Escola Industrial do Porto: diferenças entre revisões

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==Curricula== <!--Apagar caso a instituição não seja de ensino-->
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<!--Nota: no caso de instituições que não sejam de ensino, a criação de novos campos tem que ser debatida previamente-->
<!--Nota: no caso de instituições que não sejam de ensino, a criação de novos campos tem que ser debatida previamente-->
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==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
<references />
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Revisão das 14h04min de 13 de outubro de 2022


Escola Industrial do Porto
(EIP, IIP, IICP)
Outras denominações Escola Industrial Portuense, Instituto Industrial do Porto, Instituto Industrial e Comercial do Porto
Tipo de Instituição Ensino civil
Data de fundação 30 dezembro 1852
Data de extinção 5 dezembro 1918
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Palácio da Bolsa, Porto,-
Início: 1852
Fim: 1861

Localização Colégio de Nossa Senhora da Graça dos Meninos Órfãos, Porto,-
Início: 1861
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Instituto Superior de Comércio do Porto


História

Escola Industrial do Porto


12:167-177

A Escola Industrial do Porto foi criada por decreto de 30 de Setembro de 1852, no contexto da ditadura do Duque de Saldanha, uma vez encerrado o parlamento. A autoria de António Fontes Pereira de Melo, Rodrigo da Fonseca Magalhães e Jervis de Atouguia[1], figuras distintas que marcaram a segunda metade do século XIX português, enquadram a fundação desta Escola no impulso dado à instrução técnica, nos domínios agrícola e industrial, durante o período inicial de vigência do movimento da Regeneração e, mais particularmente, do designado período do Fontismo. O mesmo sucedeu com o Instituto Industrial de Lisboa estabelecido pelo mesmo decreto[2]. A mais, no final do ano de 1852, na vertente agrícola observou-se também a fundação do Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa, incumbidos da instrução agrícola e agronómica, técnica e científica, de grau médio e superior.

Na perspectiva dos regeneradores o processo de industrialização português teria obrigatoriamente que respeitar a duas condições, a saber, a instrução, ou "educação profissional", e o desenvolvimento de uma "viação rápida e barata"[3], em relação com a criação de um mercado interno a que procederiam.

A organização da instrução industrial estabelecia três graus, elementar, secundário e complementar baseados num plano de estudos com nove cadeiras, respectivamente distribuídas pelos graus e cursos como assinalado à frente[4].

O plano de estudos inicial da Escola Industrial contemplava os dois primeiros níveis de instrução técnica industrial, acrescendo uma cadeira do "ensino complementar", a sétima, dedicada à disciplina de "química aplicada às artes"[5].

Outras informações

O órgão de gestão da Escola recaía sobre a direcção composta de um director-lente e do conselho escolar[6].


Estabelecimentos anexos

Aquando da criação da Escola Industrial foi estabelecido

para o museu: "Assim como o culto do belo não existe senão nos países, onde em museus e galerias especiais se podem observar as preciosas produções dos mais altos engenhos em belas artes; também sem bons exemplares para o trabalho industrial, nenhum povo pode atingir a grande perfeição nesta importantíssima e utilíssima província do trabalho humano".

Rel. do D. de 20 de dez. de 1865.


A vertente prática do ensino seria ou totalmente ou em parte garantida em oficinas de fábricas portuenses com as quais o governo poderia estabelecer contrato[7].

Professores

Curricula

Escola de Desenho Industrial de Braga (1884 - 1889)
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Desenho de ornato[8]
Desenho geométrico[8]
Desenho arquitectónico[8]
Desenho de figura[8]
Modelação[8]

Notas

  1. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 3:379.
  2. Veja-se para a relação entre a Escola Industrial do Porto e o Instituto Industrial de Lisboa preconizada no Regulamento provisório para ambos as instituições, datado de 1853, Ribeiro, 7:106.
  3. Ribeiro, 7:346.
  4. Ribeiro, 7:347-348.
  5. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 7:105.
  6. Ribeiro, 7:105.
  7. Ribeiro, 7:105.
  8. 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 Leitão, José Silva (1 de Janeiro de 1889). "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1887-1888", Diário do Governo, Apêndice, 5, 132.

Fontes

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 7. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1878, pp. 105-107.

Almeida, Raquel Maria Rodrigues de. «A escola industrial do Porto (1852-1864): Estudo Orgânico-Funcional e Tratamento Arquivístico da Informação». Porto: Faculdade de Letras Universidade do Porto, 29 de Julho de 2014. https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/74087.

Bibliografia

Ligações Internas

Para consultar as pessoas relacionadas com esta instituição, nomeadamente professores e alunos, siga o link: Categoria:Escola Industrial do Porto

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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