Carlos Figueiredo de Miranda: diferenças entre revisões
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===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário--> | ===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário--> | ||
Carlos Figueiredo de Miranda recebeu uma verba de 2$798 da Escola Naval referente ao período de Dezembro de 1881 a Dezembro de 1882<ref>"Escola Naval", ''Diário do Governo'' nº 69, de 29 de Março de 1883, 738.</ref>. | |||
O Governador do Congo louvou as suas capacidades. Foi também louvado em 1894 por consertar | Começou a sua carreira, na [[Direcção das Obras Públicas de Angola]], na Província do Congo com 16 anos, em 1882, onde desempenhou o cargo de praça-ajudante de maquinista naval. Em 1884 foi promovido a ajudante de maquinista de 2ª classe e em 1886 ao de 1ª classe. Passou a maquinista naval de 3ª classe a 6 de Dezembro de 1888<ref>"Esquadrilha de operações do districto do Congo. Em 6 de dezembro de 1888", ''Diário do Governo'' nº 84, de 13 de Abril de 1889, 864.</ref><ref>"Ministerio dos Negocios da marinha e ultramar - Direcção geral da marinha. 2ª Repartição", ''Diário do Governo'' nº 25, de 31 de Janeiro de 1889, 246.</ref> e de 2ª em 1893<ref name=":2">"Em 18 de dezembro", ''Diário do Governo'' nº 35, de 15 de Fevereiro de 1894, 390.</ref>. Em 1894 foi exonerado dos serviços que desempenhava na Direcção dos Serviços fabris e nomeado para dirigir os estabelecimentos fabris e de construção do Congo, promovido no mesmo ano a maquinista naval de 1ª classe sem prejuízo de antiguidade<ref>"Machinistas navaes supranumerarios (...)", ''Diário do Governo'' nº 47, de 28 de Fevereiro de 1896, 473.</ref>. Também era, em 1895, diretor das Construções do Congo<ref>"Em 15", ''Diário do Governo'' nº 216, de 24 de Setembro de 1894, 2557.</ref>. Nesse mesmo ano foi transferido para Cabinda, Angola. Em 1897 era engenheiro maquinista da Armada de Cabinda<ref name=":0" />. | ||
O Governador do Congo louvou as suas capacidades. Foi também louvado em 1894 por consertar a lancha canhoneira Zagaia, Guiné<ref name=":0" /><ref>"Por determinação do conselho do almirantado", ''Diário do Governo'' nº 127, de 8 de Junho de 1894, 1469.</ref>. | |||
Fez serviço no transporte ''Africa'' (1890, 1892/1893<ref>"Em 1 de fevereiro", ''Diário do Governo'' nº 38, de 18 de Fevereiro de 1892, 346.</ref>), na canhoneira ''Bengo'' (1890/1891)<ref>"Em 15 (de fevereiro)", ''Diário do Governo'' nº 60 de 15 de Março de 1890, 558.</ref>, no transporte ''India'' (1891/1892)<ref>"Ordem geral nº 5. Em 24 (de Janeiro de 1891)", ''Diário do Governo'' nº 27 de Janeiro de 1981, 257.</ref>, na canhoeira ''Zambeze'' (1892)<ref>"Em 5", ''Diário do Governo'' nº 91, de 25 de Abril de 1892, 865.</ref>, na canhoneira ''Rio Lima'' (1894)<ref name=":2" />. | |||
Após sair das Obras Públicas do Ultramar, continuou a trabalhar em Portugal. Em Janeiro de 1917, foi “''Contratado o Engenheiro Maquinista Naval Carlos Figueiredo de Miranda para fiscalizar os trabalhos de construção dos novos Diques de Reparação de navios e das Carreiras de Construção e ampliação de Oficinas''”<ref>Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Ata n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917..</ref>. | Após sair das Obras Públicas do Ultramar, continuou a trabalhar em Portugal. Em Janeiro de 1917, foi “''Contratado o Engenheiro Maquinista Naval Carlos Figueiredo de Miranda para fiscalizar os trabalhos de construção dos novos Diques de Reparação de navios e das Carreiras de Construção e ampliação de Oficinas''”<ref>Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Ata n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917..</ref>. | ||
