Escola de Desenho Industrial de Braga: diferenças entre revisões

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==História==<!--História geral da instituição. Este é o local para colocar toda a informação que justifica o que está na infobox e outra complementar, subdividida em períodos, se necessário-->
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A Escola de Desenho Industrial de Braga foi uma instituição de ensino técnico industrial criada por decreto de 11 de Dezembro de 1884, da autoria de António Augusto de Aguiar, Ministro do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria (M.O.P.C.I.)<ref>Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo'','' n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.</ref>. O primeiro ano letivo foi inaugurado em 21 de Novembro de 1885.
A Escola de Desenho Industrial de Braga foi uma instituição de ensino técnico industrial criada por decreto de 11 de Dezembro de 1884, aquando da tutela de António Augusto de Aguiar sobre o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria (M.O.P.C.I.)<ref>Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo'','' n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.</ref>. O primeiro ano letivo foi inaugurado em 21 de Novembro de 1885.


Por decreto de 10 de Janeiro de 1889, a Aula de Desenho Industrial de Braga era integrada na Escola Industrial, então, criada na mesma cidade, com o fim de "''ministrar o ensino teórico e prático apropriado às industrias predominantes na mesma cidade''"<ref>Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo'','' n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.</ref>. A Escola Industrial inaugurou o primeiro ano letivo em 1 de Outubro de 1890<ref>"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.</ref>.     
Por decreto de 10 de Janeiro de 1889, a Aula de Desenho Industrial de Braga era integrada na Escola Industrial, então, criada na mesma cidade, com o fim de "''ministrar o ensino teórico e prático apropriado às industrias predominantes na mesma cidade''"<ref>Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo'','' n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.</ref>. A Escola Industrial inaugurou o primeiro ano letivo em 1 de Outubro de 1890<ref>"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.</ref>.     


Em 1891, o ensino industrial e comercial foi objeto de reforma, da autoria de João Franco, Ministro do M.O.P.C.I., distinguindo-se as escolas industriais entre completas, incompletas e elementares. As primeiras localizavam-se exclusivamente em Lisboa e no Porto. A Escola Industrial de Braga classificou-se como incompleta, tendo recebido a designação de Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" (Arcebispo de Braga no séc. XVI) de Braga<ref>Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.</ref>.     
Em 1891, o ensino industrial e comercial foi objeto de reforma por João Franco, Ministro do M.O.P.C.I. A estrutura de ensino distinguia as escolas industriais entre completas, incompletas e elementares, localizando-se as primeiras, exclusivamente, em Lisboa e no Porto. A Escola Industrial de Braga classificou-se como incompleta e recebeu a designação de Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" (Arcebispo de Braga no séc. XVI) de Braga<ref>Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.</ref>.     


Durante a I República, em 1914, foram criados cursos elementares de comércio anexos às escolas industriais e desenho industrial. A reforma aplicou-se também à Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" que adoptou a designação Escola Industrial e Comercial "Bartolomeu dos Mártires" de Braga<ref>Decreto n. 615, 30 de Junho de 1914, Diário do Governo, n. 107, 30 de Junho de 1914, 441.</ref>.     
Durante a I República, em 1914, foram criados cursos elementares de comércio anexos às escolas industriais e desenho industrial. A reforma aplicou-se também à Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" que adoptou a designação Escola Industrial e Comercial "Bartolomeu dos Mártires" de Braga<ref>Decreto n. 615, 30 de Junho de 1914, Diário do Governo, n. 107, 30 de Junho de 1914, 441.</ref>.     
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<!--Nota: no caso de instituições que não sejam de ensino, a criação de novos campos tem que ser debatida previamente-->
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A oferta letiva da Escola de Desenho Industrial de Braga distribuía-se pelo grau elementar, composto das classes preparatória e complementar, e o grau industrial, em que se ministravam o primeiro e o terceiro ramos: desenho ornamental (desenho geométrico; de ornato; estudo da perspectiva e aguadas; modelação em cera ou barro) e desenho mecânico (desenho geométrico; perspectiva e aguadas; desenho à vista de máquinas; elaboração de cortes, etc.)<ref>Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo'','' n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.</ref><ref>Portaria, 6 de Maio de 1884, Diário do Governo'','' n. 103, 7 de Maio de 1884, 1161.</ref>.  
A oferta letiva da Escola de Desenho Industrial de Braga (1884) distribuía-se pelo grau elementar, composto das classes preparatória e complementar, e o grau industrial, em que se ministravam o primeiro e o terceiro ramos, mais precisamente, o desenho ornamental (desenho geométrico; de ornato; estudo da perspectiva e aguadas; modelação em cera ou barro) e o desenho mecânico (desenho geométrico; perspectiva e aguadas; desenho à vista de máquinas; elaboração de cortes, etc.)<ref>Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo'','' n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.</ref><ref>Portaria, 6 de Maio de 1884, Diário do Governo'','' n. 103, 7 de Maio de 1884, 1161.</ref>.  


