Lourenço da Cunha: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==


=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
=== Dados biográficos ===
 
Lourenço da cunha terá obtido a sua formação em Roma, de onde regressa em 1744, tendo aí assimilado os conhecimentos vertidos na realização de quadraturas e cenografias. Terá sido o mestre de Matemática de seu filho, José Anastácio da Cunha o qual se torna lente de Matemática e Geometria na Universidade de Coimbra.
Lourenço da cunha terá obtido a sua formação em Roma, de onde regressa em 1744, tendo aí assimilado os conhecimentos vertidos na realização de quadraturas e cenografias. Terá sido o mestre de Matemática de seu filho, José Anastácio da Cunha o qual se torna lente de Matemática e Geometria na Universidade de Coimbra.


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===
Regressado de Roma em 1744, ingressa nesse mesmo ano na irmandade de S. Lucas, servindo na meza de 1745 a 1753, sendo duas vezes juíz.  
Regressado de Roma em 1744, ingressa nesse mesmo ano na irmandade de S. Lucas, servindo na meza de 1745 a 1753, sendo duas vezes juíz.  
Após o regresso de Roma e admissão à Academia de S. Lucas, trabalha como cenógrafo sob alçada de Inácio de Oliveira Bernardes, regendo mais tarde os teatros dos Congregados do Espírito Santo e o do Bairro Alto competindo directamente com o Teatro Régio dirigido por Giovanni Bibiena (Machado 1823, 197).
Após o regresso de Roma e admissão à Academia de S. Lucas, trabalha como cenógrafo sob alçada de Inácio de Oliveira Bernardes, regendo mais tarde os teatros dos Congregados do Espírito Santo e o do Bairro Alto competindo directamente com o Teatro Régio dirigido por Giovanni Bibiena (Machado 1823, 197).


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
===Outras informações===
 
==Obras==
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
*s.d. – Pinta: capela na Igreja dos Clérigos Pobres; Lisboa.
*s.d. – Pinta: capela na Igreja dos Clérigos Pobres; Lisboa.
*s.d. – Pinta: coro das Trinas do Mocambo, Lisboa (desaparecida)
*s.d. – Pinta: coro das Trinas do Mocambo, Lisboa (desaparecida)
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==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
==Notas==
<references />
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==
[https://purl.pt/28030 Machado, Cirilo Volkmar. <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal / recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. </i> Lisboa : Victorino Rodrigues da Silva, 1823.]
[https://purl.pt/28030 Machado, Cirilo Volkmar. <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal / recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. </i> Lisboa : Victorino Rodrigues da Silva, 1823.]


[https://purl.pt/6391 Raczynski, Atanazy.  <i> Dictionnaire historico-artistique du Portugal pour faire suite à lªouvrage ayant pour titre : Les arts en Portugal, lettres adressées à la Société artistique et scientifique de Berlin et accompagnées de documents / par Le Comte A. Raczynski </i>. Paris: Jules Renouard et Cie, Libraires-Éditeurs, 1847. ]
[https://purl.pt/6391 Raczynski, Atanazy.  <i> Dictionnaire historico-artistique du Portugal pour faire suite à lªouvrage ayant pour titre : Les arts en Portugal, lettres adressées à la Société artistique et scientifique de Berlin et accompagnées de documents / par Le Comte A. Raczynski </i>. Paris: Jules Renouard et Cie, Libraires-Éditeurs, 1847. ]


==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia ==
Almada, Carmen; Figueira, Luís Tovar. “Igreja do Cabo Espichel: recuperação de um interior”, <i> Monumentos </i>, vol. 16 (2002): 122-127.  
Almada, Carmen; Figueira, Luís Tovar. “Igreja do Cabo Espichel: recuperação de um interior”, <i> Monumentos </i>, vol. 16 (2002): 122-127.  


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Serrão, Vítor. “O Conceito de Totalidade nos Espaços do Barroco Nacional: A Obra da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres em Beja (1672-1698)”, <i> Revista da Faculdade de Letras </i>, 5-XXI-XXII (1997): 245-267.
Serrão, Vítor. “O Conceito de Totalidade nos Espaços do Barroco Nacional: A Obra da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres em Beja (1672-1698)”, <i> Revista da Faculdade de Letras </i>, 5-XXI-XXII (1997): 245-267.