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Sócio da Sociedade de | Sócio (nº 2688) da Sociedade de Geografia de Lisboa desde 1896. Na Lista publicada em 1897, era engenheiro maquinista, da Armada Real, em Cabinda<ref>Sociedade Geographia de Lisboa, "Primeira Classe: Sócios Ordinários", ''Lista de Sócios para Assembleia Geral de 1897,'' (1897), 13.</ref>. | ||
Em 1926 fez um requerimento ao parlamento, com o objectivo de salvaguardar os seus direitos enquanto maquinista naval: "''Do capitão de mar e guerra engenheiro Carlos Figueiredo de Miranda, para que num projecto, que se diz que vai ser apresentado à apreciação da Câmara, sejam salvaguardados os seus direitos, como maquinista naval. Para a comissão de instrução especial e técnica''"<ref>"Requerimentos", ''Diário da Câmara dos Deputados'' Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.</ref>. | Em 1926 fez um requerimento ao parlamento, com o objectivo de salvaguardar os seus direitos enquanto maquinista naval: "''Do capitão de mar e guerra engenheiro Carlos Figueiredo de Miranda, para que num projecto, que se diz que vai ser apresentado à apreciação da Câmara, sejam salvaguardados os seus direitos, como maquinista naval. Para a comissão de instrução especial e técnica''"<ref>"Requerimentos", ''Diário da Câmara dos Deputados'' Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.</ref>. | ||
Foi admitido sócio do Montepio Oficial no primeiro trimestre de 1894<ref>Derocção do Monte Pio Official", ''Diário do Governo'' nº 146, de 3 de Julho de 1894, 1725.</ref>. | |||
A 13 de Maio de 1896, por proposta do Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar, foi agraciado com a mercê de Cavaleiro da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo<ref>Forjaz, Jorge, ''Mercês Honoríficas do Século XIX (1890-1899)'' (s.l. [Ponta Delgada]: Letras Lavadas, 2019), 186.</ref><ref>"Direcção geral de administração política e civil". Maio 13", ''Diário do Governo'' nº 109, de 16 de Maio de 1896, [1197].</ref>, e em 1900 foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar", ''Diário do Governo'' nº 157, de 17 de Julho de 1900, 1918.</ref>. | |||
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui--> | ==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui--> | ||
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Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia dos Anjos, Casamentos 1892, fl. 2-2v. | Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia dos Anjos, Casamentos 1892, fl. 2-2v. | ||
'''Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917.''' | '''Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917.''' | ||
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'''Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 9, Ata n.º 600 de 24 de Maio de 1919.''' | '''Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 9, Ata n.º 600 de 24 de Maio de 1919.''' | ||
Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa | Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D. | ||
"Requerimentos". ''Diário da Câmara dos Deputados'' Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3. | ''Diário do Governo'' nº 69, de 29 de Março de 1883. | ||
''Diário do Governo'' nº 25, de 31 de Janeiro de 1889. | |||
''Diário do Governo'' nº 84, de 13 de Abril de 1889. | |||
''Diário do Governo'' nº 60, de 15 de Março de 1890. | |||
''Diário do Governo'' nº 27, de Janeiro de 1981. | |||
''Diário do Governo'' nº 38, de 18 de Fevereiro de 1892. | |||
''Diário do Governo'' nº 91, de 25 de Abril de 1892. | |||
''Diário do Governo'' nº 35, de 15 de Fevereiro de 1894. | |||
''Diário do Governo'' nº 127, de 8 de Junho de 1894. | |||
''Diário do Governo'' nº 146, de 3 de Julho de 1894. | |||
''Diário do Governo'' nº 216, de 24 de Setembro de 1894. | |||
''Diário do Governo'' nº 47, de 28 de Fevereiro de 1896. | |||
''Diário do Governo'' nº 109, de 16 de Maio de 1896. | |||
''Diário do Governo'' nº 157, de 17 de Julho de 1900. | |||
