António Carlos Andreis: diferenças entre revisões
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Começa a carreira como aprendiz de arquitectura nos Paços da Ribeira tendo-se notabilizado pela qualidade do seu desenho. Foi ajudante de Eugénio dos Santos e de Carlos Mardel na reconstrução de Lisboa. Segundo Cirilo Volkmar Machado um Carlos Andrea foi mandado em 1762 para Almeida durante as campanhas da guerra com a Espanha e nessa ocasião terá desobedecido as ordens régias. Foi preso e mandado para o Limoeiro de onde saiu em 1765 para servir nas ilhas de Cabo Verde. Integra-se nesse ano na expedição que sai de Lisboa para Bissau para a construção da fortaleza de S. José de Bissau comandada pelo sargento-mór Manuel Germano da Mata, com quem Andreas virá a se desentender também. Em 1766, é então degredado para a Ilha de Santiago de Cabo Verde. Permanecerá ali segundo o seu próprio relato por mais de 12 anos. Durante este período vai dirigir algumas obras de fortificação, levantar e desenhar várias plantas e mapas tanto das fortificações quanto das próprias ilhas e das povoações. | |||
Aprendiz de Arquitectura do Paço da Ribeira (lugar que vaga por morte de [[Pedro Ramalho]]) a partir de 1750 e capitão de infantaria e engenheiro. | Aprendiz de Arquitectura do Paço da Ribeira (lugar que vaga por morte de [[Pedro Ramalho]]) a partir de 1750 e capitão de infantaria e engenheiro. | ||
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*[http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=526&muda_idioma=PT Forte de São Lourenço da Ribeira Grande In Fortalezas.org] | *[http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=526&muda_idioma=PT Forte de São Lourenço da Ribeira Grande In Fortalezas.org] | ||
Cat. Cart. AHU Cabo Verde: "[engenheiro António Carlos Andrea] / ca. 1769 / ca. 1778"; https://www.hpip.org/pt/heritage/details/1707 | |||
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Revisão das 19h15min de 20 de setembro de 2019
António Carlos Andreis | |
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Nome completo | António Carlos Andreis |
Outras Grafias | António Carlos Andrea |
Biografia
Dados biográficos
Casado.
Carreira
Começa a carreira como aprendiz de arquitectura nos Paços da Ribeira tendo-se notabilizado pela qualidade do seu desenho. Foi ajudante de Eugénio dos Santos e de Carlos Mardel na reconstrução de Lisboa. Segundo Cirilo Volkmar Machado um Carlos Andrea foi mandado em 1762 para Almeida durante as campanhas da guerra com a Espanha e nessa ocasião terá desobedecido as ordens régias. Foi preso e mandado para o Limoeiro de onde saiu em 1765 para servir nas ilhas de Cabo Verde. Integra-se nesse ano na expedição que sai de Lisboa para Bissau para a construção da fortaleza de S. José de Bissau comandada pelo sargento-mór Manuel Germano da Mata, com quem Andreas virá a se desentender também. Em 1766, é então degredado para a Ilha de Santiago de Cabo Verde. Permanecerá ali segundo o seu próprio relato por mais de 12 anos. Durante este período vai dirigir algumas obras de fortificação, levantar e desenhar várias plantas e mapas tanto das fortificações quanto das próprias ilhas e das povoações.
Aprendiz de Arquitectura do Paço da Ribeira (lugar que vaga por morte de Pedro Ramalho) a partir de 1750 e capitão de infantaria e engenheiro.
Em 1762 é preso em Almeida, Portugal. Três anos depois é enviado numa expedição de seis anos para a construção da forte de S. José na Guiné Bissau, seguindo no ano seguinte (1766) para o degredo em Cabo Verde. Porém, antes de partir é preso novamente, desta feita na prisão do Limoeiro, ainda em 1765[1].
Outras informações
Obras
- Planta da Cidade da Ribeira Grande da Ilha de Santiago de Cabo Verde : em cuja planta seve expressadas vocaçoens dos templos, nomes dos bairros, e ruas, como tambem o destino dos principaes edeficios, e a quem pertencião, tudo porem no estado em que se achava em 1778. A mais explicação que compreende as cazas mais ou menos arruinadas e numero dos habitantes seve abaixo em forma de mappa.
- Planta da Cidade da Ribeira-Grande da Ilha de Santiago de Cabo.
- Planta da Cidade da Ribeira-Grande da Ilha de Santiago de Cabo-Verde : em cuja planta se ve expressadas as vocaçoens dos templos, nomes dos bairros e ruas, como também o destino dos principaes edeficios e a quem pertencião, tudo porem no estado em que se achava em 1778. A mais explicação que compreende as cazas mais ou menos arruinadas e numero dos habitantes se ve abaixo em forma de mappa.
Referências bibliográficas
Fontes
Bibliografia
- Soares, Maria João. "Um projecto de (re)conhecimento do território em Cabo Verde: o relatório do engenherio António Carlos Andréis de 1780" In Actas do Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: Percursos do Saber e da Ciência. Lisboa: IICT/ISCSP-UTL, 2012.
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
Ligações Externas
Cat. Cart. AHU Cabo Verde: "[engenheiro António Carlos Andrea] / ca. 1769 / ca. 1778"; https://www.hpip.org/pt/heritage/details/1707
Autor(es) do artigo
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- António Carlos Andreis (última modificação: 20/09/2019). eViterbo. Visitado em 18 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Ant%C3%B3nio_Carlos_Andreis