==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
==Ligações Externas==
 
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->
 
==Autor(es) do artigo==
==Autor(es) do artigo==
João Cabeleira
João Cabeleira
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http://orcid.org/0000-0002-6800-8557
http://orcid.org/0000-0002-6800-8557
==Financiamento==
==Financiamento==
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
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==DOI==
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==Citar este artigo==
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Revisão das 12h26min de 28 de setembro de 2022


Lourenço da Cunha
Nome completo Lourenço da Cunha
Outras Grafias valor desconhecido
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge Jacinta Inês
Filho(s) José Anastácio da Cunha
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 1709
Morte 1760
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Residência
Residência Itália
Data Fim: 1744
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1744
Fim: 1760
Formação
Formação Pintor
Data Fim: 1744
Local de Formação Roma, Itália


Biografia

Dados biográficos

Lourenço da cunha terá obtido a sua formação em Roma, de onde regressa em 1744, tendo aí assimilado os conhecimentos vertidos na realização de quadraturas e cenografias. Terá sido o mestre de Matemática de seu filho, José Anastácio da Cunha o qual se torna lente de Matemática e Geometria na Universidade de Coimbra.

Carreira

Regressado de Roma em 1744, ingressa nesse mesmo ano na irmandade de S. Lucas, servindo na meza de 1745 a 1753, sendo duas vezes juíz. Após o regresso de Roma e admissão à Academia de S. Lucas, trabalha como cenógrafo sob alçada de Inácio de Oliveira Bernardes, regendo mais tarde os teatros dos Congregados do Espírito Santo e o do Bairro Alto competindo directamente com o Teatro Régio dirigido por Giovanni Bibiena (Machado 1823, 197).

Outras informações

Obras

  • s.d. – Pinta: capela na Igreja dos Clérigos Pobres; Lisboa.
  • s.d. – Pinta: coro das Trinas do Mocambo, Lisboa (desaparecida)
  • s.d. – Pinta: retábulo para a “barraca” de S. Julião.
  • s.d. – Pinta: teto da casa do capítulo em São Domingos de Benfica, Lisboa.
  • 1740 – Pinta: teto da igreja do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, Cabo Espichel.
  • 1740 - Pinta: perspectiva no Solar do Albuquerques (atribuição por Serrão 1997, 267)


Notas


Fontes

Machado, Cirilo Volkmar. Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal / recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa : Victorino Rodrigues da Silva, 1823.

Raczynski, Atanazy. Dictionnaire historico-artistique du Portugal pour faire suite à lªouvrage ayant pour titre : Les arts en Portugal, lettres adressées à la Société artistique et scientifique de Berlin et accompagnées de documents / par Le Comte A. Raczynski . Paris: Jules Renouard et Cie, Libraires-Éditeurs, 1847.

Bibliografia

Almada, Carmen; Figueira, Luís Tovar. “Igreja do Cabo Espichel: recuperação de um interior”, Monumentos , vol. 16 (2002): 122-127.

Cabeleira, João. “Arquitecturas Imaginárias. Espaço real e ilusório no Barroco português.” PhD thesis., Universidade do Minho, 2015.

Mello, Magno Moraes. “Falsos espaços e ilusão arquitectónica no tecto da nave do Santuário do Cabo Espichel”, Sesimbra Cultural , 4 (1994): 27-29.

Mello, Magno. A pintura de tectos em perspectiva no Portugal de D. João V , Lisboa: Estampa, 1998.

Mello, Magno. “De Bacherelli aux Jésuites. Itinéraire de la perspective à la cour portugaise au XVIIIe siècle”, in Cojannot-Le Blanc, Marianne; Dalai, Marisa; Dubourg Glatigny, Pascal (ed.) L'Artiste et L'Œuvre a L'Epreuve de la Perspective , Roma: Ecole Française de Rome, 2006.

Serrão, Vítor. “O Conceito de Totalidade nos Espaços do Barroco Nacional: A Obra da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres em Beja (1672-1698)”, Revista da Faculdade de Letras , 5-XXI-XXII (1997): 245-267.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

João Cabeleira

Lab2PT - Universidade do Minho

http://orcid.org/0000-0002-6800-8557

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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