da Inquisição de Goa. <!-- Livros das Monções, tomo III, p. 452 --> Também trabalhou na construção da Sé de Goa, onde jaz sepultado no cruzeiro. | Em alvará de 23 de junho de 1616 recebeu de mercê a feitoria de Dabul por três anos, para casamento de uma sua filha.<!-- ANTT, CHR D. Filipe II, Doações, l. 43, fl. 175v --> Nesse mesmo ano, foi ouvido o seu parecer a propósito da reconstrução do palácio do Saboio, sede da Inquisição de Goa. <!-- Livros das Monções, tomo III, p. 452 --> Também trabalhou na construção da [http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage/Obra?a=610 Sé de Goa], onde jaz sepultado no cruzeiro<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 50-59.</ref>. | ||
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==Obras== | ==Obras== | ||
*1597 - Porta dos vice-reis da Índia, Goa (assinado: Julius Simon - Ing. Mag. Inv.). | *1597 - [http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage/Obra?a=1681 Porta dos vice-reis da Índia], Goa (assinado: Julius Simon - Ing. Mag. Inv.). | ||
==Referências bibliográficas== | ==Referências bibliográficas== | ||
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==Bibliografia e Fontes== | ==Bibliografia e Fontes== | ||
*Couto, Diogo, <i> | *Barros, João de; Couto, Diogo do; Bocarro, António. <i>Décadas da Ásia</i>, 13 vol.s, Lisboa 1552-1617. | ||
*[http://purl.pt/17211 Fonseca, José Nicolau | *[http://purl.pt/17211 Fonseca, José Nicolau. <i>An historical and archaeological sketch of the city of Goa: preceded by a short statistical account of the territory of Goa...</i>. Bombaim: Thacker & Co., 1878.]. | ||
* | *Moreira, Rafael. "A primeira comemoração: o Arco dos Vice-Reis" <i>Oceanos</i> 19/20 (1994): 156-160. | ||
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922. | |||
==Ligações Externas== | ==Ligações Externas== | ||
*Júlio Simão In [https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Sim%C3%A3o Wikipédia]. | *Júlio Simão In [https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Sim%C3%A3o Wikipédia]. | ||
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| Júlio Simão | |
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| Residência | Índia |
| Nacionalidade | Portuguesa |
| Sexo | masculino |
| Filho(s) | Maria dos Reis de Bustamante |
Biografia
Dados biográficos
Era cavaleiro fidalgo e moço da câmara do rei Filipe II de Portugal. Tinha pelo menos três filhas, uma delas chamada Maria dos Reis de Bustamante, que casou com Diogo Tavares, feitor de Jafanapatão. A sua mulher chamava-se Catarina de Bustamante, como consta do epitáfio da família, na Sé de Goa.
Ainda viva em fevereiro de 1621.
Carreira
Partiu com a armada de D. Francisco da Gama, novo vice-rei da Índia, a 10 de abril de 1596. Ia exercer a função de engenheiro-mor, sucedendo da João Baptista Cairato. O alvará de nomeação data de 30 de março de 1596. Iria ter um ordenado anual de 200 cruzados.
Fez a traça de um forte na ponta de Gaspar Dias, na barra de Goa, em 1598, tendo para isso recebido o cargo de mestre de obras. A obra ainda estava muito pouco avançada no inverno de 1611.
Por alvará de 18 de março de 1600 acrescentaram-se 100 cruzados ao seu ordenado. Nesse alvará D. Filipe II de Portugal designa Júlio Simão como seu moço de câmara.
Em 1607 deram-lhe o cargo de feitor de Mombaça para casamento de uma filha sua.
Em 1611 trabalhava na fortificação da cidade de Cochim.
Em alvará de 23 de junho de 1616 recebeu de mercê a feitoria de Dabul por três anos, para casamento de uma sua filha. Nesse mesmo ano, foi ouvido o seu parecer a propósito da reconstrução do palácio do Saboio, sede da Inquisição de Goa. Também trabalhou na construção da Sé de Goa, onde jaz sepultado no cruzeiro[1].
Outras informações
Obras
- 1597 - Porta dos vice-reis da Índia, Goa (assinado: Julius Simon - Ing. Mag. Inv.).
Referências bibliográficas
Bibliografia e Fontes
- Barros, João de; Couto, Diogo do; Bocarro, António. Décadas da Ásia, 13 vol.s, Lisboa 1552-1617.
- Moreira, Rafael. "A primeira comemoração: o Arco dos Vice-Reis" Oceanos 19/20 (1994): 156-160.
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
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Citar este artigo
- Júlio Simão (última modificação: 13/10/2017). eViterbo. Visitado em 12 de novembro de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/J%C3%BAlio_Sim%C3%A3o