Mealha
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Consta do cap. 56 da Crónica del-rei D. Fernando em que se fala de muitas moedas, que dos dinheiros da ínfima sorte se fizeram as mealhas, de maneira que quem queria fazer moeda mais pequena que os ditos dinheiros ínfimos, partia um deles pela metade com uma tesoura ou com qualquer outro instrumento, e a metade deste dinheiro chamavam mealha ou Pogeja e compravam com ela alguma coisa miúda. E assim mealha não era moeda cunhada por si, mas era a metade do dito dinheiro, e contudo a ordenação velha fala nela, dizendo que valia meio seitil, o que se conforme conforma com o que vou dizendo, porque se um dinheiro ínfimo valia um seitil, bem se infere que a mealha, que era metade do dinheiro, teria a metade de um seitil (...)[1].
Referências bibliográficas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo V: M), 376-377.
Bibliografia e Fontes
- Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo V: Letra K-NYS. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716.