Colégio Real dos Nobres: diferenças entre revisões

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==História==<!--História geral da instituição. Este é o local para colocar toda a informação que justifica o que está na infobox e outra complementar, subdividida em períodos, se necessário-->
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O Colégio Real dos Nobres foi criado por Carta de Lei de 7 de Março de 1761, por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, atenta a necessidade de dotar a elite nobiliárquica portuguesa da educação e instrução modernas através de colégios conquanto fosse entendido que dessa educação dependia "o bem espiritual e a felicidade temporal dos Estados" Estatutos do Collegio Real dos Nobres, 1777, 2, citado por Araújo, 402. Sob influência dos ideais iluministas e do despotismo esclarecido da época a criação do Colégio traduzia a importância que o "desempenho individual" dos membros da nobreza, a par do seu privilégio de nascimento, representava para o poder régio e a conservação do regime monárquico, fim para o qual se tornava necessário dotar as elites políticas e militares de competências e conhecimentos práticos, bem como de uma "disciplina mais afável e polida de sociabilidade". Araújo, 398; 400.  
O Colégio Real dos Nobres foi criado por Carta de Lei de 7 de Março de 1761, por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, atenta a necessidade de dotar a elite nobiliárquica portuguesa da educação e instrução modernas uma vez entendida a dependência que dela fazia "''o bem espiritual e a felicidade temporal dos Estados''"<ref>''Estatutos do Collegio Real dos Nobres''. [s.l.]: 1777, 2, citado por Araújo, "A Real", 402.</ref>. Sob influência dos ideais iluministas e do despotismo esclarecido da época, a criação do Colégio traduzia a importância que o "''desempenho individual''" dos membros da nobreza, a par do seu privilégio de nascimento, representava para o poder régio e a conservação do regime monárquico, fim para o qual se tornava necessário dotar as elites políticas e militares de competências e conhecimentos práticos, bem como de uma "''disciplina mais afável e polida de sociabilidade''"<ref>Araújo, "A Real", 398; 400.</ref>. 


De forma sucinta, José Silvestre Ribeiro divide a história do Colégio em duas fases distintas: entre 1761 a 1772, o Colégio apresenta-se como liceu e academia "destinada a proporcionar conhecimentos especiais de navegação, fortificação, e arquitectura civil; e, entre 1772 até 1837, apresenta-se enquanto liceu "de proporções muito mais modestas", ainda que mantendo a sua natureza privilegiada enquanto espaço "especial e privativo de uma classe de alunos, por assim dizer, privilegiada." Ribeiro, VI, 327.  
De forma sucinta, José Silvestre Ribeiro divide a história do Colégio em duas fases distintas: entre 1761 a 1772, o Colégio apresenta-se como liceu e academia "''destinada a proporcionar conhecimentos especiais de navegação, fortificação, e arquitectura civil''"; e, entre 1772 até 1837, apresenta-se enquanto liceu "''de proporções muito mais modestas''", ainda que mantendo a sua natureza privilegiada enquanto espaço "''especial e privativo de uma classe de alunos, por assim dizer, privilegiada''"<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 6, 327.</ref>.  


