Alabastro: diferenças entre revisões
(Criou a página com "Espécie de pedra muito branca e lustrosa, com que os Antigos faziam não só vasos, para beber, mas colunas e pavimentos nos edifícios. Têm para si alguns que Alabastro v...") |
m (Substituição de texto - "==Referências bibliográficas==" por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />") |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
Espécie de pedra muito branca e lustrosa, com que os Antigos faziam não só vasos, para beber, mas colunas e pavimentos nos edifícios. Têm para si alguns que Alabastro vem do adjectivo latino, ''Albus'', porque o alabastro é muito alvo. Outros derivam Alabastro do Grego ''Alabastron'', que composto do ''a'' privativo, e de ''Labano'', pegar, vem a significar o mesmo que coisa, em que se não pode pegar, porque o alabastro é tão liso, que quando pega nele a mão, escorrega. ''Alabastrites, ae. Masc. Plin. Lib. 36. Cap. 8. Onyx, ychis Masc. Idem. Cap. 7 e 8''. A estas duas palavras se pode acrescentar, ''lapis'', como faz Plínio. Também se pode chamar Alabastro uma espécie de mármore muito branco. Os antigos não faziam caso dele, só estimavam o que tinha cor de mel, com manchas e que não era transparente. Na sua Chorographia, pag.73, quer Gaspar Barreiros que o que chama Plínio ''Speculares lapides'' sejam Vidraças de Albastro...<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo I: Letra A), 204.</ref>. | Espécie de pedra muito branca e lustrosa, com que os Antigos faziam não só vasos, para beber, mas colunas e pavimentos nos edifícios. Têm para si alguns que Alabastro vem do adjectivo latino, ''Albus'', porque o alabastro é muito alvo. Outros derivam Alabastro do Grego ''Alabastron'', que composto do ''a'' privativo, e de ''Labano'', pegar, vem a significar o mesmo que coisa, em que se não pode pegar, porque o alabastro é tão liso, que quando pega nele a mão, escorrega. ''Alabastrites, ae. Masc. Plin. Lib. 36. Cap. 8. Onyx, ychis Masc. Idem. Cap. 7 e 8''. A estas duas palavras se pode acrescentar, ''lapis'', como faz Plínio. Também se pode chamar Alabastro uma espécie de mármore muito branco. Os antigos não faziam caso dele, só estimavam o que tinha cor de mel, com manchas e que não era transparente. Na sua Chorographia, pag.73, quer Gaspar Barreiros que o que chama Plínio ''Speculares lapides'' sejam Vidraças de Albastro...<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo I: Letra A), 204.</ref>. | ||
== | ==Notas== | ||
<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> | |||
<references /> | |||
<references /> | <references /> | ||
==Bibliografia e Fontes== | ==Bibliografia e Fontes== |
Edição atual desde as 17h50min de 14 de agosto de 2022
Espécie de pedra muito branca e lustrosa, com que os Antigos faziam não só vasos, para beber, mas colunas e pavimentos nos edifícios. Têm para si alguns que Alabastro vem do adjectivo latino, Albus, porque o alabastro é muito alvo. Outros derivam Alabastro do Grego Alabastron, que composto do a privativo, e de Labano, pegar, vem a significar o mesmo que coisa, em que se não pode pegar, porque o alabastro é tão liso, que quando pega nele a mão, escorrega. Alabastrites, ae. Masc. Plin. Lib. 36. Cap. 8. Onyx, ychis Masc. Idem. Cap. 7 e 8. A estas duas palavras se pode acrescentar, lapis, como faz Plínio. Também se pode chamar Alabastro uma espécie de mármore muito branco. Os antigos não faziam caso dele, só estimavam o que tinha cor de mel, com manchas e que não era transparente. Na sua Chorographia, pag.73, quer Gaspar Barreiros que o que chama Plínio Speculares lapides sejam Vidraças de Albastro...[1].
Notas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo I: Letra A), 204.
Bibliografia e Fontes
- Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo I: Letra A. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712.