Francisco de Arruda: diferenças entre revisões

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Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão [[Diogo de Arruda]].  
Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão [[Diogo de Arruda]].  
Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel.
Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel.
Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por [[pedreiro]] nas cartas, pago em três pagas.
Sousa Viterbo reproduz as cartas de [[Nuno Velho]] ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas.
Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com [[Diogo de Arruda]].
Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com [[Diogo de Arruda]].
Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no [[baluarte do Restelo]], deduzido de um recibo no valor de "''setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais''"<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 60.</ref>.
Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "''setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais''"<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 60.</ref>.


Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: [[mestre das obras da comarca do Alentejo]], dos paços de Évora e [[medidor das obras]]. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 55-65.</ref>.
Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 55-65.</ref>.


A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber.
A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber.

Revisão das 13h14min de 16 de novembro de 2017


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Francisco de Arruda
Nome completo Francisco de Arruda
Morte 30 de novembro de 1547
Residência Évora, a partir de 1534.
Nacionalidade Portuguesa
Filho(s) Miguel de Arruda
Irmão(s) Diogo de Arruda

Biografia

Dados biográficos

Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo João de Arruda, mestre da Batalha entre 1480 e 1490. [1]. Irmão de Diogo de Arruda e pai de Miguel de Arruda [2]. Tem uma filha[3]. Sogro de Diogo de Torralva (que irá substituí-lo nos cargos de mestre de obras da comarca do Alentejo)[4]. Em 1533 é lhe concedida autorização para montar mula ou faca de sela[5]. Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548.

Carreira

Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão Diogo de Arruda. Em 1510 encontramo-lo como empreiteiro das obras das muralhas e castelos de Moura, Mourão e Portel. Sousa Viterbo reproduz as cartas de Nuno Velho ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas. Quatro anos depois, em 1514, visita Azamor com Diogo de Arruda. Em 1516 encontra-se de regresso a Lisboa a trabalhar como mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais"[6].

Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto[7].

A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber. Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei. Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria. Sousa Viterbo reproduz parte da Gramática de João de Barros [1] em que é referida a água da fonte da prata em Évora[8].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Ricardo. Francisco de Arruda. 12.
  2. Francisco de Arruda In Wikipédia.
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
  4. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
  5. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
  6. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 60.
  7. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.
  8. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 55-65.

Bibliografia e Fontes

Ligações Externas

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