Instalado no sítio da Cotovia, antigo edifício do Noviciado da Companhia de Jesus, a abertura do primeiro ano lectivo decorreu em 19 de Março de 1766, assistida pela Família Real, a Corte, ministros e secretários de Estado e o Cardeal Patriarca, D. Francisco de Saldanha. Araújo, 402. Para a matrícula no Colégio Real dos Nobres era requerido o foro de moço fidalgo, factor preferencial em concurso, as faculdades de ler e escrever, e o pagamento adiantado de pensão anual no valor de 120 mil réis, sendo admitidos alunos com idades compreendidas entre os sete e treze anos. Ribeiro, I, 282. Ainda que os Estatutos indicassem o número máximo de 100 colegiais, apenas 24 assistiriam à sessão inaugural do primeiro ano letivo. De igual forma, o número de matrículas nos primeiros anos de funcionamento do Colégio saldou-se diminuto possivelmente pela resistência da nobreza portuguesa ao projeto educativo devida à execução da família dos Távoras em 1759. Araújo, 403. Entre 1766 e 1772 ingressam os primogénitos dos marqueses de Angeja, Alorna, Alegrete, Valença e Lavradio, secundogénitos do conde de Avintes e Oeiras, e descendentes do visconde de Barbacena e do conde da Cunha. Araújo, 404.
Instalado no sítio da Cotovia, antigo edifício do Noviciado da Companhia de Jesus, a abertura do primeiro ano lectivo decorreu em 19 de Março de 1766, assistida pela Família Real, a Corte, ministros e secretários de Estado e o Cardeal Patriarca, D. Francisco de Saldanha<ref>Araújo, "A Real", 402.</ref>. Para a matrícula no Colégio Real dos Nobres era requerido o foro de moço fidalgo, factor preferencial em concurso, as faculdades de ler e escrever, e o pagamento adiantado de pensão anual no valor de 120 mil réis, sendo admitidos alunos com idades compreendidas entre os sete e treze anos<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 1, 282.</ref>. Ainda que os Estatutos indicassem o número máximo de 100 colegiais, apenas 24 assistiriam à sessão inaugural do primeiro ano letivo. De igual forma, o número de matrículas nos primeiros anos de funcionamento do Colégio saldou-se diminuto possivelmente pela resistência da nobreza portuguesa ao projeto educativo devida à execução da família dos Távoras em 1759. Araújo, 403. Entre 1766 e 1772 ingressam os primogénitos dos marqueses de Angeja, Alorna, Alegrete, Valença e Lavradio, secundogénitos do conde de Avintes e Oeiras, e descendentes do visconde de Barbacena e do conde da Cunha<ref>Araújo, "A Real", 404.</ref>. 


A direcção literária, científica e disciplinar do Colégio Real dos Nobres era constituída pelos lugares de reitor e vice-reitor com a incumbência restrita de dar cumprimento aos Estatutos, e do lugar de prefeito dos estudos encarregue do exame e revisão das composições dos colegiais, entre outras. Acrescia uma Junta encarregue da direcção económica do Colégio. Ribeiro, I, 283-284.
A direcção literária, científica e disciplinar do Colégio Real dos Nobres era constituída pelos lugares de reitor e vice-reitor com a incumbência restrita de dar cumprimento aos Estatutos, e do lugar de prefeito dos estudos encarregue do exame e revisão das composições dos colegiais, entre outras. Acrescia uma Junta encarregue da direcção económica do Colégio<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 1, 283-284.</ref>. 


Os Estatutos foram reformulados em 1767 e a partir de 1771, a Real Mesa Censória passa a superintender a administração e direção dos estudos, acumulando com a inspecção de que já estava incumbida. Ribeiro, I, 288. O estado de "decaimento do Colégio" motivava em 1772 a publicação de dois alvarás providenciando à reformulação dos órgãos de gestão interna e à instituição de novas medidas disciplinares por forma a "restaurar o bem ordenado regime do estabelecimento" e a "combater a relaxação, em que tinha caído a administração literária, económica e policial do Colégio" Ribeiro, I, 289-292. Ainda em 1772 os estudos matemáticos foram abolidos no Real Colégio após a reforma da Universidade de Coimbra que tornavam aqueles estudos seu exclusivo. Ribeiro, I, 292. Em 1779, o edifício do Colégio passava a albergar os estudos da [[Academia Real de Marinha de Lisboa|Academia de Marinha de Lisboa]] os quais podiam ser assistidos pelos colegiais. Ribeiro, II, 97. Por decreto de 16 de Junho de 1792 as aulas antes exclusivas aos colegiais puderam ser frequentadas por alunos externos, razão pela qual em Setembro do mesmo ano se faz deslocar as aulas da Academia de Marinha de Lisboa. Ribeiro, II, 101. Em 
Os Estatutos foram reformulados em 1767 e a partir de 1771, a Real Mesa Censória passa a superintender a administração e direção dos estudos, acumulando com a inspecção de que já estava incumbida<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 1, 288.</ref>. O estado de "''decaimento do Colégio''" motivava em 1772 a publicação de dois alvarás providenciando à reformulação dos órgãos de gestão interna e à instituição de novas medidas disciplinares por forma a "''restaurar o bem ordenado regime do estabelecimento''" e a "''combater a relaxação, em que tinha caído a administração literária, económica e policial do Colégio''"<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 1, 289-292.</ref>. Ainda em 1772 os estudos matemáticos foram abolidos no Real Colégio após a reforma da Universidade de Coimbra que tornavam aqueles estudos seu exclusivo<ref>Idem, 292.</ref>. Em 1779, o edifício do Colégio passava a albergar os estudos da [[Academia Real de Marinha de Lisboa|Academia de Marinha de Lisboa]] os quais podiam ser assistidos pelos colegiais<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 2, 97.</ref>. Por decreto de 16 de Junho de 1792 as aulas antes exclusivas aos colegiais puderam ser frequentadas por alunos externos, razão pela qual em Setembro do mesmo ano se faz deslocar as aulas da Academia de Marinha de Lisboa<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 2, 101.</ref>.   