'''"Requerimentos". ''Diário da Câmara dos Deputados'' Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.''' | |||
==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | ==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | ||
Sociedade Geographia de Lisboa. "Primeira Classe: Sócios Ordinários". ''Lista de Sócios para Assembleia Geral de 1897,'' (1897), 13. | |||
Forjaz, Jorge. ''Mercês Honoríficas do Século XIX (1890-1899).'' s.l. [Ponta Delgada]: Letras Lavadas, 2019. | |||
==Ligações Externas== | ==Ligações Externas== | ||
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Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917, Lisboa[https://www.arquivoportoslisboasetubalsesimbra.pt/arquivo/report/?p=%2FArcheevo5%2FFrontOffice%2FPublic%2FMiscellaneous%2FDescriptionItemPublicReport&f=3&ID=5302&Locale=pt .] | Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917, Lisboa[https://www.arquivoportoslisboasetubalsesimbra.pt/arquivo/report/?p=%2FArcheevo5%2FFrontOffice%2FPublic%2FMiscellaneous%2FDescriptionItemPublicReport&f=3&ID=5302&Locale=pt .] | ||
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Revisão das 20h23min de 2 de janeiro de 2023
Carlos Figueiredo de Miranda | |
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Nome completo | Carlos Figueiredo de Miranda |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | António José de Miranda |
Mãe | Maria do Carmo |
Cônjuge | Felicidade Palmira Pereira |
Filho(s) | Aurora, Maria |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 10 janeiro 1866 Lisboa, Lisboa, Portugal |
Morte | 3 janeiro 1937 Lisboa, Portugal |
Sexo | Masculino |
Religião | Cristã |
Residência | |
Residência | Lisboa, Lisboa, Portugal |
Data | Início: 10 de janeiro de 1866 Fim: 03 de janeiro de 1937 |
Residência | Angola |
Data | Início: 1882 |
Formação | |
Formação | Engenharia Militar |
Local de Formação | Lisboa, Lisboa, Portugal |
Postos | |
Posto | Soldado |
Data | Início: 1882 |
Arma | Marinha |
Posto | Tenente |
Data | Início: 06 de dezembro de 1892 Fim: 09 de setembro de 1916 |
Arma | Marinha |
Posto | Capitão |
Data | Início: 09 de setembro de 1916 Fim: 24 de agosto de 1917 |
Arma | Marinha |
Cargos | |
Cargo | valor desconhecido |
Data | Início: 04 de dezembro de 1888 Fim: 03 de agosto de 1930 |
Cargo | Director |
Data | Início: 1894 Fim: 1895 |
Cargo | Director |
Data | Início: 22 de novembro de 1910 Fim: 02 de janeiro de 1912 |
Cargo | Director |
Data | Início: 13 de maio de 1912 Fim: 04 de março de 1913 |
Cargo | Director |
Data | Início: 05 de maio de 1925 |
Cargo | Presidente |
Data | Início: março de 1929 Fim: 20 de agosto de 1929 |
Actividade | |
Actividade | Reparação |
Data | Início: 1888 |
Actividade | Fiscalização |
Data | Início: janeiro de 1917 |
Biografia
Dados biográficos
Carlos Figueiredo de Miranda nasceu a 10 de Janeiro de 1866 na freguesia da Pena, concelho de Lisboa, onde foi baptizado em Setembro do mesmo ano. Era filho de legítimo de António José de Miranda, baptizado nas Mercês, e de Maria do Carmo de Miranda, baptizada em São Pedro de Alcântara, casados em Santa Isabel, tudo de Lisboa, moradores na Travessa do Meio ao Curral. Era neto paterno de Gualdino Joaquim de Miranda e de Ana Perpétua dos Anjos e materno de Luís José e de Carlota Joaquina[1], os últimos de Lisboa[2]. O seu avô materno era, pelo menos em 1828, soldado da Brigada Real da Marinha[3].
Casou em Lisboa, na freguesia dos Anjos, a 14 de Janeiro de 1892 com Felicidade Palmira Pereira de 27 anos, solteira, baptizada na freguesia de São João Baptista de Abrantes, Castelo Branco, moradora em Santa Engrácia no Campo de Santa Clara, nº 56, 1º andar, filha legítima de Guilherme Pereira da Rosa, natural da mesma freguesia, e de Margarida de Jesus, natural da freguesia de São Vicente de Abrantes. Carlos era, então, solteiro, de 26 anos, "engenheiro maquinista manual", residente na Rua da Bombarda[4].
