Chapins: diferenças entre revisões

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==Definição==
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O chapim era um calçado de quatro ou cinco solas usado pelas mulheres para parecerem mais altas. Em Portugal os chapins eram quase sempre feitos em cortiça ; antigo sapato de sola alta para mulheres ; sapatinho elegante. (Cf. Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho).
O chapim era um calçado de quatro ou cinco solas usado pelas mulheres para parecerem mais altas. Em Portugal os chapins eram quase sempre feitos em cortiça ; antigo sapato de sola alta para mulheres ; sapatinho elegante. (Cf. Glossário Portas Adentro).


Extremamente caro e elegante, reservado às damas da nobreza. Reminiscência dos coturnos antigos, os chapins são uma espécie de chinelas-andas de cortiça que aumentavam a altura das mulheres, pois as solas podiam ter até 50 cm. .
Extremamente caro e elegante, reservado às damas da nobreza. Reminiscência dos coturnos antigos, os chapins são uma espécie de chinelas-andas de cortiça que aumentavam a altura das mulheres, pois as solas podiam ter até 50 cm. .


Calçado luxuoso, geralmente reservado à nobreza, que se carateriza pelas solas em plataforma exageradamente altas<ref>Fialho, “O traje de corte feminino em Portugal da época de D. Manuel I a D. Pedro II”, 151.</ref>.
Calçado luxuoso, geralmente reservado à nobreza, que se carateriza pelas solas em plataforma exageradamente altas<ref>Fialho, “O traje de corte feminino em Portugal da época de D. Manuel I a D. Pedro II”, 151.</ref>.




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Revisão das 16h57min de 30 de agosto de 2022

Definição

O chapim era um calçado de quatro ou cinco solas usado pelas mulheres para parecerem mais altas. Em Portugal os chapins eram quase sempre feitos em cortiça ; antigo sapato de sola alta para mulheres ; sapatinho elegante. (Cf. Glossário Portas Adentro).

Extremamente caro e elegante, reservado às damas da nobreza. Reminiscência dos coturnos antigos, os chapins são uma espécie de chinelas-andas de cortiça que aumentavam a altura das mulheres, pois as solas podiam ter até 50 cm. .

Calçado luxuoso, geralmente reservado à nobreza, que se carateriza pelas solas em plataforma exageradamente altas[1].


- Outra(s) grafia(s): chapîm.

Referências documentais

Outras informações

A origem da palavra é onomatopaica, de "chap", ruído que faziam os passos das senhoras que os calçavam. De acordo com Corominas, a origem dos chapins seria espanhola, ao contrário de certos autores que dizem ser italiana e, mais precisamente, de Veneza. No entanto, o fabrico de chapins era especificamente valenciano[2].

Notas

  1. Fialho, “O traje de corte feminino em Portugal da época de D. Manuel I a D. Pedro II”, 151.
  2. Palla, Do essencial e do Supérfluo, 75 - 76.

Fontes

Bibliografia

Bluteau, Rafael. Vocabulário Português e Latino… 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.

Fialho, Maria João. “O traje de corte feminino em Portugal da época de D. Manuel I a D. Pedro II”. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 2011.

Lexicoteca: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Círculo de Leitores, 1985.

Moraes, António de. Dicionário da Língua Portuguesa, 2.ª ed. 2 vols. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813.

Moraes, António de. Novo Dicionário Completo da Língua Portuguesa, 8.ª ed. Vol. 2. Lisboa: Confluência, 1994.

Palla, Maria José. Do essencial e do Supérfluo. Estudo lexical do traje e adornos em Gil Vicente. Lisboa: Editorial Estampa, 1992.

Ligações Externas

Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho

Autor(es) do artigo

  • Andreia Fontenete Louro (bolseira de iniciação à investigação)

Projeto DRESS, 2019;

  • Inês Amaral Canhão (bolseira de iniciação à investigação)

Projeto Verão com Ciência, 2022;

Financiamento

VESTE _ Vestir a corte: traje, género e identidade(s), Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito da Norma Transitória - DL 57/2016/CP1453/CT0069.

DRESS _ Desenhar a moda das fontes quinhentistas, Fundação Calouste Gulbenkian, Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2018, Ref.: 227751.

Verão com Ciência FCT, 2022.

DOI

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