Em consequência das incursões militares francesas e da Revolução Liberal de 1820 a viabilidade do Colégio Real dos Nobres foi posta em causa uma vez ser entendida como uma instituição de privilégio. Disso dá conta Silvestre Ribeiro transcrevendo excertos de um debate nas cortes, decorrido em 1823, sobre a dotação orçamental do corpo docente da instituição. Atente-se nas palavras exemplificativas de Borges Carneiro: "«Isto de colégio dos nobres é também direito feudal, porque para alguém entrar nele, é necessário ter foro de fidalgo. Há aqui um monopólio de certas ciências só para tais fidalgos. (...) Logo, esses tais nobres, se querem estudá-las, porque não hão de ir onde vão os mais? (...) Porém o mais notável é pagar-se pelo Subsídio Literário estas escolas privativas do feudalismo (...)". As cortes decidiriam que a existência do Colégio era contrária à Constituição, criando uma comissão para propor a reforma do estabelecimento, devendo a despesa com o corpo docente ser sustentada pelas rendas do próprio Colégio. Ribeiro, III, 130-132. Em 1827, a Câmara dos Deputados responderia favoravelmente à eliminação da verba do Subsídio Literário para sustento do Colégio Real dos Nobres. Ribeiro, V, 243. ''Gazeta de Lisboa'', 564''. Gazeta de Lisboa'', no. 74 (Março 1827): 564. Referência do incómodo que o Colégio Real passou a representar no sistema monárquico constitucional, em 1833 são demitidos empregados afetos ao Colégio "por desafectos à causa da liberdade" Ribeiro, VI, 25.. Por portaria de 1834 estabelecia-se que os ordenados dos professores do Colégio fossem suportados pelas rendas da instituição. RIbeiro, VI, 25. Já no ano seguinte a pensão paga pelos colegiais era aumentada de 120 mil reis para 150 mil reis para suprir a despesa com os mesmos Ribeiro, VI, 25.  
Em consequência das incursões militares francesas e da Revolução Liberal de 1820 a viabilidade do Colégio Real dos Nobres instituição de privilégio por excelência foi criticamente ponderada. Disso dá conta José Silvestre Ribeiro transcrevendo excertos de um debate nas Cortes, decorrido em 1823, sobre a dotação orçamental do corpo docente da instituição. Atente-se nas palavras exemplificativas de Borges Carneiro: "''«Isto de colégio dos nobres é também direito feudal, porque para alguém entrar nele, é necessário ter foro de fidalgo. Há aqui um monopólio de certas ciências só para tais fidalgos.'' (...) ''Logo, esses tais nobres, se querem estudá-las, porque não hão de ir onde vão os mais?'' (...) ''Porém o mais notável é pagar-se pelo Subsídio Literário estas escolas privativas do feudalismo'' (...)". O entendimento das Cortes saldou-se negativo para a continuidade do Colégio Real dos Nobres, uma vez considerado antagónico à Constituição, tendo sido criada uma comissão para propor a reforma do estabelecimento.<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 3, 130-132.</ref> Em 1827, a Câmara dos Deputados responderia favoravelmente à eliminação da verba do Subsídio Literário para sustento do Colégio Real dos Nobres, definido que a despesa com o corpo docente passasse a ser sustentada apenas pelas rendas do Colégio<ref>''Gazeta de Lisboa'', no. 74 (Março 1827): 564.</ref>. Por portaria datada de 1834 estabelecia-se que os ordenados dos professores do Colégio fossem suportados pelas rendas da instituição<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 6, 25.</ref>. De igual forma, aliviando o erário público do custeamento dos estudos do Colégio a pensão paga pelos colegiais era aumentada de 120 mil reis para 150 mil reis para suprir a despesa com os mesmos<ref>Idem, Ibidem.</ref>. Referência do incómodo que o Colégio Real passou a representar no sistema monárquico constitucional, em 1833, foram demitidos empregados afetos ao Colégio "''por desafectos à causa da liberdade''"<ref>Idem, Ibidem.</ref>.  