Completou o curso de Engenharia Maquinista da Escola Naval, onde foi classificado para prémio no 2º ano, que não concorreu por motivo de serviço[5].
A sua Cédula pessoal nº 133258, série H, foi emitida a 13 de 1924[1].
Desconhece-se a data e o local do seu óbito.
Carreira
Carlos Figueiredo de Miranda recebeu uma verba de 2$798 da Escola Naval referente ao período de Dezembro de 1881 a Dezembro de 1882[6].
Começou a sua carreira, na Direcção das Obras Públicas de Angola, na Província do Congo com 16 anos, em 1882, onde desempenhou o cargo de praça-ajudante de maquinista naval. Em 1884 foi promovido a ajudante de maquinista de 2ª classe e em 1886 ao de 1ª classe. Passou a maquinista naval de 3ª classe a 6 de Dezembro de 1888[7][8] e de 2ª em 1893[9]. Em 1894 foi exonerado dos serviços que desempenhava na Direcção dos Serviços fabris e nomeado para dirigir os estabelecimentos fabris e de construção do Congo, promovido no mesmo ano a maquinista naval de 1ª classe sem prejuízo de antiguidade[10]. Também era, em 1895, diretor das Construções do Congo[11]. Nesse mesmo ano foi transferido para Cabinda, Angola. Em 1897 era engenheiro maquinista da Armada de Cabinda[5].
O Governador do Congo louvou as suas capacidades. Foi também louvado em 1894 por consertar a lancha canhoneira Zagaia, Guiné[5][12].
Fez serviço no transporte Africa (1890, 1892/1893[13]), na canhoneira Bengo (1890/1891)[14], no transporte India (1891/1892)[15], na canhoeira Zambeze (1892)[16], na canhoneira Rio Lima (1894)[9].
Após sair das Obras Públicas do Ultramar, continuou a trabalhar em Portugal. Em Janeiro de 1917, foi “Contratado o Engenheiro Maquinista Naval Carlos Figueiredo de Miranda para fiscalizar os trabalhos de construção dos novos Diques de Reparação de navios e das Carreiras de Construção e ampliação de Oficinas”[17].
Outras informações
Foi seu padrinho de baptismo Pedro Figueiredo, de quem, muito provavelmente, adquiriu o apelido[1].
Falava francês[5].
Sócio (nº 2688) da Sociedade de Geografia de Lisboa desde 1896. Na Lista publicada em 1897, era engenheiro maquinista, da Armada Real, em Cabinda[18].
Em 1926 fez um requerimento ao parlamento, com o objectivo de salvaguardar os seus direitos enquanto maquinista naval: "Do capitão de mar e guerra engenheiro Carlos Figueiredo de Miranda, para que num projecto, que se diz que vai ser apresentado à apreciação da Câmara, sejam salvaguardados os seus direitos, como maquinista naval. Para a comissão de instrução especial e técnica"[19].
Foi admitido sócio do Montepio Oficial no primeiro trimestre de 1894[20].
A 13 de Maio de 1896, por proposta do Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar, foi agraciado com a mercê de Cavaleiro da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo[21][22], e em 1900 foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis[23].
Obras
Reparação e construção de embarcações.
Notas
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia da Pena, Baptismos 1866-1870, fl 24v.
- ↑ "Carlota Joaquina: Casamentos", Geneall.
- ↑ Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia da Lapa, Casamentos 1811-1829, fl. 378.
- ↑ Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia dos Anjos, Casamentos 1892, fl. 2-2v.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 Arquivo Histórico Ultramarino. "Carlos Figueiredo de Miranda - Processo individual de Carlos Figueiredo de Miranda" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D,
- ↑ "Escola Naval", Diário do Governo nº 69, de 29 de Março de 1883, 738.
- ↑ "Esquadrilha de operações do districto do Congo. Em 6 de dezembro de 1888", Diário do Governo nº 84, de 13 de Abril de 1889, 864.
- ↑ "Ministerio dos Negocios da marinha e ultramar - Direcção geral da marinha. 2ª Repartição", Diário do Governo nº 25, de 31 de Janeiro de 1889, 246.
- ↑ 9,0 9,1 "Em 18 de dezembro", Diário do Governo nº 35, de 15 de Fevereiro de 1894, 390.
