Gonçalo de Torralva: diferenças entre revisões

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É possível que fosse irmão de [[Diogo de Torralva]]. Tinha um filho chamado Diogo que trabalhava com ele. Era casado com Isabel Fernandes, mas teve um filho ilegítimo, de nome António, de uma mulher chamada Antónia Lopes. Este seu filho foi legitimado em 1564 para poder herdar os seus bens por não ter conhecimento do paradeiro do seu herdeiro legítimo. <!-- Por aqui Viterbo defende de que o Gonçalo de Torralva mencionado nesta carta não seja o mesmo, mas vivia em Atouguia da Baleia e é perfeitamente possível que o Diogo de Torralva tivesse aparecido de novo entre  1564 e 1572... --> <!-- ANTT, CHR D. Sebastião e D. Henrique, Legitimações, l. 40, fl. 84 -->
É possível que fosse irmão de [[Diogo de Torralva]]. Tinha um filho chamado Diogo que trabalhava com ele. Era casado com Isabel Fernandes, mas teve um filho ilegítimo, de nome António, de uma mulher chamada Antónia Lopes. Este seu filho foi legitimado em 1564 para poder herdar os seus bens por não ter conhecimento do paradeiro do seu herdeiro legítimo. <!-- Por aqui Viterbo defende de que o Gonçalo de Torralva mencionado nesta carta não seja o mesmo, mas vivia em Atouguia da Baleia e é perfeitamente possível que o Diogo de Torralva tivesse aparecido de novo entre  1564 e 1572... --> <!-- ANTT, CHR D. Sebastião e D. Henrique, Legitimações, l. 40, fl. 84 -->


Diogo de Torralva filho fora condenado a degredo perpétuo para o Brasil, com pregão pela cidade e cadeia no pé, por matar uma pessoa, mas foi perdoado dos últimos dois pontos a 7 de agosto de 1572 por pedido de seu pai e em atenção a ser "gente nobre" que servira o rei em África. <!-- ANTT, CHR D. Sebastião e D. Henrique, Legitimações, l. 44, fl. 214v -->
Diogo de Torralva filho fora condenado a degredo perpétuo para o Brasil, com pregão pela cidade e cadeia no pé, por matar uma pessoa, mas foi perdoado dos últimos dois pontos a 7 de agosto de 1572 por pedido de seu pai e em atenção a ser "gente nobre" que servira o rei em África<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 134-141.</ref>.<!-- ANTT, CHR D. Sebastião e D. Henrique, Legitimações, l. 44, fl. 214v -->


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A 16 de março de 1562 foi avaliar umas obras ao mosteiro de Chelas com [[Francisco Esteves]] e [[Dinis Carvalho]] avaliar a obra do pedreiro [[Fernão Anes]]. No documento que diz respeito a esta avaliação, Gonçalo de Torralva é designado como pedreiro. <!-- ANTT, Mosteiro de Chelas, nº 1542 e nº 1598 -->
A 16 de março de 1562 foi avaliar umas obras ao mosteiro de Chelas com [[Francisco Esteves]] e [[Dinis Carvalho]] avaliar a obra do pedreiro [[Fernão Anes]]. No documento que diz respeito a esta avaliação, Gonçalo de Torralva é designado como pedreiro. <!-- ANTT, Mosteiro de Chelas, nº 1542 e nº 1598 -->


Em 1572 era mestre das obras da fortaleza da Atouguia da Baleia (c. Peniche).  
Em 1572 era mestre das obras da fortaleza da Atouguia da Baleia (Peniche)<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 134-141.</ref>.  
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==Bibliografia e Fontes==
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*Viterbo, Francisco de Sousa <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III (1922)].
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>. [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
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*[http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3777679 ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 79, doc. 142.] <!-- Outros docs. que Viterbo cita são estes http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3777990 e http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3778055  mas não parecem dizer respeito a Torralva directamente... -->
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Revisão das 14h19min de 3 de novembro de 2017


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Gonçalo de Torralva
Sexo masculino
Filho(s) Diogo de Torralva, António de Torralva
Irmão(s) Diogo de Torralva ?

Biografia

Dados biográficos

É possível que fosse irmão de Diogo de Torralva. Tinha um filho chamado Diogo que trabalhava com ele. Era casado com Isabel Fernandes, mas teve um filho ilegítimo, de nome António, de uma mulher chamada Antónia Lopes. Este seu filho foi legitimado em 1564 para poder herdar os seus bens por não ter conhecimento do paradeiro do seu herdeiro legítimo.

Diogo de Torralva filho fora condenado a degredo perpétuo para o Brasil, com pregão pela cidade e cadeia no pé, por matar uma pessoa, mas foi perdoado dos últimos dois pontos a 7 de agosto de 1572 por pedido de seu pai e em atenção a ser "gente nobre" que servira o rei em África[1].

Carreira

Foi o arquitecto que fez o desenho da Sé de Miranda do Douro, sendo muito recomendado ao rei pelo bispo de Miranda em carta de dezembro de 1547.

A 16 de março de 1562 foi avaliar umas obras ao mosteiro de Chelas com Francisco Esteves e Dinis Carvalho avaliar a obra do pedreiro Fernão Anes. No documento que diz respeito a esta avaliação, Gonçalo de Torralva é designado como pedreiro.

Em 1572 era mestre das obras da fortaleza da Atouguia da Baleia (Peniche)[2].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 134-141.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 134-141.

Bibliografia e Fontes

  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

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