Em 1836, foi nomeada uma comissão encarregada de propor um plano de reformas do Colégio Real dos Nobres, nas duas dimensões científicas e económicas, constituída por José Alexandre de Campos, José Portelli e José Liberato Freire de Carvalho. Ribeiro, VI, 321. No entanto, por decreto de 4 de Janeiro de 1837 a instituição foi extinta, decisão fundamentada pela sua incompatibilidade com "a constituição política da monarquia" dado ser "uma escola privilegiada" e, por consequente, abjeta à abolição dos privilégios nobiliárquicos decorrente da implantação do regime liberal. Como sintetizou Silvestre Ribeiro: "''Tendo tido a sua razão de ser nas ideias e circunstâncias da época da sua fundação, devia necessariamente desaparecer diante dos princípios de igualdade que a constituição política fez vigorar.''" Ribeiro, VI, 327. O decreto providenciava igualmente à transferência dos colegiais para o Colégio Militar, sendo mais tarde decidido, por outro diploma, a instalação da Escola Politécnica de Lisboa e da Escola do Exército no edifício que havia albergado o Colégio Real dos Nobre, afetando as verbas e demais inventários àquela primeira instituição. Ribeiro, VI, 322-323.   
Em 1836, foi nomeada uma comissão encarregada de propor um plano de reformas do Colégio Real dos Nobres, nas duas dimensões científicas e económicas, constituída por José Alexandre de Campos, José Portelli e José Liberato Freire de Carvalho<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 6, 321.</ref>. No entanto, por decreto de 4 de Janeiro de 1837 a instituição foi extinta, decisão fundamentada pela sua incompatibilidade com "''a constituição política da monarquia''" dado ser "''uma escola privilegiada''" e, por consequente, abjeta à abolição dos privilégios nobiliárquicos decorrente da implantação do regime liberal. Como sintetizou Silvestre Ribeiro: "''Tendo tido a sua razão de ser nas ideias e circunstâncias da época da sua fundação, devia necessariamente desaparecer diante dos princípios de igualdade que a constituição política fez vigorar.''"<ref>Idem, 327.</ref> O decreto providenciava igualmente à transferência dos colegiais para o Colégio Militar, sendo mais tarde decidido, por outro diploma, a instalação da Escola Politécnica de Lisboa e da Escola do Exército no edifício que havia albergado o Colégio Real dos Nobre, afetando as verbas e demais inventários àquela primeira instituição<ref>Idem, 322-323.</ref>.   


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José Dias Pereira.
José Dias Pereira.


Ricardo Raimundo Nogueira (1802). Ribeiro, III, 126.
Ricardo Raimundo Nogueira (1802)<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 3, 126.</ref>.




Vice-reitor:
Vice-reitor:


João Egas de Bulhões Sousa. Araújo, 402.
João Egas de Bulhões Sousa<ref>Araújo, "A Real", 402.</ref>.  




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==Professores== <!--Apagar caso a instituição não seja de ensino-->
==Professores== <!--Apagar caso a instituição não seja de ensino-->
No primeiro ano letivo "todos os professores que entraram, eram italianos, excepto o de retórica (português); os de grego e latim eram irlandeses." Ribeiro, I, 287.
No primeiro ano letivo "''todos os professores que entraram, eram italianos, excepto o de retórica (português); os de grego e latim eram irlandeses''"<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 1, 287.</ref>.


Professor de primeiras letras: Leonardo José Pimenta; Manuel José Braga. Ribeiro, II, 100.
Professor de primeiras letras: Leonardo José Pimenta; Manuel José Braga<ref>Ribeiro, ''História'', Vol. 2, 100.</ref>.


