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Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo [[João de Arruda]], mestre da Batalha entre 1480 e 1490<ref>Ricardo. | Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo [[João de Arruda]], mestre da Batalha entre 1480 e 1490<ref>Ricardo.'' Francisco de Arruda''. 12.</ref>. | ||
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Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548. | Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548. | ||
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Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. | Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. | ||
Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com [[Diogo de Arruda]]. | Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com [[Diogo de Arruda]]. | ||
Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "''setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais''"<ref>Viterbo, | Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "''setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais''"<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 60.</ref>. | ||
Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto<ref | Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto<ref name="Vol I"/>. | ||
A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. | A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. | ||
Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. | Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. | ||
Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. | Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. | ||
Sousa Viterbo reproduz parte da | Sousa Viterbo reproduz parte da ''Gramática'' de João de Barros [http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xvi/joao-de-barros.html#.WYnELoTysdU] em que é referida a água da fonte da prata em Évora<ref name="Vol I"/>. | ||
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*[https://www.academia.edu/33886602/Francisco_de_Arruda_em_Elvas_para_uma_valoriza%C3%A7%C3%A3o_documental_do_seu_protagonismo_na_obra_do_Aqueduto_da_Amoreira Bilou, Francisco. "Francisco de Arruda em Elvas: para uma valorização documental do seu protagonismo na obra do Aqueduto da Amoreira."] | *[https://www.academia.edu/33886602/Francisco_de_Arruda_em_Elvas_para_uma_valoriza%C3%A7%C3%A3o_documental_do_seu_protagonismo_na_obra_do_Aqueduto_da_Amoreira Bilou, Francisco. "Francisco de Arruda em Elvas: para uma valorização documental do seu protagonismo na obra do Aqueduto da Amoreira."] | ||
*Quintela, António de Carvalho (coord.), | *Quintela, António de Carvalho (coord.), ''O aqueduto da Água da prata e o abastecimento de água a Évora''. Lisboa: Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos/Évora: Câmara Municipal, 2005. | ||
*Ricardo, Daniel, | *Ricardo, Daniel, '' Francisco de Arruda''. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda, 1966. | ||
*Viterbo, Francisco de Sousa. | *Viterbo, Francisco de Sousa. ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal''. [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899. | ||
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Edição atual desde as 13h14min de 13 de fevereiro de 2020
Francisco de Arruda | |
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Nome completo | Francisco de Arruda |
Outras Grafias | EQUAL |
Filho(s) | Miguel de Arruda |
Irmão(s) | Diogo de Arruda |
Morte | 30 de novembro de 1547 |
Biografia
Dados biográficos
Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo João de Arruda, mestre da Batalha entre 1480 e 1490[1].
Irmão de Diogo de Arruda e pai de Miguel de Arruda[2].
Tem uma filha[3].
Sogro de Diogo de Torralva (que irá substituí-lo nos cargos de mestre de obras da comarca do Alentejo)[3].
Em 1533 é lhe concedida autorização para montar mula ou faca de sela[3].
Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548.
Carreira
Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão Diogo de Arruda. Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel. Sousa Viterbo reproduz as cartas de Nuno Velho ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com Diogo de Arruda. Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais"[4].
Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto[3].
A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. Sousa Viterbo reproduz parte da Gramática de João de Barros [1] em que é referida a água da fonte da prata em Évora[3].
Faz reparações em Moura, Mourão, Portel e no norte de África em Safim, Mazagão e Azamor[2].
Trabalha na Casa dos Bicos e no Palácio da Bacalhôa[2].
Outras informações
Obras
Referências bibliográficas
- ↑ Ricardo. Francisco de Arruda. 12.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 Francisco de Arruda In Wikipédia.
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 60.
Bibliografia e Fontes
- Bilou, Francisco. "Francisco de Arruda em Elvas: para uma valorização documental do seu protagonismo na obra do Aqueduto da Amoreira."
- Quintela, António de Carvalho (coord.), O aqueduto da Água da prata e o abastecimento de água a Évora. Lisboa: Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos/Évora: Câmara Municipal, 2005.
- Ricardo, Daniel, Francisco de Arruda. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda, 1966.
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
DOI
Citar este artigo
- Francisco de Arruda (última modificação: 13/02/2020). eViterbo. Visitado em 02 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Francisco_de_Arruda