Academia Real dos Guardas-Marinhas: diferenças entre revisões

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==História==<!--História geral da instituição. Este é o local para colocar toda a informação que justifica o que está na infobox e outra complementar, subdividida em períodos, se necessário-->
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A Companhia dos Guardas-Marinhos foi criada por decreto de 14 de Dezembro de 1782, no reinado de D. Maria I, regendo estudos privativos nos "''quais a mocidade nobre, que se dedica ao serviço do mar, pudesse adquirir todos os conhecimentos relativos ao seu importante destino''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:61.</ref>.




No ano da fundação, admitem-se 48 guardas-marinhas, devendo frequentar as aulas estabelecidas em 1779????
Por decreto de 14 de Dezembro de 1782, a Companhia dos Guardas-Marinhas foi restituída já no reinado de D. Maria I, devendo reger estudos privativos nos "''quais a mocidade nobre, que se dedica ao serviço do mar, pudesse adquirir todos os conhecimentos relativos ao seu importante destino''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:61.</ref>.


A formação da Companhia passou a ser assegurada em Academia própria, a Academia Real dos Guardas-Marinhas, "na qual eram lidas as disciplinas da Academia Real da Marinha". Em 1796, a Academia Real dos Guardas-Marinhas foi dotada de plano de estatutos próprios.
A formação da Companhia passou a ser assegurada em Academia própria, a Academia Real dos Guardas-Marinhas, "na qual eram lidas as disciplinas da Academia Real da Marinha". Em 1796, a Academia Real dos Guardas-Marinhas foi dotada de plano de estatutos próprios<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:62.</ref>.


, devendo frequentar as aulas estabelecidas em 1779????
No ano da fundação, foram admitidos 48 guardas-marinhas, a que mais tarde acresceram 12 praças, totalizando 60 guardas-marinhas e 24 aspirantes, sendo esta condição indispensável para aceder ao posto de guarda, independentemente da "qualidade, ou condição"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:63.</ref>. Não obstante, na admissão à Companhia eram requeridas as mesmas qualificações dos cadetes do exército. Uma disposição que Silvestre Ribeiro designou como "soberanamente aristocrática", uma vez que dela se encontravam dispensados aqueles que fossem filhos de oficiais de marinha, capitães tenentes e graduações acima, e sargentos mores, assim como os alunos da Academia Real da Marinha, A disposição foi revogada em 1832, pelo regime constitucional liberal<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:62.</ref> A idade de admissão pendia sobre a decisão do soberano quanto à dispensa de idade.


A admissão de guardas-marinhas eram requeridas as mesmas qualificações dos cadetes do exército, disposição recogada em 1832<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:62.</ref>
Em 1845, por carta de lei de 23 de Abril a Academia dos Guardas Marinhas foi extinta e, por decreto com força de lei de 19 de Maio de 1845, estabelecido que, uma vez "''estabelecida para a educação e instrução da Marinha de guerra, denominar-se-á daqui em diante - Escola Naval - e tem por fim completar o Curso da marinha dos alunos já habilitados''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:62.</ref>.
 
Em 1845, por carta de lei de 23 de Abril a Academia dos Guardas Marinhas foi extinta e "''estabelecida para a educação e instrução da Marinha de guerra, denominar-se-á daqui em diante - Escola Naval - e tem por fim completar o Curso da marinha dos alunos já habilitados''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:62.</ref>.


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Revisão das 15h43min de 14 de agosto de 2022


Academia Real dos Guardas-Marinhas
(valor desconhecido)
Outras denominações Real Academia dos Guardas-Marinhas, Academia dos Guardas-Marinhas do Rio de Janeiro
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 1 abril 1796
Data de extinção 23 abril 1845
Paralisação
Início: 29 novembro 1807
Fim: 5 maio 1808
Localização
Localização Ribeira das Naus, Lisboa,-
Início: 1795
Fim: 05 de maio de 1808

Localização Rio de Janeiro, Brasil
Início: 05 de maio de 1808
Fim: 1825

Localização Ribeira das Naus, Lisboa,-
Início: 1825
Fim: 23 de abril de 1845
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Escola Naval


História

Por decreto de 14 de Dezembro de 1782, a Companhia dos Guardas-Marinhas foi restituída já no reinado de D. Maria I, devendo reger estudos privativos nos "quais a mocidade nobre, que se dedica ao serviço do mar, pudesse adquirir todos os conhecimentos relativos ao seu importante destino"[1].

A formação da Companhia passou a ser assegurada em Academia própria, a Academia Real dos Guardas-Marinhas, "na qual eram lidas as disciplinas da Academia Real da Marinha". Em 1796, a Academia Real dos Guardas-Marinhas foi dotada de plano de estatutos próprios[2].

, devendo frequentar as aulas estabelecidas em 1779???? No ano da fundação, foram admitidos 48 guardas-marinhas, a que mais tarde acresceram 12 praças, totalizando 60 guardas-marinhas e 24 aspirantes, sendo esta condição indispensável para aceder ao posto de guarda, independentemente da "qualidade, ou condição"[3]. Não obstante, na admissão à Companhia eram requeridas as mesmas qualificações dos cadetes do exército. Uma disposição que Silvestre Ribeiro designou como "soberanamente aristocrática", uma vez que dela se encontravam dispensados aqueles que fossem filhos de oficiais de marinha, capitães tenentes e graduações acima, e sargentos mores, assim como os alunos da Academia Real da Marinha, A disposição foi revogada em 1832, pelo regime constitucional liberal[4] A idade de admissão pendia sobre a decisão do soberano quanto à dispensa de idade.

Em 1845, por carta de lei de 23 de Abril a Academia dos Guardas Marinhas foi extinta e, por decreto com força de lei de 19 de Maio de 1845, estabelecido que, uma vez "estabelecida para a educação e instrução da Marinha de guerra, denominar-se-á daqui em diante - Escola Naval - e tem por fim completar o Curso da marinha dos alunos já habilitados"[5].

Outras informações

Professores

Curricula

Notas

  1. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:61.
  2. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:62.
  3. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:63.
  4. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:62.
  5. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:62.

Fontes

Bibliografia

Ligações Internas

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Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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