Professor de Retórica: Pedro José da Fonseca; Francisco Xavier de Oliveira (substituto) Ribeiro, II, 100.
Professor de Retórica: Pedro José da Fonseca; Francisco Xavier de Oliveira (substituto)<ref>Idem, Ibidem.</ref>.  


Professor de História: José Manuel de Abreu. Ribeiro, III, 129.
Professor de História: José Manuel de Abreu<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 3, 129.</ref>.


Professor de Ciências Matemáticas: Miguel Franzini. Ribeiro, VI, 329.
Professor de Ciências Matemáticas: Miguel Franzini<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 6, 329.</ref>.  


Professor de Física Experimental: Abade Tallier. Ribeiro, VI, 329; Giovanni António dalla Bella. Araújo, 415.
Professor de Física Experimental: Abade Tallier<ref>Idem, Ibidem.</ref>; Giovanni António dalla Bella<ref>Araújo, "A Real", 415.</ref>.  


Professor de História Natural e Química: Vandelli. Ribeiro, VI, 329.
Professor de História Natural e Química: Domenico Vandelli<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 6, 329.</ref>.  


Professor de Desenho: Joaquim Carneiro da Silva. Ribeiro, II, 99.
Professor de Desenho: Joaquim Carneiro da Silva<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 2, 99.</ref>.  


Professor de Esgrima (lugar criado em 1789).
Professor de Esgrima (lugar criado em 1789)<ref>Idem, Ibidem.</ref>.


Professor da Arte de Cavalaria (lugar criado em 1789). Ribeiro, II, 89.
Professor da Arte de Cavalaria (lugar criado em 1789)<ref>Idem, Ibidem.</ref>.


Professor de Língua Alemã: João Frederico Wittnich. Ribeiro, VI, 320.
Professor de Língua Alemã: João Frederico Wittnich<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 6, 320.</ref>.


Encarregado da Escola de Picaria: António Severino Alves. Ribeiro, VI, 321.
Encarregado da Escola de Picaria: António Severino Alves<ref>Idem, 321.</ref>.  


Professor da Aula de Música Vocal e Instrumental: Francisco Gazul. Ribeiro, VI, 321.
Professor da Aula de Música Vocal e Instrumental: Francisco Gazul<ref>Idem, Ibidem.</ref>.




Demonstrando a importância social do corpo docente do Colégio Real dos Nobres, indica José Silvestre Ribeiro  terem sido os professores convidados por D. José ao beija-mão e a assistirem a peça no teatro da corte por altura do aniversário régio. Ribeiro, I, 294.
 
Demonstrando a importância social do corpo docente do Colégio Real dos Nobres, indica José Silvestre Ribeiro  terem sido os professores convidados por D. José ao beija-mão e a assistirem a peça no teatro da corte por altura do aniversário régio<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 1, 294.</ref>.


==Curricula== <!--Apagar caso a instituição não seja de ensino-->
==Curricula== <!--Apagar caso a instituição não seja de ensino-->
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7.º - Física.
7.º - Física.


8.º - Equitação, Esgrima e Dança. Ribeiro, I, 284.
8.º - Equitação, Esgrima e Dança<ref>Ribeiro, ''História,'' Vol. 1, 284.</ref>. Ribeiro, I, 284.




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<references />
<references />
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
''Gazeta de Lisboa'', no. 74 (Março 1827): 564.


==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Ana Cristina Araújo, "A Real Mesa Censória e o Colégio Real dos Nobres da Corte: revisão e censura de um projeto civil, literário e educativo". ''Revista de História da Sociedade e da Cultura'', Vol. 20 (2020), 397-418.
Ana Cristina Araújo, "A Real Mesa Censória e o Colégio Real dos Nobres da Corte: revisão e censura de um projeto civil, literário e educativo". ''Revista de História da Sociedade e da Cultura'', Vol. 20 (2020), 397-418.


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 1. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 282-294.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 1. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 282-294.


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 97-101.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 97-101.


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 3. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1873, pp. 126-133.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 3. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1873, pp. 126-133.


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 242-244.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 242-244.


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 25-26, 320-330.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 25-26, 320-330.