- ↑ "Machinistas navaes supranumerarios (...)", Diário do Governo nº 47, de 28 de Fevereiro de 1896, 473.
- ↑ "Em 15", Diário do Governo nº 216, de 24 de Setembro de 1894, 2557.
- ↑ "Por determinação do conselho do almirantado", Diário do Governo nº 127, de 8 de Junho de 1894, 1469.
- ↑ "Em 1 de fevereiro", Diário do Governo nº 38, de 18 de Fevereiro de 1892, 346.
- ↑ "Em 15 (de fevereiro)", Diário do Governo nº 60 de 15 de Março de 1890, 558.
- ↑ "Ordem geral nº 5. Em 24 (de Janeiro de 1891)", Diário do Governo nº 27 de Janeiro de 1981, 257.
- ↑ "Em 5", Diário do Governo nº 91, de 25 de Abril de 1892, 865.
- ↑ Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Ata n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917..
- ↑ Sociedade Geographia de Lisboa, "Primeira Classe: Sócios Ordinários", Lista de Sócios para Assembleia Geral de 1897, (1897), 13.
- ↑ "Requerimentos", Diário da Câmara dos Deputados Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.
- ↑ Derocção do Monte Pio Official", Diário do Governo nº 146, de 3 de Julho de 1894, 1725.
- ↑ Forjaz, Jorge, Mercês Honoríficas do Século XIX (1890-1899) (s.l. [Ponta Delgada]: Letras Lavadas, 2019), 186.
- ↑ "Direcção geral de administração política e civil". Maio 13", Diário do Governo nº 109, de 16 de Maio de 1896, [1197].
- ↑ "Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar", Diário do Governo nº 157, de 17 de Julho de 1900, 1918.
Fontes
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia da Lapa, Casamentos 1811-1829, fl. 378.
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia da Pena, Baptismos 1866-1870, fl. 24v.
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia dos Anjos, Casamentos 1892, fl. 2-2v.
Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917.
Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Lisboa, Livro n.º 9, Ata n.º 600 de 24 de Maio de 1919.
Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
Diário do Governo nº 69, de 29 de Março de 1883.
Diário do Governo nº 25, de 31 de Janeiro de 1889.
Diário do Governo nº 84, de 13 de Abril de 1889.
Diário do Governo nº 60, de 15 de Março de 1890.
Diário do Governo nº 27, de Janeiro de 1981.
Diário do Governo nº 38, de 18 de Fevereiro de 1892.
Diário do Governo nº 91, de 25 de Abril de 1892.
Diário do Governo nº 35, de 15 de Fevereiro de 1894.
Diário do Governo nº 127, de 8 de Junho de 1894.
Diário do Governo nº 146, de 3 de Julho de 1894.
Diário do Governo nº 216, de 24 de Setembro de 1894.
Diário do Governo nº 47, de 28 de Fevereiro de 1896.
Diário do Governo nº 109, de 16 de Maio de 1896.
Diário do Governo nº 157, de 17 de Julho de 1900.
"Requerimentos". Diário da Câmara dos Deputados Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.
Bibliografia
Sociedade Geographia de Lisboa. "Primeira Classe: Sócios Ordinários". Lista de Sócios para Assembleia Geral de 1897, (1897), 13.
Forjaz, Jorge. Mercês Honoríficas do Século XIX (1890-1899). s.l. [Ponta Delgada]: Letras Lavadas, 2019.
Ligações Externas
Carlos Figueiredo de Miranda in Geneall.
Carlota Joaquina in Geneall.
"Requerimentos". Diário da Câmara dos Deputados Sessão nº 30, de 4 de Fevereiro de 1926 (Lisboa, 1926): 3.
Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Livro n.º 9, Ata n.º 600 de 24 de Maio de 1919, Lisboa.
Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Atas do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Livro n.º 7, Acta n.º 477 de 18 de Janeiro de 1917, Lisboa.
Autor(es) do artigo
Mariana Nicolau
https://orcid.org/0000-0002-1454-1794
Sandra Osório da Silva
Departamento de História, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa.
https://orcid.org/0000-0001-7529-5008
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Carlos Figueiredo de Miranda (última modificação: 02/01/2023). eViterbo. Visitado em 08 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Carlos_Figueiredo_de_Miranda