Glasto

Fonte: eViterbo
Revisão em 14h37min de 16 de agosto de 2022 por Alice (discussão | contribs) (Substituição de texto - "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />" por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />")
(dif) ← Revisão anterior | Revisão atual (dif) | Revisão seguinte → (dif)
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa

É um género de tinta da Índia, que se faz da erva do mesmo nome à qual chamamos anil. Semeada, esta erva não dura mais do que três anos e se colhe no mês de Setembro ou no princípio de Outubro, quando já cessam as chuvas. No primeiro ano é a planta ainda tenra e o glasto, que dela se faz fica imperfeito, de cor ruiva e pesada, de modo que lançado na água, se vai logo ao fundo e se chama mousi; no segundo ano é perfeitíssimo, leve e de cor roxa, e lançado na água anda nadando sobre ela e tem por nome cierce. No terceiro ano torna a declinar de sua perfeição e bondade, sendo pesado e de cor negra, mais vil e baixo, que todos e lhe costumam chamar cattelde. Manuel dos Anjos, Histor. Universal, livro 2, cap. 19, pág. 355. Vid. Anil[1].

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo IV: G), 80.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo IV: Letra F-J. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.