==Ligações Internas==
==Ligações Internas==

Revisão das 14h24min de 5 de agosto de 2022


Colégio Real dos Nobres
(valor desconhecido)
Outras denominações Colégio dos Nobres, Real Colégio dos Nobres
Tipo de Instituição Ensino civil
Data de fundação 7 março 1761
Data de extinção 4 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Colégio Real dos Nobres, Lisboa,-
Início: 07 de março de 1761
Fim: 04 de janeiro de 1837
Antecessora valor desconhecido

Sucessora valor desconhecido


História

O Colégio Real dos Nobres foi criado por Carta de Lei de 7 de Março de 1761, por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, atenta a necessidade de dotar a elite nobiliárquica portuguesa da educação e instrução modernas uma vez entendida a dependência que dela fazia "o bem espiritual e a felicidade temporal dos Estados"[1]. Sob influência dos ideais iluministas e do despotismo esclarecido da época, a criação do Colégio traduzia a importância que o "desempenho individual" dos membros da nobreza, a par do seu privilégio de nascimento, representava para o poder régio e a conservação do regime monárquico, fim para o qual se tornava necessário dotar as elites políticas e militares de competências e conhecimentos práticos, bem como de uma "disciplina mais afável e polida de sociabilidade"[2].

De forma sucinta, José Silvestre Ribeiro divide a história do Colégio em duas fases distintas: entre 1761 a 1772, o Colégio apresenta-se como liceu e academia "destinada a proporcionar conhecimentos especiais de navegação, fortificação, e arquitectura civil"; e, entre 1772 até 1837, apresenta-se enquanto liceu "de proporções muito mais modestas", ainda que mantendo a sua natureza privilegiada enquanto espaço "especial e privativo de uma classe de alunos, por assim dizer, privilegiada"[3].

Instalado no sítio da Cotovia, antigo edifício do Noviciado da Companhia de Jesus, a abertura do primeiro ano lectivo decorreu em 19 de Março de 1766, assistida pela Família Real, a Corte, ministros e secretários de Estado e o Cardeal Patriarca, D. Francisco de Saldanha[4]. Para a matrícula no Colégio Real dos Nobres era requerido o foro de moço fidalgo, factor preferencial em concurso, as faculdades de ler e escrever, e o pagamento adiantado de pensão anual no valor de 120 mil réis, sendo admitidos alunos com idades compreendidas entre os sete e treze anos[5]. Ainda que os Estatutos indicassem o número máximo de 100 colegiais, apenas 24 assistiriam à sessão inaugural do primeiro ano letivo. De igual forma, o número de matrículas nos primeiros anos de funcionamento do Colégio saldou-se diminuto possivelmente pela resistência da nobreza portuguesa ao projeto educativo devida à execução da família dos Távoras em 1759. Araújo, 403. Entre 1766 e 1772 ingressam os primogénitos dos marqueses de Angeja, Alorna, Alegrete, Valença e Lavradio, secundogénitos do conde de Avintes e Oeiras, e descendentes do visconde de Barbacena e do conde da Cunha[6].

A direcção literária, científica e disciplinar do Colégio Real dos Nobres era constituída pelos lugares de reitor e vice-reitor com a incumbência restrita de dar cumprimento aos Estatutos, e do lugar de prefeito dos estudos encarregue do exame e revisão das composições dos colegiais, entre outras. Acrescia uma Junta encarregue da direcção económica do Colégio[7].

Os Estatutos foram reformulados em 1767 e a partir de 1771, a Real Mesa Censória passa a superintender a administração e direção dos estudos, acumulando com a inspecção de que já estava incumbida[8]. O estado de "decaimento do Colégio" motivava em 1772 a publicação de dois alvarás providenciando à reformulação dos órgãos de gestão interna e à instituição de novas medidas disciplinares por forma a "restaurar o bem ordenado regime do estabelecimento" e a "combater a relaxação, em que tinha caído a administração literária, económica e policial do Colégio"[9]. Ainda em 1772 os estudos matemáticos foram abolidos no Real Colégio após a reforma da Universidade de Coimbra que tornavam aqueles estudos seu exclusivo[10]. Em 1779, o edifício do Colégio passava a albergar os estudos da Academia de Marinha de Lisboa os quais podiam ser assistidos pelos colegiais[11]. Por decreto de 16 de Junho de 1792 as aulas antes exclusivas aos colegiais puderam ser frequentadas por alunos externos, razão pela qual em Setembro do mesmo ano se faz deslocar as aulas da Academia de Marinha de Lisboa[12].

