Francisco de Arruda: diferenças entre revisões
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==Biografia== | ==Biografia== | ||
=== Dados | === Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes--> | ||
Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo João de Arruda, mestre da Batalha entre 1480 e 1490 | Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo [[João de Arruda]], mestre da Batalha entre 1480 e 1490<ref>Ricardo.'' Francisco de Arruda''. 12.</ref>. | ||
Irmão de [[Diogo de Arruda]] e pai de [[Miguel de Arruda]] <ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda</ref>. | Irmão de [[Diogo de Arruda]] e pai de [[Miguel de Arruda]]<ref name="Francisco de Arruda In Wikipédia">[https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda Francisco de Arruda In Wikipédia].</ref>. | ||
Tem uma filha<ref name="Vol I">Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 55-65.</ref>. | |||
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Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por | ===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário--> | ||
Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão [[Diogo de Arruda]]. | |||
Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel. | |||
Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. | |||
Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com [[Diogo de Arruda]]. | |||
Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "''setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais''"<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 60.</ref>. | |||
Em | Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto<ref name="Vol I"/>. | ||
A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. | |||
Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. | |||
Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. | |||
Sousa Viterbo reproduz parte da ''Gramática'' de João de Barros [http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xvi/joao-de-barros.html#.WYnELoTysdU] em que é referida a água da fonte da prata em Évora<ref name="Vol I"/>. | |||
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===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores--> | |||
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui--> | |||
==Referências bibliográficas==<!--Ou seja, a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação--> | |||
==Referências== | |||
<references /> | <references /> | ||
== | ==Bibliografia e Fontes== <!-- Ou seja, a bibliografia e as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o autor. Atenção: primeiro descarrega-se a bibliografia e, no fim, as fontes. Em ambos os casos, bibliografia e fontes, deve seguir a norma do CHAM --> | ||
*[https://www.academia.edu/33886602/Francisco_de_Arruda_em_Elvas_para_uma_valoriza%C3%A7%C3%A3o_documental_do_seu_protagonismo_na_obra_do_Aqueduto_da_Amoreira Bilou, Francisco. "Francisco de Arruda em Elvas: para uma valorização documental do seu protagonismo na obra do Aqueduto da Amoreira."] | |||
* | *Quintela, António de Carvalho (coord.), ''O aqueduto da Água da prata e o abastecimento de água a Évora''. Lisboa: Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos/Évora: Câmara Municipal, 2005. | ||
* Quintela, António de Carvalho (coord.) | *Ricardo, Daniel, '' Francisco de Arruda''. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda, 1966. | ||
*Viterbo, Francisco de Sousa. ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal''. [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899. | |||
== | ==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia --> | ||
* | *[http://fortalezas.org/?ct=personagem&id_pessoa=385 Francisco de Arruda In Fortalezas.org] | ||
*[https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda Francisco de Arruda In Wikipédia] | |||
* | <!-- Comentários vossos e bibliografia citada pela Viterbo | ||
Recebe 763 quantos lavrados = 504 barras de cantaria, no valor de 22.680 reais. Quando é nomeado para mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora, e medidor de obras, substitui o irmão Diogo de Arruda (ID42). 1533, concedida licença para “andar de multa ou faca de sella”, no mesmo ano de Miguel de Arruda (ID46). Possuía casas em Évora. Em 1534, rei concede 16.000 reais de ordenado. Renuncia ao carrego do laranjal e horta (?). Ordenado de 10.000 reais para o cargo de visitador do cano da água da prata de Évora. | |||
GAV. 20, m. 4, n. 14 - PT/TT/GAV/20/4 (não digitalizado) | |||
CC, parte 1, m. 8, doc. 98. - PT/TT/CC/1/8/98 (digitalizado) | |||
CC, parte 3, m. 6, doc. 35 - PT/TT/CC/3/06/35 (não digitalizado) | |||
CHR D. João III, liv. 9, fol. 37v. - PT/TT/CHR/L/1/9 (fólio não confirmado, não digita-lizado) | |||
CHR D. João III, liv. 9, fol. 44v - PT/TT/CHR/L/1/9 (fólio não confirmado, não digita-lizado) | |||
CHR D. João III, liv. 18, fol.46v - PT/TT/CHR/L/1/18 (fólio não confirmado, não digi-talizado) | |||
CHR D. João III, liv. 20, fol. 8. - PT/TT/CHR/L/1/20 (fólio não confirmado, não digita-lizado) | |||
CHR D. João III, liv. 20, fol. 114. - PT/TT/CHR/L/1/20 (fólio não confirmado, não di-gitalizado) | |||
CC, parte 1, m. 68, doc. 3 - PT/TT/CC/1/68/3 (digitalizado) | |||
CHR D. João III, liv. 44, fol. 3v. - PT/TT/CHR/L/1/44 (fólio não confirmado, não digi-talizado) | |||
CHR D. João III, liv. 38, fol. 138. - PT/TT/CHR/L/1/38 (fólio não confirmado, não di-gitalizado) | |||
Barros, Grammatica, 2ª edição, 169 | |||
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Edição atual desde as 13h14min de 13 de fevereiro de 2020
Francisco de Arruda | |
---|---|
Nome completo | Francisco de Arruda |
Outras Grafias | EQUAL |
Filho(s) | Miguel de Arruda |
Irmão(s) | Diogo de Arruda |
Morte | 30 de novembro de 1547 |
Biografia
Dados biográficos
Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo João de Arruda, mestre da Batalha entre 1480 e 1490[1].
Irmão de Diogo de Arruda e pai de Miguel de Arruda[2].
Tem uma filha[3].
Sogro de Diogo de Torralva (que irá substituí-lo nos cargos de mestre de obras da comarca do Alentejo)[3].
Em 1533 é lhe concedida autorização para montar mula ou faca de sela[3].
Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548.
Carreira
Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão Diogo de Arruda. Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel. Sousa Viterbo reproduz as cartas de Nuno Velho ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com Diogo de Arruda. Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais"[4].
Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto[3].
A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. Sousa Viterbo reproduz parte da Gramática de João de Barros [1] em que é referida a água da fonte da prata em Évora[3].
Faz reparações em Moura, Mourão, Portel e no norte de África em Safim, Mazagão e Azamor[2].
Trabalha na Casa dos Bicos e no Palácio da Bacalhôa[2].
Outras informações
Obras
Referências bibliográficas
- ↑ Ricardo. Francisco de Arruda. 12.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 Francisco de Arruda In Wikipédia.
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 60.
Bibliografia e Fontes
- Bilou, Francisco. "Francisco de Arruda em Elvas: para uma valorização documental do seu protagonismo na obra do Aqueduto da Amoreira."
- Quintela, António de Carvalho (coord.), O aqueduto da Água da prata e o abastecimento de água a Évora. Lisboa: Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos/Évora: Câmara Municipal, 2005.
- Ricardo, Daniel, Francisco de Arruda. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda, 1966.
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
DOI
Citar este artigo
- Francisco de Arruda (última modificação: 13/02/2020). eViterbo. Visitado em 21 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Francisco_de_Arruda