Luís António Aprá

Fonte: eViterbo
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Luís António Aprá
Nome completo Luís António Aprá
Outras Grafias L. Aprá
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 1858
Morte 1915
Sexo valor desconhecido
Religião valor desconhecido
Formação
Data Início: novembro de 1873
Fim: setembro de 1877
Postos
Data Início: 15 de novembro de 1873
Fim: 31 de julho de 1875
Arma Marinha

Data Início: 31 de julho de 1875
Fim: 27 de dezembro de 1877
Arma Marinha

Posto Guarda-marinha
Data Início: 27 de dezembro de 1877
Fim: 04 de abril de 1882
Arma Marinha
Cargos
Cargo Secretário
Data Início: 30 de novembro de 1888
Fim: 04 de novembro de 1890

Cargo Secretário
Data Início: 13 de março de 1893
Fim: 12 de janeiro de 1897

Cargo Chefe de secção
Data Início: 12 de janeiro de 1897
Fim: 30 de julho de 1897

Data Início: 26 de julho de 1899
Fim: 30 de outubro de 1899

Cargo Chefe de secção
Data Início: 03 de novembro de 1899
Fim: 28 de março de 1901

Cargo Chefe de secção
Data Início: 02 de junho de 1911
Actividade
Actividade Missão
Data Início: 1881
Fim: 1881
Local de Actividade Cabo Verde

Actividade Desenho cartográfico
Data Início: 1882
Fim: 1882
Local de Actividade Cabo Verde

Actividade Missão
Data Início: 03 de março de 1883
Local de Actividade Moçambique

Actividade Missão
Data Início: 17 de setembro de 1887
Fim: 20 de maio de 1888
Local de Actividade Macau

Actividade Membro de comissão


Biografia

Dados biográficos

Félix Xavier Pinheiro de Lacerda era filho do sargento-mor de infantaria Paulo Pinheiro de Lacerda. Até ao momento desconhece-se a sua data de nascimento e falecimento.

Realizou os seus estudos no Brasil, tendo-se mudado com a família para Luanda na segunda metade do século XVIII[1].

Carreira

Foi capitão e comandante do Regimento de Artilheiros de Angola[2] entre 1790 e 1793, tendo realizado desenhos de fortificação em Ambriz, Bengo, Angola[3].

Em 1793, comandou a Companhia de Artilharia com 86 soldados, que saiu de Luanda juntamente com outras três companhias de infantaria comandadas pelo comandante Paulo Martins Pinheiro de Lacerda, com o objectivo de castigar os sobados localizados a norte de Luanda, que realizavam comércio com outras nações[4].

Outras informações

A 19 de junho de 1789, recebeu o hábito da Ordem Militar de São Bento de Avis com a tença efectiva de 12$000 réis[5].

Obras

- Planta topografica do Pais do Marquez do Mossullo e de Bombe, seo aliado: cituados na margem meridional do R.º Logi na Costa Ocidental de Africa, 1790[6].

- Planta da fortaleza de N. S. da Nazareht e S. João do Loge: e o seu prospecto visto do lago do Sul, 1791[7].

- Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791[8].

Notas

  1. Santos, "Um governo polido para Angola", 501-502.
  2. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Registo Geral de Mercês do reinado de D. Maria I, liv. 21, fl. 35 v., PT/TT/RGM/E/001/0021/88361, Felix Pinheiro de Lacerda. "Carta. Capitão do Regimento de Artilheiros de Angola", 27 de Março de 1792.
  3. Biblioteca Nacional do Brasil, Cartografia. Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791.
  4. Cruz, "Paulo Martins Pinheiro de Lacerda", 1-3.
  5. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mesa da Consciência e Ordens, Habilitações para a Ordem de São Bento de Avis, letra F, mç. 2, n.º 11. "Diligência de habilitação para a Ordem de São Bento de Avis de Félix Pinheiro de Lacerda", 2 de Dezembro de 1791.
  6. Direcção Geral de Infraestrururas do Exército. Planta topografica do Pais do Marquez do Mossullo e de Bombe, seo aliado: cituados na margem meridional do R.º Logi na Costa Ocidental de Africa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1790.
  7. Biblioteca Nacional do Brasil, Cartografia, Planta da fortaleza de N. S. da Nazareht e S. João do Loge: e o seu prospecto visto do lago do Sul e Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791.
  8. Biblioteca Nacional do Brasil, Cartografia. Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791.

Fontes

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mesa da Consciência e Ordens, Habilitações para a Ordem de São Bento de Avis, letra F, mç. 2, n.º 11. "Diligência de habilitação para a Ordem de São Bento de Avis de Félix Pinheiro de Lacerda", 2 de Dezembro de 1791.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Registo Geral de Mercês do reinado de D. Maria I, liv. 21, fl. 35 v., PT/TT/RGM/E/001/0021/88361, Felix Pinheiro de Lacerda. "Carta. Capitão do Regimento de Artilheiros de Angola", 27 de Março de 1792.

Biblioteca Nacional do Brasil, Cartografia, Planta da fortaleza de N. S. da Nazareht e S. João do Loge: e o seu prospecto visto do lago do Sul e Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791.

Biblioteca Nacional do Brasil, Cartografia. Planta de Ambriz. Lisboa, Imprensa Nacional, 1791.

Direcção Geral de Infraestrururas do Exército. Planta topografica do Pais do Marquez do Mossullo e de Bombe, seo aliado: cituados na margem meridional do R.º Logi na Costa Ocidental de Africa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1790.

Bibliografia

Cruz, Ariane Carvalho da. "Paulo Martins Pinheiro de Lacerda: guerra preta, mercês e mobilidade social (Angola, segunda metade do século XVIII)", XXVIII Simpósio Nacional de História, Florianópolis, 2015.

Santos, Catarina Madeira. "Um governo polido para Angola: reconfigurar dispositivos de domínio (1750-c.1800)". Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, 2005.

Autor(es) do artigo

Mafalda Pacheco

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-1091-6325

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo

Pacheco, Mafalda. "Luís António Aprá", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 13/11/2023). Consultado a 11 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Lu%C3%ADs_Ant%C3%B3nio_Apr%C3%A1. DOI: