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Insígnia e último ornamento das vestiduras sacerdotais dos sumos pontífices, patriarcas, arcebispos, primazes e metropoltianos. É um tecido de lã muito branca que se põe sobre a vestimenta e cerca os ombros e dela pendem umas tiras que têm quatro cruzes vermelhas, uma na parte anterior que o diácono prega nos peitos do arcebispo e outra na parte posterior que o subdiácono lhe prega nas costas e as outras duas no ombro direito e esquerdo. A lã do pálio se toma de dois cordeiros que para este efeito se tosquiam e se oferecem todos os anos sobre o altar da Igreja de Santa Inês de Roma e na lã dos cordeiros neste ornato dos ombros do prelado eclesiástico se representa o cordeiro que o bom pastor Jesus Cristo traz nos ombros. As quatro cruzes significam as quatro virtudes cardeais e são vermelhas em demonstração que o prelado eclesiástico está obrigado a defender a fé de Jesus Cristo e a Igreja sua esposa, até à estufam de seu próprio sangue. Do pálio usa o arcebispo na sua província e diocese e quando celebra missa solene nos dias assinalados no indulto apostólico (...)<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: P), 204-205.</ref>.
Insígnia e último ornamento das vestiduras sacerdotais dos sumos pontífices, patriarcas, arcebispos, primazes e metropoltianos. É um tecido de lã muito branca que se põe sobre a vestimenta e cerca os ombros e dela pendem umas tiras que têm quatro cruzes vermelhas, uma na parte anterior que o diácono prega nos peitos do arcebispo e outra na parte posterior que o subdiácono lhe prega nas costas e as outras duas no ombro direito e esquerdo. A lã do pálio se toma de dois cordeiros que para este efeito se tosquiam e se oferecem todos os anos sobre o altar da Igreja de Santa Inês de Roma e na lã dos cordeiros neste ornato dos ombros do prelado eclesiástico se representa o cordeiro que o bom pastor Jesus Cristo traz nos ombros. As quatro cruzes significam as quatro virtudes cardeais e são vermelhas em demonstração que o prelado eclesiástico está obrigado a defender a fé de Jesus Cristo e a Igreja sua esposa, até à estufam de seu próprio sangue. Do pálio usa o arcebispo na sua província e diocese e quando celebra missa solene nos dias assinalados no indulto apostólico (...)
 
É a modo de sobrecéu de um leito, cercado de suas sanefas e preso no alto de umas varas debaixo do qual leva o sacerdote o Santíssimo Sacramento em procissões e outras funções eclesiásticas. Também em certas ocasiões se vão receber príncipes eclesiásticos ou seculares debaixo do pálio<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: P), 204-205.</ref>.


==Referências bibliográficas==
==Referências bibliográficas==

Revisão das 18h14min de 24 de janeiro de 2018

Insígnia e último ornamento das vestiduras sacerdotais dos sumos pontífices, patriarcas, arcebispos, primazes e metropoltianos. É um tecido de lã muito branca que se põe sobre a vestimenta e cerca os ombros e dela pendem umas tiras que têm quatro cruzes vermelhas, uma na parte anterior que o diácono prega nos peitos do arcebispo e outra na parte posterior que o subdiácono lhe prega nas costas e as outras duas no ombro direito e esquerdo. A lã do pálio se toma de dois cordeiros que para este efeito se tosquiam e se oferecem todos os anos sobre o altar da Igreja de Santa Inês de Roma e na lã dos cordeiros neste ornato dos ombros do prelado eclesiástico se representa o cordeiro que o bom pastor Jesus Cristo traz nos ombros. As quatro cruzes significam as quatro virtudes cardeais e são vermelhas em demonstração que o prelado eclesiástico está obrigado a defender a fé de Jesus Cristo e a Igreja sua esposa, até à estufam de seu próprio sangue. Do pálio usa o arcebispo na sua província e diocese e quando celebra missa solene nos dias assinalados no indulto apostólico (...)

É a modo de sobrecéu de um leito, cercado de suas sanefas e preso no alto de umas varas debaixo do qual leva o sacerdote o Santíssimo Sacramento em procissões e outras funções eclesiásticas. Também em certas ocasiões se vão receber príncipes eclesiásticos ou seculares debaixo do pálio[1].

Referências bibliográficas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo VI: P), 204-205.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo VI: Letra O-P. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1716.