Esmeralda: diferenças entre revisões
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Deriva-se do grego ''Smarassein'' luzir, porque luz muito. Esmeralda é pedra fina, diáfana de um verde muito agradável à vista. A melhor é a que vem do oriente. A esmeralda ocidental vem do Perú ou se cria na Europa, mas não resplandece tanto como a oriental, e às vezes está cheia de umas névoas a que os lapidários chamam ervas. As esmeraldas ocidentais são muito maiores que as orientais, acham-se tão largas como a palma da mão. Dizem que o imperador Nero tinha uma em que via os combates dos gladiadores. Contam-se outras dez castas de esmeraldas, das quais umas se formam nas fendas dos rochedos e outras nas minas de bronze. As esmeraldas orientais e ocidentais vedam os fluxos do ventre e as hemorragias tempera a acrimónia dos humores, para estes efeitos se tomam por boca, depois de moídas. A esmeralda, para ser perfeita, há-de ser de um verde mui subido, negrejante, brilhante e limpa, sem erva nenhuma. ''Smaradus, i. Masc. Ovid. Plin.'' | Deriva-se do grego ''Smarassein'' luzir, porque luz muito. Esmeralda é pedra fina, diáfana de um verde muito agradável à vista. A melhor é a que vem do oriente. A esmeralda ocidental vem do Perú ou se cria na Europa, mas não resplandece tanto como a oriental, e às vezes está cheia de umas névoas a que os lapidários chamam ervas. As esmeraldas ocidentais são muito maiores que as orientais, acham-se tão largas como a palma da mão. Dizem que o imperador Nero tinha uma em que via os combates dos gladiadores. Contam-se outras dez castas de esmeraldas, das quais umas se formam nas fendas dos rochedos e outras nas minas de bronze. As esmeraldas orientais e ocidentais vedam os fluxos do ventre e as hemorragias tempera a acrimónia dos humores, para estes efeitos se tomam por boca, depois de moídas. A esmeralda, para ser perfeita, há-de ser de um verde mui subido, negrejante, brilhante e limpa, sem erva nenhuma. ''Smaradus, i. Masc. Ovid. Plin.'' | ||
De cor de esmeralda. ''Smaragdinus, a, um. Cels.''<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 248.</ref>. | De cor de esmeralda. ''Smaragdinus, a, um. Cels.''<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo III: E), 248.</ref>. | ||
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Bluteau, Rafael, ''Vocabulário Português e Latino…'', 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728. | |||
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==Autor(es) do artigo== | |||
André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro | |||
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Revisão das 15h55min de 22 de janeiro de 2020
Definição
Glossário
Deriva-se do grego Smarassein luzir, porque luz muito. Esmeralda é pedra fina, diáfana de um verde muito agradável à vista. A melhor é a que vem do oriente. A esmeralda ocidental vem do Perú ou se cria na Europa, mas não resplandece tanto como a oriental, e às vezes está cheia de umas névoas a que os lapidários chamam ervas. As esmeraldas ocidentais são muito maiores que as orientais, acham-se tão largas como a palma da mão. Dizem que o imperador Nero tinha uma em que via os combates dos gladiadores. Contam-se outras dez castas de esmeraldas, das quais umas se formam nas fendas dos rochedos e outras nas minas de bronze. As esmeraldas orientais e ocidentais vedam os fluxos do ventre e as hemorragias tempera a acrimónia dos humores, para estes efeitos se tomam por boca, depois de moídas. A esmeralda, para ser perfeita, há-de ser de um verde mui subido, negrejante, brilhante e limpa, sem erva nenhuma. Smaradus, i. Masc. Ovid. Plin.
De cor de esmeralda. Smaragdinus, a, um. Cels.[1].
Alterações
Outras informações
Obra
Notas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo III: E), 248.
Fontes
Bibliografia
Bluteau, Rafael, Vocabulário Português e Latino…, 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro
Financiamento
Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751.
DOI
Citar este artigo
- Esmeralda (última modificação: 22/01/2020). eViterbo. Visitado em