Tapeçarias à Maneira de Portugal e da Índia: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
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*Quinta, Maria Antónia Gentil, <i>À Maneira de Portugal e da Índia - uma série de Tapeçaria Quinhentista</i>. Lisboa: Meribérica-Líber, 1998.
*Quinta, Maria Antónia Gentil, <i>À Maneira de Portugal e da Índia - uma série de Tapeçaria Quinhentista</i>. Lisboa: Meribérica-Líber, 1998.


*Sant’Anna, Fr. José Pereira, <i>Chronica dos Carmelitas da Antiga, e Regular Observancia nestes Reynos de Portugal, Algarves e seus Dominios.</i> Lisboa: na Officina dos Herdeiros de Antonio Pedrozo Galram, 1745-1751. 
*Sant’Anna, Fr. José Pereira, <i>Chronica dos Carmelitas da Antiga, e Regular Observancia nestes Reynos de Portugal, Algarves e seus Dominios.</i> Lisboa: na Officina dos Herdeiros de Antonio Pedrozo Galram, 1745-1751. 

Revisão das 18h20min de 5 de setembro de 2017

Série de Tapeçarias à Maneira de Portugal e da Índia
Data século XVI

Descrição

Conjunto de 26 tapeçarias relatando a chegada de Vasco da Gama à Índia e os costumes da região. Existe uma carta do secretário de Estado António Carneiro que contém a descrição de como a obra devia ser feita. A primeira tapeçaria deveria conter a despedida de Vasco da Gama e a audiência real, a segunda a procissão que saiu de Belém quando a armada partiu de Lisboa e as restantes teriam vários episódios da descoberta e conquista da Índia, o regresso de Vasco da Gama a Lisboa, representação de costumes e de cidades várias[1].

Em 1543 há menção a tapeçarias da tomada da Índia a propósito dos festejos do casamento de D. Maria Manuela, filha de D. João III.

No tempo de D. Sebastião a capela de S. Miguel do paço da Alcáçova é descrita como estando coberta de tapeçarias, uma das quais representando D. Manuel I ao natural, rodeado do conselho, quando mandou conquistar as Índias. Viterbo supõe que possa ser uma menção a este conjunto.

André Coutinho, por sua morte, em 1597, tinha deixado tapeçarias sobre a descoberta da Índia a D. Miguel da Gama, seu amigo íntimo. Poderiam ser as mesmas? Ou haveria mais do que uma série sobre o mesmo tema[2]?


Referências Bibliográficas

  1. Francisco de Sousa Viterbo, Artes e Artistas em Portugal. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 87.
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Artes e Artistas em Portugal. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 88.

Bibliografia

  • Barreto, J. A da Graça, A descoberta da Índia ordenada em tapeçaria por mandado de El-Rei D. Manuel. Coimbra, 1880.
  • Herculano, Alexandre, Opúsculos. Vol. 6. Lisboa: Viúva Bertrand, 1873-1908.
  • Quinta, Maria Antónia Gentil, À Maneira de Portugal e da Índia - uma série de Tapeçaria Quinhentista. Lisboa: Meribérica-Líber, 1998.
  • Sant’Anna, Fr. José Pereira, Chronica dos Carmelitas da Antiga, e Regular Observancia nestes Reynos de Portugal, Algarves e seus Dominios. Lisboa: na Officina dos Herdeiros de Antonio Pedrozo Galram, 1745-1751. 
  • Sousa, António Caetano, Provas da Historia genealogica da casa real portugueza: tirados dos instrumentos dos archivos da Torre do Tombo, da serenissima casa de Bragança, de diversas cathedraes, mosteiros, e outros particulares deste reyno. Lisboa: Oficina Silviana da Academia Real, 1739-1748.

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