Espelho: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
(Criou a página com "Vidro ou lâmina de cristal muito lisa, com azougue aplicado, e estendido por detrás, para reverberar as espécies ou imagens dos objectivos que se lhe põem diante. Antes...")
 
m (Substituição de texto - "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />" por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />")
 
(Há uma edição intermédia do mesmo utilizador que não está a ser apresentada)
Linha 1: Linha 1:
Vidro ou lâmina de cristal muito lisa, com azougue aplicado, e estendido por detrás, para reverberar as espécies ou imagens dos objectivos que se lhe põem diante. Antes da invenção dos espelhos via o homem todas as criaturas visíveis, mas não se podia ver a si próprio, formoso epílogo e admirável compêndio de todas. No polido dos mármores, na cristalina superfície das águas, nos escuros reflexos das sombras foi a natureza toscamente formando e alisando espelhos, até que finalmente aprendeu a arte de fazer o homem presente a si mesmo e segundo afirma Cícero, ''De Nat. Deorum, lib. 2'' foi Esculápio o primeiro artífice de espelhos e comunicou aos gregos o segredo deste artifício, que depois se fez comum a todas as nações do mundo. (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 266.</ref>.
Vidro ou lâmina de cristal muito lisa, com azougue aplicado, e estendido por detrás, para reverberar as espécies ou imagens dos objectivos que se lhe põem diante. Antes da invenção dos espelhos via o homem todas as criaturas visíveis, mas não se podia ver a si próprio, formoso epílogo e admirável compêndio de todas. No polido dos mármores, na cristalina superfície das águas, nos escuros reflexos das sombras foi a natureza toscamente formando e alisando espelhos, até que finalmente aprendeu a arte de fazer o homem presente a si mesmo e segundo afirma Cícero, ''De Nat. Deorum, lib. 2'' foi Esculápio o primeiro artífice de espelhos e comunicou aos gregos o segredo deste artifício, que depois se fez comum a todas as nações do mundo. (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 266.</ref>.


==Referências bibliográficas==
==Notas==  
<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />
<references />
<references />
==Bibliografia e Fontes==
==Bibliografia e Fontes==

Edição atual desde as 12h46min de 16 de agosto de 2022

Vidro ou lâmina de cristal muito lisa, com azougue aplicado, e estendido por detrás, para reverberar as espécies ou imagens dos objectivos que se lhe põem diante. Antes da invenção dos espelhos via o homem todas as criaturas visíveis, mas não se podia ver a si próprio, formoso epílogo e admirável compêndio de todas. No polido dos mármores, na cristalina superfície das águas, nos escuros reflexos das sombras foi a natureza toscamente formando e alisando espelhos, até que finalmente aprendeu a arte de fazer o homem presente a si mesmo e segundo afirma Cícero, De Nat. Deorum, lib. 2 foi Esculápio o primeiro artífice de espelhos e comunicou aos gregos o segredo deste artifício, que depois se fez comum a todas as nações do mundo. (...)[1].

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo III: E), 266.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo III: Letra D-EYC. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.