O plano de estudos da Escola Industrial de Braga contemplava dois graus de ensino, elementar e industrial. Às disciplinas leccionadas na Escola Industrial de Braga, segundo decreto de 10 de Janeiro de 1889<ref name=":1">Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo'','' n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.</ref>, acresciam as discriminadas no relatório do inspector José Silva Leitão referente ao ano letivo de 1889-1890<ref name=":2">"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 80; 83-84.</ref>. No ano letivo de 1890-1891, a cadeira de desenho foi desdobrada, "''sendo contratados 3 professores estrangeiros para ensinar os três ramos ornamental, arquictónico e de máquinas''"<ref>"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.</ref>.  
O plano de estudos da Escola Industrial de Braga (1889) contemplava dois graus de ensino, elementar e industrial. Às disciplinas leccionadas, segundo decreto de 10 de Janeiro de 1889<ref name=":1">Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo'','' n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.</ref>, acresciam as discriminadas no relatório do inspector José Silva Leitão referente ao ano letivo de 1889-1890<ref name=":2">"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 80; 83-84.</ref>, abaixo mencionadas. No ano letivo de 1890-1891, a cadeira de desenho foi desdobrada, "''sendo contratados 3 professores estrangeiros para ensinar os três ramos ornamental, arquictónico e de máquinas''"<ref>"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.</ref>.  


Em 1891, a reforma do ensino industrial e comercial dividiu o ensino em três ramos, a saber, instrução geral, instrução industrial e técnica oficinal, e, em consequência, estabeleceu um novo plano de estudos para a Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires"<ref name=":3">Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.</ref>.
Em 1891, a reforma do ensino industrial e comercial dividiu o ensino em três ramos, a saber, instrução geral, instrução industrial e técnica oficinal, e, em consequência, estabeleceu um novo plano de estudos para a Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires"<ref name=":3">Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.</ref>.

Revisão das 16h41min de 8 de novembro de 2022


Escola de Desenho Industrial de Braga
(valor desconhecido)
Outras denominações Aula de desenho industrial, Escola Industrial de Braga, Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires"
Tipo de Instituição Ensino civil
Data de fundação 11 dezembro 1884
Data de extinção 30 junho 1914
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Braga, Braga, Portugal
Início: 11 de dezembro de 1884
Fim: 1890

Localização Largo das Carvalheiras, Braga,-
Início: 1890
Fim: 30 de junho de 1914
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Escola Industrial e Comercial "Bartolomeu dos Mártires" de Braga


História

A Escola de Desenho Industrial de Braga foi uma instituição de ensino técnico industrial criada por decreto de 11 de Dezembro de 1884, aquando da tutela de António Augusto de Aguiar sobre o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria (M.O.P.C.I.)[1]. O primeiro ano letivo foi inaugurado em 21 de Novembro de 1885.

