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==Definição==
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Vestidura solta e comprida que colegiais e eclesiásticos trazem etc. sobre outras que vêm justas ao corpo. ''Vestis talaris, is. Fem. Cic. Vestis longa Quintil.''
Vestidura solta e comprida que colegiais e eclesiásticos trazem etc. sobre outras que vêm justas ao corpo. ''Vestis talaris, is. Fem. Cic. Vestis longa Quintil.''


Opa real. Vestidura rica, pomposa e roçagante de que usam os reis no dia de sua sagração ou em cerimónias pública (...) também é insígnia da dignidade real e assim podemos chamar opa real ''regium'' ou ''regale paludamentum'' ou com menos escrúpulo ''regia'' ou ''regalis trabea, ae. Fem.'' As três sortes de vestiduras se dava antigamente este nome ''trabea'' às vestiduras das figuras dos falsos deuses da antiguidade as quais eram de púrpura às que traziam os reis, que também eram de púrpura salpicada de branco e finalmente às vestiduras dos agoureiros, que também eram de cor de púrpura, mistura com outra cor vermelha, a que vulgarmente chamamos grã ou escarlata e os latinos ''coccum''<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: O), 82.</ref>.
Opa real. Vestidura rica, pomposa e roçagante de que usam os reis no dia de sua sagração ou em cerimónias pública (...) também é insígnia da dignidade real e assim podemos chamar opa real ''regium'' ou ''regale paludamentum'' ou com menos escrúpulo ''regia'' ou ''regalis trabea, ae. Fem.'' As três sortes de vestiduras se dava antigamente este nome ''trabea'' às vestiduras das figuras dos falsos deuses da antiguidade as quais eram de púrpura às que traziam os reis, que também eram de púrpura salpicada de branco e finalmente às vestiduras dos agoureiros, que também eram de cor de púrpura, mistura com outra cor vermelha, a que vulgarmente chamamos grã ou escarlata e os latinos ''coccum''<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: O), 82.</ref>.


==Referências bibliográficas==
 
Manto amplo e comprido que chegava a arrastar pelo chão, provido de aberturas laterais das quais pendiam os braços ; veste justas ao corpo, sem mangas usada pelos membros das confrarias religiosas sobre o vestuário civil ; é de cor preta e com um galão a orlar as mangas ; a opa real é uma veste rica usada pelos reis no dia e momento da sua sagração ou durante cerimónias públicas.
 
Nos trajes femininos, eram as opas golpeadas, o que permitia ver o vestuário que elas cobriam. Aida Dias especifica que era um manto de fazenda, de seda ou de brocado, adornado algumas vezes por peles no forro. [http://www.portasadentro.ics.uminho.pt/o.asp Cf. Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho]
 
===Referências Documentais===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
 
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
 
==Obra== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
 
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
<references />
<references />
==Bibliografia e Fontes==
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
*Bluteau, Rafael. ''Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos...'' Tomo VI: Letra O-P. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716.  
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Bluteau, Rafael, ''Vocabulário Português e Latino…'', 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.
 
Dias, Aida Fernanda, ''Cancioneiro Geral de Garcia de Resende'', vol. VI. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003.
 
Palla, Maria José, ''Do Essencial e do Supérfluo. Estudo Lexical do Traje e Adornos em Gil Vicente''. Lisboa: Editorial Estampa, 1992.
 
''Thesaurus. Vocabulário de Objectos do Culto Católico''. Vila Viçosa: Fundação da Casa de Bragança, 2004.
 
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->
 
==Autor(es) do artigo==
André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro
 
==Financiamento==
Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751.


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Edição atual desde as 11h40min de 29 de agosto de 2022

Definição

Glossário

Vestidura solta e comprida que colegiais e eclesiásticos trazem etc. sobre outras que vêm justas ao corpo. Vestis talaris, is. Fem. Cic. Vestis longa Quintil.

Opa real. Vestidura rica, pomposa e roçagante de que usam os reis no dia de sua sagração ou em cerimónias pública (...) também é insígnia da dignidade real e assim podemos chamar opa real regium ou regale paludamentum ou com menos escrúpulo regia ou regalis trabea, ae. Fem. As três sortes de vestiduras se dava antigamente este nome trabea às vestiduras das figuras dos falsos deuses da antiguidade as quais eram de púrpura às que traziam os reis, que também eram de púrpura salpicada de branco e finalmente às vestiduras dos agoureiros, que também eram de cor de púrpura, mistura com outra cor vermelha, a que vulgarmente chamamos grã ou escarlata e os latinos coccum[1].


Manto amplo e comprido que chegava a arrastar pelo chão, provido de aberturas laterais das quais pendiam os braços ; veste justas ao corpo, sem mangas usada pelos membros das confrarias religiosas sobre o vestuário civil ; é de cor preta e com um galão a orlar as mangas ; a opa real é uma veste rica usada pelos reis no dia e momento da sua sagração ou durante cerimónias públicas.

Nos trajes femininos, eram as opas golpeadas, o que permitia ver o vestuário que elas cobriam. Aida Dias especifica que era um manto de fazenda, de seda ou de brocado, adornado algumas vezes por peles no forro. Cf. Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho

Referências Documentais

Outras informações

Obra

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo VI: O), 82.

Fontes

Bibliografia

Bluteau, Rafael, Vocabulário Português e Latino…, 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.

Dias, Aida Fernanda, Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, vol. VI. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003.

Palla, Maria José, Do Essencial e do Supérfluo. Estudo Lexical do Traje e Adornos em Gil Vicente. Lisboa: Editorial Estampa, 1992.

Thesaurus. Vocabulário de Objectos do Culto Católico. Vila Viçosa: Fundação da Casa de Bragança, 2004.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro

Financiamento

Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751.

DOI

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