Cristóvão de Saint-Martin: diferenças entre revisões

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=== Dados biográficos ===
=== Dados biográficos ===
Cristóvão de Saint-Martin era natural de Montpellier, filho de Lourenço de Saint-Martin e D. Ana de Goldren, neto da parte materna de João Goldren e D. Catarina Goldren, naturais da mesma cidade<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 5</ref>. <!--ANTT, Habilitações da Ordem de S. Tiago, letra C, m. 1, nº 2-->
Cristóvão de Saint-Martin era natural de Montpellier, filho de Lourenço de Saint-Martin e D. Ana de Goldren, neto da parte materna de João Goldren e D. Catarina Goldren, naturais da mesma cidade<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 5</ref>. <!--Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Habilitações da Ordem de S. Tiago, letra C, m. 1, nº 2-->


===Carreira===
===Carreira===
A 5 de abril de 1740, foi nomeado capitão de artilharia com exercício de engenheiro por D. João V. Segundo a carta patente, assumira o posto de tenente de artilharia nas tropas do rei Católico (Filipe VI?).<!--ANTT, Conselho de Guerra, l. 79, fl. 142--> A 22 de abril de 1740, D. João V mandou que o passasse a servir, nas mesma funções, no estado da Índia, ganhando 32$000 réis por mês.<!--BNP, Arquivo do Conselho Ultramarino, l. 24, fl. 264--> Partiu com o Marquês de Louriçal, numa expedição que tinha como objectivo experimentar peças de tiro rápido inventadas por Frederico Jacob Weinholtz, oficial dinamarquês ao serviço de D. João V. Regressou a Portugal em 1752<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 4-5</ref>.
A 5 de abril de 1740, foi nomeado capitão de artilharia com exercício de engenheiro por D. João V. Segundo a carta patente, assumira o posto de tenente de artilharia nas tropas do rei Católico (Filipe VI?).<!--Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, l. 79, fl. 142--> A 22 de abril de 1740, D. João V mandou que o passasse a servir, nas mesma funções, no estado da Índia, ganhando 32$000 réis por mês.<!--BNP, Arquivo do Conselho Ultramarino, l. 24, fl. 264--> Partiu com o Marquês de Louriçal, numa expedição que tinha como objectivo experimentar peças de tiro rápido inventadas por Frederico Jacob Weinholtz, oficial dinamarquês ao serviço de D. João V. Regressou a Portugal em 1752<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 4-5</ref>.


===Outras informações===
===Outras informações===

Edição atual desde as 14h04min de 21 de junho de 2023


Cristóvão de Saint-Martin
Nome completo valor desconhecido
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Lourenço de Saint-Martin
Mãe Ana de Goldren
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
França
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

Cristóvão de Saint-Martin era natural de Montpellier, filho de Lourenço de Saint-Martin e D. Ana de Goldren, neto da parte materna de João Goldren e D. Catarina Goldren, naturais da mesma cidade[1].

Carreira

A 5 de abril de 1740, foi nomeado capitão de artilharia com exercício de engenheiro por D. João V. Segundo a carta patente, assumira o posto de tenente de artilharia nas tropas do rei Católico (Filipe VI?). A 22 de abril de 1740, D. João V mandou que o passasse a servir, nas mesma funções, no estado da Índia, ganhando 32$000 réis por mês. Partiu com o Marquês de Louriçal, numa expedição que tinha como objectivo experimentar peças de tiro rápido inventadas por Frederico Jacob Weinholtz, oficial dinamarquês ao serviço de D. João V. Regressou a Portugal em 1752[2].

Outras informações

Em 1750 abriu processo de habilitação para a ordem de Santiago, onde declarava que na Índia o Marquês de Louriçal lhe fizera mercê do hábito dessa ordem, com 120000 réis de tença[3].

Obras

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 5
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 4-5
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 5

Fontes

Bibliografia

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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