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O ferro agudo com que o cavaleiro pica o cavalo. Espora mourisca que se usa na cavalaria da gineta. tem calçadura grande, copete, cossoiro, hásteas, encorreadura, etc. Calçadura é o vão que há enre uma hástea e outra. Grade se entende as que há no fim das hásteas por onde se passa a soleira. Copete é o passador por onde passam os talões. Cossoiro vem a ser a roda que está na pua. Encorreadura é o que outros chamam armado. ''Vid.'' [[Armado]]. Nesta cavalaria da gineta mourisca de quatro modes se fere; um de marteleta, que é obrarde diante atrás, forcejando as duas direitas com as calçaduras e  encostando os altos dos copetos nos calcanhares. O segundo modo é ferir de repelão, que é abaixar os talões e puxar pelas puas para cima, acompanhando o ventre do cavalo. O terceiro e quarto modo é ferir de meio rodeio e rodeio inteiro que se diferençam em voltar mais ou menos as pernas e pés e em derrubar mais ou menos os talões. (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 288.</ref>.
O ferro agudo com que o cavaleiro pica o cavalo. Espora mourisca que se usa na cavalaria da gineta. tem calçadura grande, copete, cossoiro, hásteas, encorreadura, etc. Calçadura é o vão que há enre uma hástea e outra. Grade se entende as que há no fim das hásteas por onde se passa a soleira. Copete é o passador por onde passam os talões. Cossoiro vem a ser a roda que está na pua. Encorreadura é o que outros chamam armado. ''Vid.'' [[Armado]]. Nesta cavalaria da gineta mourisca de quatro modes se fere; um de marteleta, que é obrarde diante atrás, forcejando as duas direitas com as calçaduras e  encostando os altos dos copetos nos calcanhares. O segundo modo é ferir de repelão, que é abaixar os talões e puxar pelas puas para cima, acompanhando o ventre do cavalo. O terceiro e quarto modo é ferir de meio rodeio e rodeio inteiro que se diferençam em voltar mais ou menos as pernas e pés e em derrubar mais ou menos os talões. (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 288.</ref>.


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==Bibliografia e Fontes==
==Bibliografia e Fontes==

Edição atual desde as 22h25min de 15 de agosto de 2022

O ferro agudo com que o cavaleiro pica o cavalo. Espora mourisca que se usa na cavalaria da gineta. tem calçadura grande, copete, cossoiro, hásteas, encorreadura, etc. Calçadura é o vão que há enre uma hástea e outra. Grade se entende as que há no fim das hásteas por onde se passa a soleira. Copete é o passador por onde passam os talões. Cossoiro vem a ser a roda que está na pua. Encorreadura é o que outros chamam armado. Vid. Armado. Nesta cavalaria da gineta mourisca de quatro modes se fere; um de marteleta, que é obrarde diante atrás, forcejando as duas direitas com as calçaduras e encostando os altos dos copetos nos calcanhares. O segundo modo é ferir de repelão, que é abaixar os talões e puxar pelas puas para cima, acompanhando o ventre do cavalo. O terceiro e quarto modo é ferir de meio rodeio e rodeio inteiro que se diferençam em voltar mais ou menos as pernas e pés e em derrubar mais ou menos os talões. (...)[1].

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo III: E), 288.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo III: Letra D-EYC. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.