Calabouço: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
m (Substituição de texto - "==Referências bibliográficas== " por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />")
m (Substituição de texto - "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />" por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />")
 
Linha 1: Linha 1:
Prisão subterrânea e escura, em que se metem homens facinorosos e presos por delitos capitais. Querem que se derive do Hebraico ''Cala'', Proibir, porque se lhes proíbe todo o género de comunicação, ou de ''Calar'' e de boca, porque em alguns carceres deitam a estes tais por um buraco, ou boca estreita, e Calar é botar de alto a baixo, como em Frase Nautica, ''Calar'' as velas. ''Locus in carcere angustus, ac tenebrosus. Interior in carcere, arctiorque custodia''. Se estas prisão for muito debaixo da terra, poder-se-á chamar com o Poeta Prudencio, ''Barathrum, i. Neut''. O que os Romanos chamavam Arca, e Robur, não me parece muito semelhante ao que chamamos Calabouço. Vid. ''Turnebum Advers. Lib.23.cap.21''. Metem-no com Epitácio no mesmo ''Calabouço''. Agiol. Lusit. Tom.3 pag.375<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo II: C), 43.</ref>.  
Prisão subterrânea e escura, em que se metem homens facinorosos e presos por delitos capitais. Querem que se derive do Hebraico ''Cala'', Proibir, porque se lhes proíbe todo o género de comunicação, ou de ''Calar'' e de boca, porque em alguns carceres deitam a estes tais por um buraco, ou boca estreita, e Calar é botar de alto a baixo, como em Frase Nautica, ''Calar'' as velas. ''Locus in carcere angustus, ac tenebrosus. Interior in carcere, arctiorque custodia''. Se estas prisão for muito debaixo da terra, poder-se-á chamar com o Poeta Prudencio, ''Barathrum, i. Neut''. O que os Romanos chamavam Arca, e Robur, não me parece muito semelhante ao que chamamos Calabouço. Vid. ''Turnebum Advers. Lib.23.cap.21''. Metem-no com Epitácio no mesmo ''Calabouço''. Agiol. Lusit. Tom.3 pag.375<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo II: C), 43.</ref>.  
   
   
==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />
==Notas==  
<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />
<references />  
<references />  
==Bibliografia e Fontes==  
==Bibliografia e Fontes==  

Edição atual desde as 16h23min de 15 de agosto de 2022

Prisão subterrânea e escura, em que se metem homens facinorosos e presos por delitos capitais. Querem que se derive do Hebraico Cala, Proibir, porque se lhes proíbe todo o género de comunicação, ou de Calar e de boca, porque em alguns carceres deitam a estes tais por um buraco, ou boca estreita, e Calar é botar de alto a baixo, como em Frase Nautica, Calar as velas. Locus in carcere angustus, ac tenebrosus. Interior in carcere, arctiorque custodia. Se estas prisão for muito debaixo da terra, poder-se-á chamar com o Poeta Prudencio, Barathrum, i. Neut. O que os Romanos chamavam Arca, e Robur, não me parece muito semelhante ao que chamamos Calabouço. Vid. Turnebum Advers. Lib.23.cap.21. Metem-no com Epitácio no mesmo Calabouço. Agiol. Lusit. Tom.3 pag.375[1].  

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo II: C), 43.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo II: B-C. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712.