Francisco de Arruda: diferenças entre revisões

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Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria.
Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria.


Sousa Viterbo reproduz parte da <i>Gramática</i> de [[João de Barros]] em que é referida a água da fonte da prata em Évora.
Sousa Viterbo reproduz parte da <i>Gramática</i> de [[João de Barros]] em que é referida a água da fonte da prata em Évora <ref>Vit 1899, Vol I, 64-65</ref>.


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* Baluarte do Restelo (Torre de Belém)
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Revisão das 16h04min de 8 de agosto de 2017


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Francisco de Arruda
Nome completo Francisco de Arruda
Morte 1547
Residência Évora a partir de 1534.
Nacionalidade Portuguesa
Filho(s) Miguel de Arruda
Irmão(s) Diogo de Arruda

Biografia

Dados genealógicos

Francisco de Arruda faz parte da família alentajana dos Arrudas, sendo o mais antigo João de Arruda, mestre da Batalha entre 1480 e 1490. [1]

Irmão de Diogo de Arruda e pai de Miguel de Arruda [2].

Em 1533 é lhe concedida autorização para montar mula ou faca de sela [3].

Morre a 30 de Novembro de 1547, segundo carta de substituição de 07 de Novembro de 1548, não reproduzida por Sousa Viterbo.

Carreira

Sousa Viterbo aponta o início da carreira de Francisco de Arruda para 1510, actividade iniciada em simultâneo com o irmão Diogo de Arruda. Dito arquitecto e escultor [4].

Empreiteiro das obras das muralhas e castelo de Moura, Mourão e Portel e visitador das obras da comarca do Alentejo.

Sousa Viterbo reproduz as cartas de Nuno Velho ao rei. Nas cartas, Francisco é designado por pedreiro nas cartas, pago em três pagas.

Em 1514 trabalha em Azamor com o irmão Diogo.

Dois anos depois é mestre no baluarte do Restelo, deduzido de um recibo no valor de "setecentos e setenta e tres quantos lavrados, que a tanto montavam 504 barras de cantaria, na importancia de 22$680 reais" [5].

Em 1531 é nomeado para três cargos deixados vagos pelo irmão: mestre das obras da comarca do Alentejo, dos paços de Évora e medidor das obras. No ano seguinte recebe autorização para enviar substituto.

A partir de 1534 recebe do rei um ordenado anual. Renuncia ao cargo em 1545 mas continua a receber.

Em 1537 passa a ser designado por cavaleiro da casa del rei.

Em 1542 é escolhido para visitador do cano da água da prata. Documentado como cavaleiro da Ordem de Cristo mas Sousa Viterbo não o encontra na Chancelaria.

Sousa Viterbo reproduz parte da Gramática de João de Barros em que é referida a água da fonte da prata em Évora [6].

Outras informações

Obras

  • Baluarte do Restelo (Torre de Belém)
  • Outras obras não referidas por SV !!

Referências

  1. Ricardo, Daniel. 1966. Francisco de Arruda. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda. 12.
  2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda
  3. CHR D. João III, liv. 20, fol. 8, reproduzido em Vit 1899, Vol I, 62
  4. https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda
  5. Vit 1899, Vol I, 60
  6. Vit 1899, Vol I, 64-65

Estudos

  • Viterbo, Sousa. 1899-1922. “Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal”. 3 vols. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, Vol I, 1-2. Em linha: Vol I (1899), Vol 2 (1904), Vol 3 (1922)
  • Ricardo, Daniel. 1966. Francisco de Arruda. Lisboa: Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda.
  • Quintela, António de Carvalho (coord.). 2005. O aqueduto da Água da prata e o abastecimento de água a Évora. Lisboa: Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos/Évora: Câmara Municipal.

Fontes

  • GAV. TT 20, m. 4, n. 14.
  • CC, parte 3, m. 6, doc. 35.
  • CC, parte 1, m. 8, doc. 98.
  • CC, parte 1, m. 68, doc. 3.
  • CHR D. João III, liv. 9, fol. 37v.
  • CHR D. João III, liv. 9, fol. 44v.
  • CHR D. João III, liv. 18, fol.46v.
  • CHR D. João III, liv. 20, fol. 8.
  • CHR D. João III, liv. 20, fol. 114.
  • CHR D. João III, liv. 44, fol. 3v.
  • CHR D. João III, liv. 38, fol. 138.

Ligações Externas

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