Em consequência das incursões militares francesas e da Revolução Liberal de 1820 a viabilidade do Colégio Real dos Nobres instituição de privilégio por excelência foi criticamente ponderada. Disso dá conta José Silvestre Ribeiro transcrevendo excertos de um debate nas Cortes, decorrido em 1823, sobre a dotação orçamental do corpo docente da instituição. Atente-se nas palavras exemplificativas de Borges Carneiro: "«Isto de colégio dos nobres é também direito feudal, porque para alguém entrar nele, é necessário ter foro de fidalgo. Há aqui um monopólio de certas ciências só para tais fidalgos. (...) Logo, esses tais nobres, se querem estudá-las, porque não hão de ir onde vão os mais? (...) Porém o mais notável é pagar-se pelo Subsídio Literário estas escolas privativas do feudalismo (...)". O entendimento das Cortes saldou-se negativo para a continuidade do Colégio Real dos Nobres, uma vez considerado antagónico à Constituição, tendo sido criada uma comissão para propor a reforma do estabelecimento.[13] Em 1827, a Câmara dos Deputados responderia favoravelmente à eliminação da verba do Subsídio Literário para sustento do Colégio Real dos Nobres, definido que a despesa com o corpo docente passasse a ser sustentada apenas pelas rendas do Colégio[14]. Por portaria datada de 1834 estabelecia-se que os ordenados dos professores do Colégio fossem suportados pelas rendas da instituição[15]. De igual forma, aliviando o erário público do custeamento dos estudos do Colégio a pensão paga pelos colegiais era aumentada de 120 mil reis para 150 mil reis para suprir a despesa com os mesmos[16]. Referência do incómodo que o Colégio Real passou a representar no sistema monárquico constitucional, em 1833, foram demitidos empregados afetos ao Colégio "por desafectos à causa da liberdade"[17].

Em 1836, foi nomeada uma comissão encarregada de propor um plano de reformas do Colégio Real dos Nobres, nas duas dimensões científicas e económicas, constituída por José Alexandre de Campos, José Portelli e José Liberato Freire de Carvalho[18]. No entanto, por decreto de 4 de Janeiro de 1837 a instituição foi extinta, decisão fundamentada pela sua incompatibilidade com "a constituição política da monarquia" dado ser "uma escola privilegiada" e, por consequente, abjeta à abolição dos privilégios nobiliárquicos decorrente da implantação do regime liberal. Como sintetizou Silvestre Ribeiro: "Tendo tido a sua razão de ser nas ideias e circunstâncias da época da sua fundação, devia necessariamente desaparecer diante dos princípios de igualdade que a constituição política fez vigorar."[19] O decreto providenciava igualmente à transferência dos colegiais para o Colégio Militar, sendo mais tarde decidido, por outro diploma, a instalação da Escola Politécnica de Lisboa e da Escola do Exército no edifício que havia albergado o Colégio Real dos Nobre, afetando as verbas e demais inventários àquela primeira instituição[20].

Outras informações

Reitores:

José do Quental Lobo.

Caetano Pecci.

José Isidoro Olivieri.

José Dias Pereira.

Ricardo Raimundo Nogueira (1802)[21].


Vice-reitor:

João Egas de Bulhões Sousa[22].


Estabelecimentos auxiliares anexos: livraria privativa[23]; gabinete matemático; gabinete de física experimental; escola de picaria.

Professores

No primeiro ano letivo "todos os professores que entraram, eram italianos, excepto o de retórica (português); os de grego e latim eram irlandeses"[24].

Professor de primeiras letras: Leonardo José Pimenta; Manuel José Braga[25].

Professor de Retórica: Pedro José da Fonseca; Francisco Xavier de Oliveira (substituto)[26].

Professor de História: José Manuel de Abreu[27].

Professor de Ciências Matemáticas: Miguel Franzini[28].

Professor de Física Experimental: Abade Tallier[29]; Giovanni António dalla Bella[30].

Professor de História Natural e Química: Domenico Vandelli[31].

Professor de Desenho: Joaquim Carneiro da Silva[32].

