Henrique Xavier de Brito

Fonte: eViterbo
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Biografia

Dados biográficos

Henrique Isidoro Xavier de Brito nasceu em Portugal a 26 de Maio de 1782 e faleceu no Rio de Janeiro em 6 de Julho de 1853[1].

Carreira

Depois de servir na Marinha de Guerra, onde iniciou a sua carreira, foi promovido a Segundo-Tenente, em 15 de Agosto de 1805, sendo matriculado na Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho de Lisboa. Transferiu-se para o Brasil, sendo promovido, em 8 de Março de 1808, ao posto de Capitão do Real Corpo de Engenheiros e, a 13 de Maio de 1810, ao posto de Sargento-Mor.

Foi o encarregado de uma das Repartições do Arquivo Real Militar.

Desempenhou, no Corpo de Engenheiros, várias comissões técnicas, entre as quais: a Direcção das Obras da Academia Militar; dos quartéis do 1.° e do 3.° Regimento de Infantaria da Fortaleza de S. João; do novo aqueduto do Maracanã, além do levantamento de plantas de diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro e da Carta da mesma Província.

Depois que foi criada a Academia Real Militar do Rio de Janeiro, em substituição à antiga Aula Militar, o Príncipe Regente determinou (22 de Janeiro de 1811),que fossem feitos os reparos e acomodações necessários, de acordo com o projeto do Brigadeiro João Manoel da Silva, Inspetor do Corpo de Engenheiros, para que, no edifício da Igreja de São Sebastião, Sé do Rio de Janeiro, fossem estabelecidos o Arquivo Militar, as Aulas da Academia e os Gabinetes de Física, Química, História Natural e Mineralogia.

As obras de adaptação foram dirigidas pelo Sargento-Mor Engenheiro Isidoro Xavier de Brito.

Em 1818 foi ele promovido a Tenente-Coronel, atingindo em 1837 o posto de Brigadeiro. Foi graduado como Marechal de Campo em 18 de Julho de 1840[1].

Outras informações

Obras

  • Encarregado de uma das Repartições do Arquivo Real Militar.
  • Encarregado da direção das obras de adaptação da então criada Academia Real Militar do Rio de Janeiro, em substituição à antiga Aula Militar, por ordem do Príncipe Regente de 22 de Janeiro de 1811, envolvendo reparos e acomodações necessários, de acordo com o projeto do Brigadeiro João Manoel da Silva, Inspetor do Corpo de Engenheiros: no edifício da Igreja de São Sebastião, Sé do Rio de Janeiro, foram estabelecidos o Arquivo Militar, as Aulas da Academia e os Gabinetes de Física, Química, História Natural e Mineralogia.
  • Quartéis do 1.° e do 3.° Regimento de Infantaria da Fortaleza de S. João.
  • Novo aqueduto do Maracanã.
  • Levantamento de plantas de diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro.
  • Levantamento da Carta da Província do Rio de Janeiro[1].

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Tavares, A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil, 142

Fontes

Bibliografia

Tavares, Gen. Aurelio de Lyra. A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Estado-Maior do Exército, 1965.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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