Real Corpo de Engenheiros: diferenças entre revisões

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Adicionar às designações: Real corpo de engenheiros militares; corpo de engenheiros militares.
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Adicionar às datas: fundação 1787.
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O Real Corpo de Engenheiros foi uma instituição de cariz militar criada  
O Real Corpo de Engenheiros foi uma instituição de cariz militar criada  

Revisão das 19h26min de 14 de novembro de 2022


Real Corpo de Engenheiros
(valor desconhecido)
Outras denominações Corpo de Oficiais Engenheiros, Corpo de Engenheiros, Real Corpo de Engenheiros‎ do Exército Português
Tipo de Instituição Militar
Data de fundação 12 fevereiro 1787
Data de extinção 1911
Paralisação
Início: sem valor
Fim: sem valor
Localização
Localização Portugal
Antecessora valor desconhecido

Sucessora valor desconhecido


História

Adicionar às designações: Real corpo de engenheiros militares; corpo de engenheiros militares.

Adicionar às datas: fundação 1787.

Outras informações

O Real Corpo de Engenheiros foi uma instituição de cariz militar criada A organização do corpo foi reformulada e aprofundada de forma "mais análoga à dos outros corpos do exército" através de regulamento provisório legislado por portaria de 12 de Fevereiro de 1812[1].

Em 1863, por decreto de 21 de Dezembro, o Corpo de Engenheiros era dotado de nova organização, no âmbito de uma reorganização geral do exército português que transferiu a "edificação, concerto e reparos" dos quarteis militares para aquele primeiro, antes a cargo do arsenal do exército[2]. O Real Corpo compunha-se do seu estado maior e um número de oficiais de diferentes patentes nas condições de oficial efetivo, agregado ou adito[3]. Os oficiais engenheiros estavam incumbidos da "direção de todos os trabalhos relativos à fortificação permanente, e de campanha; ao ataque e defensa das praças, postos destacados ou quaisquer entrincheiramentos; à construção, e reedificação de edifícios militares; e no estabelecimentos e conservação das pontes militares: continuará a pertencer ao serviço dos oficiais engenheiros; como também a vigilância sobre a conservação e entretenimento de todos os referidos objetos: igualmente pertencerá ao serviço dos sobreditos oficiais o reconhecimento das fronteiras, e províncias; o levantamento de plantas particulares, cartas geográficas, e topográficas; a configuração dos terrenos, projetos, planos, e memórias militares; e finalmente quanto possa ter uma imediata analogia com os princípios e conhecimentos próprios dos oficias deste corpo"[4]. Às funções relativas à engenharia militar descritas, acresciam as referentes à engenharia civil, podendo os oficiais engenheiros afetos à "construção de pontes, aberturas de esteadas, barras, canais, e em outras obras de semelhante natureza"[5].

Segundo o plano de organização de 1863, as funções exercidas pelos engenheiros militares afetos ao Real Corpo eram principalmente militares, nomeadamente, a "direção dos trabalhos relativos à fortificação permanente ou de campanha; à construção e reedificação de edifícios militares; no reconhecimento do país; no levantamento de plantas e cartas geográficas e topográficas; em tudo quanto possa ter imediata analogia com os conhecimentos próprios dos oficiais deste corpo". Pelo que não se obstava à possibilidade de os oficiais engenheiros exercerem funções no campo da engenharia civil[6]. Em 1812, estavam afetos ao Corpo de Engenheiros, um oficial general, comandante do corpo; dois oficiais "com exercício de ajudantes de ordens do comando geral", sendo um integrado no comando; um secretário; e dois brigadeiros, quatro coronéis, quatro tenentes coronéis, oito majores, doze capitães, doze primeiros tenentes e, vinte e quatro segundos tenentes na condição de oficiais efetivos[7].

A partir de 1863 compunham o estado maior de engenharia os oficiais de engenharia afetos à direção geral dos trabalhos geodésicos, corográficos e hidrográficos do reino[8]. Anexo ao Real Corpo de Engenheiros estava afeto um Batalhão de artífices engenheiros, organizado em três companhias compostas de "artífices, mineiros, pontoneiros, e sapadores, destinados para o serviço privativo dos oficiais engenheiros" em número de 74 praças cada[9].

Do ponto de vista histórico, o Regulamento de 1812 determinava a conservação de "todos os mapas, cartas, planos, projetos, memórias e instrumentos relativos à profissão de engenharia" no arquivo militar, criado dez anos antes.

o Corpo de Engenheiros Militares de 1812 com uma "organisação

Professores

Curricula

Notas

  1. Ribeiro, 11:365.
  2. Ribeiro, 11:363.
  3. Ribeiro, 11:365.
  4. Ribeiro, 11:365.
  5. Ribeiro, 11:366.
  6. Ribeiro, 11:363.
  7. Ribeiro, 11:364-365.
  8. Ribeiro, 11:363.
  9. Ribeiro, 11:365.

Fontes

http://www.ordemengenheiros.pt/pt/centro-de-informacao/dossiers/historias-da-engenharia/ha-140-anos-a-criacao-da-associacao-dos-engenheiros-civis-portugueses/

Bibliografia

Ligações Internas

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Categoria:Real Corpo de Engenheiros

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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