Por decreto de 10 de Janeiro de 1889, a Aula de Desenho Industrial de Braga era integrada na Escola Industrial, então, criada na mesma cidade, com o fim de "ministrar o ensino teórico e prático apropriado às industrias predominantes na mesma cidade"[2]. A Escola Industrial inaugurou o primeiro ano letivo em 1 de Outubro de 1890[3].

Em 1891, o ensino industrial e comercial foi objeto de reforma por João Franco, Ministro do M.O.P.C.I. A estrutura de ensino distinguia as escolas industriais entre completas, incompletas e elementares, localizando-se as primeiras, exclusivamente, em Lisboa e no Porto. A Escola Industrial de Braga classificou-se como incompleta e recebeu a designação de Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" (Arcebispo de Braga no séc. XVI) de Braga[4].

Durante a I República, em 1914, foram criados cursos elementares de comércio anexos às escolas industriais e desenho industrial. A reforma aplicou-se também à Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" que adoptou a designação Escola Industrial e Comercial "Bartolomeu dos Mártires" de Braga[5].

Outras informações

A Escola de Desenho Industrial foi instalada de forma repartida pelas salas do edifício onde funcionavam os tribunais por cedência da Câmara Municipal de Braga em 1885[6]. Entre 1889 e 1890, adotada a designação de Escola Industrial de Braga, foi instalada numa casa localizada no largo das Carvalheiras, por não ter sido possível instala-la no primeiro edifício cedido pela Câmara. Como explicou o inspector das escolas industriais da circunscrição do norte, José Silva Leitão, no período entre Agosto de 1889 e Julho de 1890, a instalação foi demorada devido a vários expedientes. Apenas ficou pronta em Junho de 1890[7]. Durante o ano de 1890 foram realizadas obras para ser instalada uma oficina anexa à escola e a aquisição de imobiliário alemão, bem como de material de desenho[8].

Anexas à Escola encontravam-se instaladas oficinas destinadas aos trabalhos em metal, madeira e tecelagem[9]. Em 7 de Janeiro de 1891, foi inaugurada uma oficina de lavores femininos, na qual se achavam inscritas 10 alunas[10]. Segundo relatório de José Silva Leitão, ainda no ano letivo de 1890-1891 foram adquiridos materiais para "a montagem do laboratório químico (...) para o gabinete de física; uma colecção de modelos de órgãos de máquinas para o estudo do desenho de máquinas encomendada na Suíça; todo o material necessário para a oficina de lavores femininos, constando de máquinas de costura e outros utensílios próprios d'aquela oficina, bem como de modelos para bordar"[11]. Em 1891, decretou-se a criação das oficinas de serralharia e carpintaria, anexas à Escola Industrial[12]. Pela reforma de 1897, estabeleciam-se as oficinas de carpintaria, marcenaria e entalhador[13].

Entre 1885 e 1891 inscreveram-se na Escola de Desenho Industrial e na Escola Industrial de Braga 733 alunos do género masculino e 38 alunas do género feminino, totalizando 202 aprovações, 179 e 23, respectivamente[14]. No ano letivo de 1887-1888, inscreveram-se 116 alunos do sexo masculino, e matricularam-se 104, na Escola de Desenho Industrial de Braga[15]; no ano letivo de 1889-1890 inscreveram-se 168 alunos, dos quais dois do género feminino[16]; e no ano letivo seguinte inscreveram-se 150 alunos, dos quais 32 do género feminino[17].

A direção da Escola foi incumbida a Bernardino Pacheco Alves Passos em 1889[18]. Em 1897, ocupava o lugar o visconde de Fraião, Francisco Manuel de Oliveira Carvalho[19].

Professores

Curricula

A oferta letiva da Escola de Desenho Industrial de Braga (1884) distribuía-se pelo grau elementar, composto das classes preparatória e complementar, e o grau industrial, em que se ministravam o primeiro e o terceiro ramos, mais precisamente, o desenho ornamental (desenho geométrico; de ornato; estudo da perspectiva e aguadas; modelação em cera ou barro) e o desenho mecânico (desenho geométrico; perspectiva e aguadas; desenho à vista de máquinas; elaboração de cortes, etc.)[20][21].

