Tapeçarias de Alexandre: diferenças entre revisões
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No século XIX, Viterbo viu duas tapeçarias da História de Alexandre no Palácio de Queluz, contendo cenas relacionadas com a derrota do rei Poro pelo rei da Macedónia. Eram encimadas pelas armas portuguesas e continham na orla inferior as seguintes inscrições: "PORVS ABANDONADO DOS SEUS, FERIDO E DESSENDO SEU ELEFANTE" e "O REY PORVS PERDIDO E FEITO PRISIONEIRO PRESENTADO A ALEXANDRE". Viterbo diz que pareciam ser do século XVI, mas que também podiam ser do século XVIII, talvez encomenda de D. João V, mas não pode também não pode provar a sua origem<ref> Francisco de Sousa Viterbo, <i>Artes e Artistas em Portugal</i>. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 63-64.</ref>. <!--Existem duas tapeçarias com estes temas no Palácio da Ajuda, parte de um ciclo de tapeçarias do século XVIII sobre a vida de Alexandre o Grande, mas não apresentam legenda, nem as armas portuguesas, e a representação não parece ser a mesma--> | |||
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== Bibliografia e Fontes== | |||
*[http://purl.pt/17341 Cunha, António Álvares, <i>Obelisco portugues, cronologico, geneologico e penagirico, que afectuosamente construe D. Antonio Alvares da Cunha. Ao mais fausto dia, que em muitos seculos vio Lisboa, no Baptismo da Serenissima Infante D. Isabel Maria Josepha, offerecido a Augusta, e Real Alteza do Principe D. Pedro N.S..</i> Lisboa: na Officina de Antonio Craesbeeck de Mello, Impressor de Sua Alteza, 1669.] | |||
*Figueiroa, Diogo Ferreira, <i>Epitome das festas que se fizeram no cazamento do serenisso principe Dom João deste nome segundo... com Dona Luiza Francisca de Gusmão...</i>. Évora: Manuel Carvalho Impressor da Universidade, 1633. | *Figueiroa, Diogo Ferreira, <i>Epitome das festas que se fizeram no cazamento do serenisso principe Dom João deste nome segundo... com Dona Luiza Francisca de Gusmão...</i>. Évora: Manuel Carvalho Impressor da Universidade, 1633. | ||
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Edição atual desde as 12h47min de 18 de agosto de 2022
Tapeçarias de Alexandre |
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Descrição
Série de tapeçarias que decorava a câmara da duquesa (ou do duque?) de Bragança no palácio ducal de Vila Viçosa. São descritas por Diogo de Figueiroa e Manuel Galhegos durante as celebrações do casamento do duque D. João II de Bragança (futuro D. João IV) com D. Luísa de Gusmão.
Havia outras nos aposentos de D. Alexandre de Bragança.
Durante o baptizado de D. Isabel Josefa, filha de D. Pedro II e D. Maria Francisca de Sabóia, em 1669, decoravam uma das salas do paço da Ribeira.
No século XIX, Viterbo viu duas tapeçarias da História de Alexandre no Palácio de Queluz, contendo cenas relacionadas com a derrota do rei Poro pelo rei da Macedónia. Eram encimadas pelas armas portuguesas e continham na orla inferior as seguintes inscrições: "PORVS ABANDONADO DOS SEUS, FERIDO E DESSENDO SEU ELEFANTE" e "O REY PORVS PERDIDO E FEITO PRISIONEIRO PRESENTADO A ALEXANDRE". Viterbo diz que pareciam ser do século XVI, mas que também podiam ser do século XVIII, talvez encomenda de D. João V, mas não pode também não pode provar a sua origem[1].
Notas
- ↑ Francisco de Sousa Viterbo, Artes e Artistas em Portugal. (Lisboa: Livraria Ferreira, 1892), 63-64.
Bibliografia e Fontes
- Figueiroa, Diogo Ferreira, Epitome das festas que se fizeram no cazamento do serenisso principe Dom João deste nome segundo... com Dona Luiza Francisca de Gusmão.... Évora: Manuel Carvalho Impressor da Universidade, 1633.
- Galhegos, Manuel, Templo da memoria: poema epithalamico nas feliccissimas bodas do Excellentissimo Senhor Duque de Bragança & de Barcelos... Lisboa: por Lourenço Craesbeeck Impressor delRey: a custa do Duque, 1635.
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- Tapeçarias de Alexandre (última modificação: 18/08/2022). eViterbo. Visitado em 17 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Tape%C3%A7arias_de_Alexandre