Professor de Esgrima (lugar criado em 1789)[33].

Professor da Arte de Cavalaria (lugar criado em 1789)[34].

Professor de Língua Alemã: João Frederico Wittnich[35].

Encarregado da Escola de Picaria: António Severino Alves[36].

Professor da Aula de Música Vocal e Instrumental: Francisco Gazul[37].


Demonstrando a importância social do corpo docente do Colégio Real dos Nobres, indica José Silvestre Ribeiro terem sido os professores convidados por D. José ao beija-mão e a assistirem a peça no teatro da corte por altura do aniversário régio[38].

Curricula

Disciplinas constantes no primeiro plano de estudos do Colégio Real dos Nobres:

1.º - Línguas Latina e Grega; Retórica; Poética; Lógica e História.

2.º - Línguas Francesa, Italiana e Inglesa.

3.º - Aritmética; Geometria; Trigonometria; os teoremas de Archimedes; os primeiros seis livros de Euclides; o undécimo e duodécimo dos sólidos para a geometria elementar; Álgebra e a sua aplicação à geometria; análise dos infinitos; Cálculo integral; Óptica; Dióptrica; Catóptrica; Princípios de astronomia; Geografia completa, e a Náutica.

4.º - Arquitectura militar.

5.º - Arquitectura civil.

6.º - Desenho.

7.º - Física.

8.º - Equitação, Esgrima e Dança[39]. Ribeiro, I, 284.


Disciplinas criadas posteriormente:

Aula de Língua Alemã criada por portaria de 20 de Fevereiro de 1835, sob proposta do Reitor Ribeiro, VI, 320.

Aula de Música Vocal e Instrumental, Ribeiro, VI, 321.

Notas

  1. Estatutos do Collegio Real dos Nobres. [s.l.]: 1777, 2, citado por Araújo, "A Real", 402.
  2. Araújo, "A Real", 398; 400.
  3. Ribeiro, História, Vol. 6, 327.
  4. Araújo, "A Real", 402.
  5. Ribeiro, História, Vol. 1, 282.
  6. Araújo, "A Real", 404.
  7. Ribeiro, História, Vol. 1, 283-284.
  8. Ribeiro, História, Vol. 1, 288.
  9. Ribeiro, História, Vol. 1, 289-292.
  10. Idem, 292.
  11. Ribeiro, História, Vol. 2, 97.
  12. Ribeiro, História, Vol. 2, 101.
  13. Ribeiro, História, Vol. 3, 130-132.
  14. Gazeta de Lisboa, no. 74 (Março 1827): 564.
  15. Ribeiro, História, Vol. 6, 25.
  16. Idem, Ibidem.
  17. Idem, Ibidem.
  18. Ribeiro, História, Vol. 6, 321.
  19. Idem, 327.
  20. Idem, 322-323.
  21. Ribeiro, História, Vol. 3, 126.
  22. Araújo, "A Real", 402.
  23. Sobre a constituição e composição da livraria privativa vide, Araújo, "A Real", 405-412.
  24. Ribeiro, História, Vol. 1, 287.
  25. Ribeiro, História, Vol. 2, 100.
  26. Idem, Ibidem.
  27. Ribeiro, História, Vol. 3, 129.
  28. Ribeiro, História, Vol. 6, 329.
  29. Idem, Ibidem.
  30. Araújo, "A Real", 415.
  31. Ribeiro, História, Vol. 6, 329.
  32. Ribeiro, História, Vol. 2, 99.
  33. Idem, Ibidem.
  34. Idem, Ibidem.
  35. Ribeiro, História, Vol. 6, 320.
  36. Idem, 321.
  37. Idem, Ibidem.
  38. Ribeiro, História, Vol. 1, 294.
  39. Ribeiro, História, Vol. 1, 284.

Fontes

Gazeta de Lisboa, no. 74 (Março 1827): 564.

Bibliografia

Ana Cristina Araújo, "A Real Mesa Censória e o Colégio Real dos Nobres da Corte: revisão e censura de um projeto civil, literário e educativo". Revista de História da Sociedade e da Cultura, Vol. 20 (2020), 397-418.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 1. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 282-294.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 97-101.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 3. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1873, pp. 126-133.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 242-244.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 25-26, 320-330.

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Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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