Aarão Reis: diferenças entre revisões

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=== Dados biográficos ===
=== Dados biográficos ===
Aarão Leal de Carvalho Reis nasceu em Belém, capital da província do Pará, a 6 de maio de 1853. Era filho de Fabio Alexandrino de Carvalho Reis e Anna Leal de Carvalho Reis.
Aarão Leal de Carvalho Reis nasceu em Belém, capital da então Província do Pará, a 6 de maio de 1853. Era filho de Fabio Alexandrino de Carvalho Reis e Anna Leal de Carvalho Reis.
Concluiu o curso de engenheiro geógrafo em 1872, o de engenheiro civil em 1874. Recebeu o grau de bacharel em ciências físicas e matemáticas<ref>Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. <i>Diccionnario Bibliographico Brazileiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em [https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Aar%C3%A3o_Leal_de_Carvalho_Reis Wikisource]</ref>.
 
Concluiu o curso de engenheiro geógrafo em 1872, o de engenheiro civil em 1874. Recebeu o grau de bacharel em ciências físicas e matemáticas<ref name=":0">Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. <i>Diccionnario Bibliographico Brazileiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em [https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Aar%C3%A3o_Leal_de_Carvalho_Reis Wikisource]</ref>.


===Carreira===
===Carreira===
Exerceu como lente de matemáticas elementares em diversos colégios.
Exerceu como lente de matemáticas elementares em diversos colégios.


Em 1873, entrou como praticante para a direcção das obras publicas da alfândega. Em 1875, foi nomeado para fiscalizar as obras do novo matadouro da corte, onde sustentou uma luta incessante com os empreiteiros que procuravam combater as clausulas firmadas com o governo, comissão que exerceu até ser rescindido o contrato, em novembro de 1878. Em 1879 fez parte da comissão, que, sob a presidência do conselheiro Christiano Ottoni, deu parecer sobre a rescisão do contrato e avaliou as obras feitas e por fazer no novo matadouro, dirigindo o serviço das obras feitas. Posteriormemte, como engenheiro gerente, incorporou a companhia ferro-carril de Cachamby, que conseguiu montar em oito meses, construindo os primeiros dois quilómetros de via férrea, regulamentando e iniciando o trafego.
Em 1873, entrou como praticante para a Direcção das Obras Publicas da Alfândega.
 
Entre 1875 e novembro de 1878, fiscalizou as obras do novo Matadouro da Corte, acabando por rescindir o contrato após divergências com os empreiteiros que procuravam combater as clausulas firmadas com o governo. Em 1879, fez parte da comissão presidida pelo conselheiro Christiano Ottoni que avaliou as obras feitas e por fazer no novo matadouro, e dirigiu o serviço das obras feitas.
 
Posteriormente, como engenheiro gerente, incorporou a companhia ferro-carril de Cachamby, construindo os primeiros dois quilómetros de via férrea.


Em 1880, concorreu às vagas da segunda secção do curso de engenharia civil da Escola Politécnica, passando a lecionar nessa mesma escola como substituto da aula preparatória do curso de artes e manufacturas<ref>Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. <i>Diccionnario Bibliographico Brazileiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em [https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Aar%C3%A3o_Leal_de_Carvalho_Reis Wikisource]</ref>.
Em 1880, concorreu às vagas da segunda secção do curso de engenharia civil da Escola Politécnica, passando a lecionar nessa mesma escola como substituto da aula preparatória do curso de artes e manufacturas<ref name=":0" />.


===Outras informações===
===Outras informações===
Fundou, com José de Nápoles Teles de Meneses, a Sociedade União Beneficente Académica da Escola Central, tendo sido seu presidente. Foi sócio de outras sociedades e colaborou com diversos periódicos literários<ref>Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. <i>Diccionnario Bibliographico Brazileiro</i>. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em [https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Aar%C3%A3o_Leal_de_Carvalho_Reis Wikisource]</ref>.
Fundou, com José de Nápoles Teles de Meneses, a Sociedade União Beneficente Académica da Escola Central.
 
Colaborou com diversos periódicos literários<ref name=":0" />.


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
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==Financiamento==
==Financiamento==
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
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Aarão Reis
Nome completo Aarão Leal de Carvalho Reis
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Fábio Alexandrino de Carvalho Reis
Mãe Anna Leal de Carvalho Reis
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 6 maio 1853
Belém, Pará, Brasil
Morte 11 abril 1936
Rio de Janeiro, Brasil
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

Aarão Leal de Carvalho Reis nasceu em Belém, capital da então Província do Pará, a 6 de maio de 1853. Era filho de Fabio Alexandrino de Carvalho Reis e Anna Leal de Carvalho Reis.

Concluiu o curso de engenheiro geógrafo em 1872, o de engenheiro civil em 1874. Recebeu o grau de bacharel em ciências físicas e matemáticas[1].

Carreira

Exerceu como lente de matemáticas elementares em diversos colégios.

Em 1873, entrou como praticante para a Direcção das Obras Publicas da Alfândega.

Entre 1875 e novembro de 1878, fiscalizou as obras do novo Matadouro da Corte, acabando por rescindir o contrato após divergências com os empreiteiros que procuravam combater as clausulas firmadas com o governo. Em 1879, fez parte da comissão presidida pelo conselheiro Christiano Ottoni que avaliou as obras feitas e por fazer no novo matadouro, e dirigiu o serviço das obras feitas.

Posteriormente, como engenheiro gerente, incorporou a companhia ferro-carril de Cachamby, construindo os primeiros dois quilómetros de via férrea.

Em 1880, concorreu às vagas da segunda secção do curso de engenharia civil da Escola Politécnica, passando a lecionar nessa mesma escola como substituto da aula preparatória do curso de artes e manufacturas[1].

Outras informações

Fundou, com José de Nápoles Teles de Meneses, a Sociedade União Beneficente Académica da Escola Central.

Colaborou com diversos periódicos literários[1].

Obras

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. Diccionnario Bibliographico Brazileiro. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em Wikisource

Fontes

Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx)

Bibliografia

Blake, Augusto Victorio Alves Sacramento. Diccionnario Bibliographico Brazileiro. Vol. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Disponível em Wikisource

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Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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