João Martins (1): diferenças entre revisões

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=== Dados biográficos ===  
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Pintor da Sé de Lisboa.  
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Em carta de 28 de abril de 1496, sabe-se que tendo João Martins cometido adultério com uma mulher casada, foi condenado a sete anos de degredo para Ceuta. No entanto, o deão e o cabido da Sé, vendo a necessidade que tinham deste oficial, requereram ao rei pendido-lhe que transmutasse a pena, ficando João Martins obrigado a trabalhar durante aquele tempo nas obras sem sair da catedral, passeando apenas na claustro e no cemitério, sob pena de, se fosse apanhado no exterior, ser enforcado<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i>, 110.</ref>. <!-- ANTT, CHR D. Afonso V, l. 2, fl. 118 -->
Em carta de 28 de abril de 1496, sabe-se que tendo João Martins cometido adultério com uma mulher casada, foi condenado a sete anos de degredo para Ceuta. No entanto, o deão e o cabido da Sé, vendo a necessidade que tinham deste oficial, requereram ao rei pendido-lhe que transmutasse a pena, ficando João Martins obrigado a trabalhar durante aquele tempo nas obras sem sair da catedral, passeando apenas na claustro e no cemitério, sob pena de, se fosse apanhado no exterior, ser enforcado<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i>, 110.</ref>. <!-- Arquivo Nacional da Torre do Tombo, CHR D. Afonso V, l. 2, fl. 118 -->
===Carreira===   
===Carreira===   



Edição atual desde as 14h19min de 21 de junho de 2023


João Martins
Outras Grafias EQUAL
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Pintor da Sé de Lisboa. Em carta de 28 de abril de 1496, sabe-se que tendo João Martins cometido adultério com uma mulher casada, foi condenado a sete anos de degredo para Ceuta. No entanto, o deão e o cabido da Sé, vendo a necessidade que tinham deste oficial, requereram ao rei pendido-lhe que transmutasse a pena, ficando João Martins obrigado a trabalhar durante aquele tempo nas obras sem sair da catedral, passeando apenas na claustro e no cemitério, sob pena de, se fosse apanhado no exterior, ser enforcado[1].

Carreira

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal, 110.

Bibliografia e Fontes

  • Viterbo, Francisco de Sousa. Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.

Ligações Externas

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