O plano de estudos da Escola Industrial de Braga (1889) contemplava dois graus de ensino, elementar e industrial. Às disciplinas leccionadas, segundo decreto de 10 de Janeiro de 1889[22], acresciam as discriminadas no relatório do inspector José Silva Leitão referente ao ano letivo de 1889-1890[23], abaixo mencionadas. No ano letivo de 1890-1891, a cadeira de desenho foi desdobrada, "sendo contratados 3 professores estrangeiros para ensinar os três ramos ornamental, arquictónico e de máquinas"[24].

Em 1891, a reforma do ensino industrial e comercial dividiu o ensino em três ramos, a saber, instrução geral, instrução industrial e técnica oficinal, e, em consequência, estabeleceu um novo plano de estudos para a Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires"[25].

Escola de Desenho Industrial de Braga (1884 - 1889). Plano de estudos de 1884.
Ano Nome da Cadeira[26] Matérias Livros Professores
Desenho de ornato
Desenho geométrico
Desenho arquitectónico
Desenho de figura
Modelação
Escola Industrial de Braga (1889 - 1891). Plano de estudos de 1889
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Princípios de física e mecânica[22] Professor proprietário em 1889: Bernardino Pacheco Alves Passos[18].
Química industrial[22] Professor proprietário em 1889: António Maria Pinheiro Torres e Almeida[18].
Aritmética e geometria elementar[22] Professor proprietário em 1889: António Baptista Lopes[18].
Língua francesa[22] Professor proprietário em 1889: João da Costa Lima[18].
Desenho ornamental[23] Professor proprietário em 1889: Ernesto Korrodi[18].
Desenho geomético[23]
Desenho arquitectónico[23] Professor proprietário em 1889: Augusto Stamm[18].
Desenho de máquinas[23] Professor proprietário em 1889: Robert Roginmoser[18].
Desenho Professor proprietário em 1889: Francisco Manuel de Oliveira Carvalho[27].
Perspectiva[23]
Matemática[23]
1891 Oficina de lavores femininos[23] Professora proprietária em 1889: Albina Cândida Pereira Magro[18].
Escola Industrial "Bartolomeu dos Mártires" de Braga. Plano de estudos de 1891.
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
"Aritmética, geometria elementar e suas aplicações comerciais e industriais" (1.º Grupo)[25]. Professor proprietário em 24 de Outubro de 1891: Avelino Germano da Costa Freiras[28].

Professor proprietário em 14 de Dezembro de 1897: António Maria Pinheiro Torres e Almeida[19][29].

Professor temporário em 1903: Eduardo Emílio Monteverde[29].

"Princípios gerais de física, química e de história natural" (1.º Grupo)[25]. Professor proprietário em 24 de Outubro de 1891: Avelino Germano da Costa Freiras[28].

Professor proprietário em 14 de Dezembro de 1897 e 31 de Janeiro de 1903: António Maria Pinheiro Torres e Almeida[30][29].

Professor temporário em 1903: Eduardo Emílio Monteverde[29].

"Desenho elementar, das classes I preparatória e II complementar" (4.º Grupo)[25]. Professor proprietário entre 14 de Dezembro de 1897 e 31 de Janeiro de 1903: Francisco Manuel de Oliveira Carvalho, visconde de Fraião[19][29].

Professor proprietário em 14 de Dezembro de 1897: António Pereira da Silva Braga[19]

"Desenho arquitectónico, das classes I desenho artístico e modelação; e II desenho técnico" (5.º Grupo)[25].
"Desenho ornamental, das classes I desenho de ornato e modelação e II composição ornamental" (6.º Grupo)[25]. Professor proprietário em 14 de Dezembro de 1897 e 31 de Janeiro de 1903: Domingos Rebelo Barbosa[19][29].
Língua portuguesa Professor proprietário em 14 de Dezembro de 1897 e 31 de Janeiro de 1903: João da Costa Lima[19][29].
Curso de desenho industrial e profissional (1897)[31].
Professor proprietário de "aritmética, geometria elementar e suas aplicações comerciais e industriais; princípios gerais de física, e de história natural" em 1891: Avelino Germano da Costa Freiras[28].

