Diadema
Deriva-se do grego Diadeein que significa cingir. Era uma fita ou faixa branca que antigamente cingia a cabeça dos reis, como insígnia da sua dignidade. Também havia diademas bordados de ouro e formados de pérolas. Diadema, tis. neut. Fascia candida, ae. Fem. Na vida de Júlio César, cap. 79, diz Suetónio. Nam cum sacrificio latinarum, revertente eo, inter modicas, ac novas populi acclamationes, quidam e turba statuae eius coronam lauream candida fascia praeligatam impossuisset, etc. Na interpretação deste lugar vejam-se Beroaldo e Causobono, que querem que Fascia candida e diadema sejam o mesmo.
Aquele que traz diadema. Diadematus, a, um. Plin.
Pôr o diadema na cabeça de alguém. Diadema alicui imponere. Cic. insigni regio aliquem evincere. Tacit. De lhe pisar, Moisés a Diadema. mon. Lusit. Tom. I, fol. 38, col. 3. A Diadema era a insígnia real e era branca. Vasconc. Arte militar, fol. 171, vers.[1].
Referências bibliográficas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo III: D), 204.
Bibliografia e Fontes
- Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo IV: Letra D-EYC. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.