Tapeçarias à Maneira de Portugal e da Índia: diferenças entre revisões
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== | Viterbo menciona que algumas destas tapeçarias teriam existido em Mafra. No entanto, no século XIX, não existia já sinal delas e Viterbo supôs que D. João VI as tivesse levado para o Brasil<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 23.</ref>. | ||
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*Barreto, J. A da Graça, <i>A descoberta da Índia ordenada em tapeçaria por mandado de El-Rei D. Manuel</i>. Coimbra, 1880. | *Barreto, J. A da Graça, <i>A descoberta da Índia ordenada em tapeçaria por mandado de El-Rei D. Manuel</i>. Coimbra, 1880. | ||
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Edição atual desde as 12h49min de 18 de agosto de 2022
Série de Tapeçarias à Maneira de Portugal e da Índia | |
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Data | século XVI |
Descrição
Conjunto de 26 tapeçarias relatando a chegada de Vasco da Gama à Índia e os costumes da região. Existe uma carta do secretário de Estado António Carneiro que contém a descrição de como a obra devia ser feita. A primeira tapeçaria deveria conter a despedida de Vasco da Gama e a audiência real, a segunda a procissão que saiu de Belém quando a armada partiu de Lisboa e as restantes teriam vários episódios da descoberta e conquista da Índia, o regresso de Vasco da Gama a Lisboa, representação de costumes e de cidades várias[1].
Em 1543 há menção a tapeçarias da tomada da Índia a propósito dos festejos do casamento de D. Maria Manuela, filha de D. João III.
No tempo de D. Sebastião a capela de S. Miguel do paço da Alcáçova é descrita como estando coberta de tapeçarias, uma das quais representando D. Manuel I ao natural, rodeado do conselho, quando mandou conquistar as Índias. Viterbo supõe que possa ser uma menção a este conjunto.
André Coutinho, por sua morte, em 1597, tinha deixado tapeçarias sobre a descoberta da Índia a D. Miguel da Gama, seu amigo íntimo. Poderiam ser as mesmas? Ou haveria mais do que uma série sobre o mesmo tema[2]?
Viterbo menciona que algumas destas tapeçarias teriam existido em Mafra. No entanto, no século XIX, não existia já sinal delas e Viterbo supôs que D. João VI as tivesse levado para o Brasil[3].
Notas
- ↑ Francisco de Sousa Viterbo, Artes e Artistas em Portugal. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 87.
- ↑ Francisco de Sousa Viterbo, Artes e Artistas em Portugal. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 88.
- ↑ Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 23.
Bibliografia e Fontes
- Barreto, J. A da Graça, A descoberta da Índia ordenada em tapeçaria por mandado de El-Rei D. Manuel. Coimbra, 1880.
- Herculano, Alexandre, Opúsculos. Vol. 6. Lisboa: Viúva Bertrand, 1873-1908.
- Quinta, Maria Antónia Gentil, À Maneira de Portugal e da Índia - uma série de Tapeçaria Quinhentista. Lisboa: Meribérica-Líber, 1998.
- Sant’Anna, Fr. José Pereira, Chronica dos Carmelitas da Antiga, e Regular Observancia nestes Reynos de Portugal, Algarves e seus Dominios. Lisboa: na Officina dos Herdeiros de Antonio Pedrozo Galram, 1745-1751.
- Sousa, António Caetano, Provas da Historia genealogica da casa real portugueza: tirados dos instrumentos dos archivos da Torre do Tombo, da serenissima casa de Bragança, de diversas cathedraes, mosteiros, e outros particulares deste reyno. Lisboa: Oficina Silviana da Academia Real, 1739-1748.
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Citar este artigo
- Tapeçarias à Maneira de Portugal e da Índia (última modificação: 18/08/2022). eViterbo. Visitado em 18 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Tape%C3%A7arias_%C3%A0_Maneira_de_Portugal_e_da_%C3%8Dndia