Notas

  1. Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo, n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.
  2. Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.
  3. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.
  4. Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.
  5. Decreto n. 615, 30 de Junho de 1914, Diário do Governo, n. 107, 30 de Junho de 1914, 441.
  6. Gomes, "Escolas industriais e comerciais", 113.
  7. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 78-79.
  8. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 79.
  9. Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.
  10. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 40.
  11. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 41.
  12. Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.
  13. Decreto, 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, n. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3319.
  14. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.
  15. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1887-1888", 31 de Julho de 1888, Apêndice ao Diário do Governo, n. 5, 1 de Janeiro de 1889, 132.
  16. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 79.
  17. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 46.
  18. 18,0 18,1 18,2 18,3 18,4 18,5 18,6 18,7 18,8 "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 80.
  19. 19,0 19,1 19,2 19,3 19,4 19,5 Decreto, 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, n. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3333.
  20. Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo, n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.
  21. Portaria, 6 de Maio de 1884, Diário do Governo, n. 103, 7 de Maio de 1884, 1161.
  22. 22,0 22,1 22,2 22,3 22,4 Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465.
  23. 23,0 23,1 23,2 23,3 23,4 23,5 23,6 23,7 "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 80; 83-84.
  24. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.
  25. 25,0 25,1 25,2 25,3 25,4 25,5 Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.
  26. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1887-1888", 31 de Julho de 1888, Apêndice ao Diário do Governo, n. 5, 1 de Janeiro de 1889, 132.
  27. "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 57.
  28. 28,0 28,1 28,2 Portaria, 24 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 241, 26 de Outubro de 1891, 2566.
  29. 29,0 29,1 29,2 29,3 29,4 29,5 29,6 "Lista do pessoal de ensino elementar industrial e comercial, referida a 31 de Janeiro de 1903", 3 de Fevereiro de 1903, Diário do Governo, n. 25, 3 de Fevereiro de 1903, 380.
  30. Decreto, 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, n. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3333.
  31. Decreto, 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, n. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3319.

Fontes

Decreto, 3 de Janeiro de 1884, Diário do Governo, n. 5, 7 de Janeiro de 1884, 50.

Decreto, 11 de Dezembro de 1884, Diário do Governo, n. 288, 18 de Dezembro de 1884, 3211.

Decreto, 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, n. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465-466.

Decreto, 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.

Decreto, 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, n. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3319-3334.

Decreto n. 615, 30 de Junho de 1914, Diário do Governo, n. 107, 30 de Junho de 1914, 441.

"Lista do pessoal de ensino elementar industrial e comercial, referida a 31 de Janeiro de 1903", 3 de Fevereiro de 1903, Diário do Governo, n. 25, 3 de Fevereiro de 1903, 380-381.

Portaria, 6 de Maio de 1884, Diário do Governo, n. 103, 7 de Maio de 1884, 1160-1162.

Portaria, 24 de Outubro de 1891, Diário do Governo, n. 241, 26 de Outubro de 1891, 2566.

"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1887-1888", 31 de Julho de 1888, Apêndice ao Diário do Governo, n. 5, 1 de Janeiro de 1889, 127-142.

"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1891, 75-108.

"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, n. 6, 1 de Janeiro de 1893, 38-87.

Bibliografia

Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, "O agrupamento". Visualizado 17 Agosto, 2022.

José Ferreira Gomes, "Escolas industriais e comerciais criadas no século XIX". Revista Portuguesa de Pedagogia, no. 12 (1978), 79-151.

Ligações Internas

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Categoria:Escola de Desenho Industrial de Braga

Ligações Externas

Sítio da Direcção-Geral do Património Cultural sobre a Escola Industrial e Comercial "Bartolomeu dos Mártires".

Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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