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O lugar que se cava para dele tirar qualquer metal ou mineral. ''Fidina, ae. Plin.'' As minas de ouro e prata são mui antigas em Espanha. Sua primeira invenção se atribui a um grande incêndio que houve em uns bosques muito espessos junto aos Pirenéus com que abrasada a terra veio a gretar e abrir-se e a lançar de si cópia de metais preciosos que os estrangeiros naqueles princípios resgatavam dos naturais a pouco preço. Os povos da Lusitânia chegaram a pagar aos romanos milhão e meio das minas que beneficiavam. Em Portugal, el-rei D. Dinis foi o príncipe que mais se aplicou a tratar das minas, principalmente da de ouro na Adiça de que se fez o ceptro e coroa de que na sua coroação usavam os reis de Portugal. E não só tiravam os portugueses ouro das entranhas da terra, mas das areias dos seus rios. Neste mesmo tempo, havia minas além das de ouro e prata, de chumbo, de ferro, de aço, de estanho, de pedra-ume, azeviche, vermelhão e turquesa (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo V: M), 491.</ref>. | O lugar que se cava para dele tirar qualquer metal ou mineral. ''Fidina, ae. Plin.'' As minas de ouro e prata são mui antigas em Espanha. Sua primeira invenção se atribui a um grande incêndio que houve em uns bosques muito espessos junto aos Pirenéus com que abrasada a terra veio a gretar e abrir-se e a lançar de si cópia de metais preciosos que os estrangeiros naqueles princípios resgatavam dos naturais a pouco preço. Os povos da Lusitânia chegaram a pagar aos romanos milhão e meio das minas que beneficiavam. Em Portugal, el-rei D. Dinis foi o príncipe que mais se aplicou a tratar das minas, principalmente da de ouro na Adiça de que se fez o ceptro e coroa de que na sua coroação usavam os reis de Portugal. E não só tiravam os portugueses ouro das entranhas da terra, mas das areias dos seus rios. Neste mesmo tempo, havia minas além das de ouro e prata, de chumbo, de ferro, de aço, de estanho, de pedra-ume, azeviche, vermelhão e turquesa (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo V: M), 491.</ref>. | ||
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==Bibliografia e Fontes== | ==Bibliografia e Fontes== | ||
*Bluteau, Rafael. ''Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos...'' Tomo V: Letra K-NYS. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716. | *Bluteau, Rafael. ''Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos...'' Tomo V: Letra K-NYS. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716. |
Edição atual desde as 20h15min de 17 de agosto de 2022
O lugar que se cava para dele tirar qualquer metal ou mineral. Fidina, ae. Plin. As minas de ouro e prata são mui antigas em Espanha. Sua primeira invenção se atribui a um grande incêndio que houve em uns bosques muito espessos junto aos Pirenéus com que abrasada a terra veio a gretar e abrir-se e a lançar de si cópia de metais preciosos que os estrangeiros naqueles princípios resgatavam dos naturais a pouco preço. Os povos da Lusitânia chegaram a pagar aos romanos milhão e meio das minas que beneficiavam. Em Portugal, el-rei D. Dinis foi o príncipe que mais se aplicou a tratar das minas, principalmente da de ouro na Adiça de que se fez o ceptro e coroa de que na sua coroação usavam os reis de Portugal. E não só tiravam os portugueses ouro das entranhas da terra, mas das areias dos seus rios. Neste mesmo tempo, havia minas além das de ouro e prata, de chumbo, de ferro, de aço, de estanho, de pedra-ume, azeviche, vermelhão e turquesa (...)[1].
Notas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo V: M), 491.
Bibliografia e Fontes
- Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo V: Letra K-NYS. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716.