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Jerônimo Mendes de Paz<ref>Não há qualquer referência sobre Jeronimo Mendes de Paz no ''Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses'' (Viterbo,1998), ou no ''Expedições Científicos-Militares enviadas ao Brasil'' (Viterbo, 1962). Tampouco encontramos menção à Mendes da Paz em Sepúlveda. Ver STUDART, Barão (1923), STUDART (1892) e Jucá Neto (2012) </ref> (neto) nasceu e morreu em Recife, | Jerônimo Mendes de Paz<ref>Não há qualquer referência sobre Jeronimo Mendes de Paz no ''Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses'' (Viterbo,1998), ou no ''Expedições Científicos-Militares enviadas ao Brasil'' (Viterbo, 1962). Tampouco encontramos menção à Mendes da Paz em Sepúlveda. Ver STUDART, Barão (1923), STUDART (1892) e Jucá Neto (2012) </ref> (neto) nasceu e morreu em Recife, capitania de Pernambuco, no Brasil, em datas desconhecidas. De acordo com Borges da Fonseca, em ''Nobiliarquia Pernambucana'' era filho de Francisco Mendes de Paz e B. Brites de Sobral<ref>Fonseca, ''Nobiliarquica Pernambucana'', 47:256-257.</ref>. Teve como avós paternos Isabel Peres de Almeida e Jerônimo Mendes de Paz (avô), de quem herdou o nome. Deste matrimônio nasceram oito filhos, dentre os quais, José Pinhão de Matos e Francisco Mendes de Paz, pai de Jerônimo Mendes de Paz (neto). | ||
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Jerônimo Mendes de Paz desenvolveu carreira e atividade militar, tendo recebido carta patente de capitão de Artilharia da capitania de Pernambuco<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 4973. [ant. 1742, setembro, 20]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. Ver também Chancelaria D. João V, Livro 98, p. 307v. Arquivo da Torre do Tombo.</ref> em 1740. Posteriormente, em 1750, por ocasião da morte do tenente coronel e engenheiro português [[Diogo da Silveira Veloso]], o, então, governador da capitania de Pernambuco, Luís José Correia de Sá, enviou carta ao Rei, indicando Jerônimo Mendes de Paz para o posto de tenente general da Artilharia da Praça do Recife<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 71, D. 5962. 1750, agosto, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. </ref>. Cinco anos depois, recebeu a patente de sargento-mor da Artilharia das praças de Olinda e Recife<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 79, D. 6618. 1755, agosto, 26 [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. </ref>. | |||
Em 13 de outubro de 1756, o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real, ordenou ao presidente do Conselho Ultramarino, marquês de Penalva, | Em 13 de outubro de 1756, o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real, ordenou ao presidente do Conselho Ultramarino, marquês de Penalva, D. Estevão de Meneses, que analisasse o requerimento do sargento-mor e comandante da Artilharia da capitania de Pernambuco solicitando patente de tenente-coronel<ref name=":1">AHU_ACL_CU_015, Cx. 82, D. 6790. 1756, Outubro, 13, [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. </ref>. Em linhas gerais, o documento expôs a agenda de trabalho de Jerónimo Mendes de Paz: achando-se “''empregado no Real Serviço''” há “''quarenta e cinco anos dois meses e vinte cinco dias''”, havia ocupado os postos de “''soldado, mestre Granadeiro, Ajudante das Fortificações e da Artilharia''”, capitão de Artilharia<ref>Chancelaria D. João V. Liv. 98. P. 317 v.</ref> e sargento-mor do Reino. | ||
O engenheiro fora enviado por " | O engenheiro fora enviado por "f''orça do Real Serviço p.<sup>a</sup> a Capitania do Ryo Grande, para Comnandante da Ilha de Fernando de Noronha, para o Cabrobó, o Ryo. S. Francisco''"<ref name=":1" />e para capitania do Ceará. O engenheiro português Diogo da Sylveira Veloso certificou, em 1741, que Jeronimo Mendes de Paz entrava e saía da “''guarda com sua companhia no corpo da guarda principal''”, visitando presídios na capitania do Rio Grande do Norte. Na ocasião, Sylveira Veloso informou que Mendes de Paz guarnecia a dita Fortaleza, "''que dista desta praça'' [de Pernambuco] ''sessenta e cinco Legoas''”.<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 5021. 1743, fevereiro, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.</ref> No ano 1742, foi a Lisboa tratar de "''vários negócios''".<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 4973. Arquivo Ultramarino. Documentos Manuscritos de Pernambuco.</ref> | ||
Em maio de 1756, | Em 1752, foi enviado à capitania do Ceará na qualidade de Intendente das Minas dos Cariris Novos<ref>Ver Studart, Barão. (1923, p. 296 – 297).</ref>. Dessa incumbência resultou em maio de 1756, a redação e apresentação ao Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Diogo de Mendonça Furtado, de uma memória histórico-social e política das Minas dos Cariris Novos. No documento, Jerónimo Mendes de Paz pontuou o pouco proveito das minas, informando que, nos Cariris Novos, encontrava-se ouro nas áreas de pastos, em áreas molhadas dos riachos, que compunham as zonas de influência dos afluentes do Jaguaribe<ref>O Rio Jaguaribe banha dois terços do Estado do Ceará, no Nordeste do Brasil.</ref>; entre estes o Rio Salgado. Acrescentou que o ouro aparecia em “''manchas''”, pintando o solo. Contudo, em nenhuma das minas, o engenheiro encontrou “''Lucro do q’ nas outras Minas Se Costuma chamar grandeza''”. Em alguns lugares, o achado não pagava nem mesmo o serviço dos trabalhadores; noutros encontrou “''mostras de alguma maior vantagem''”. Escreveu que deixou de examinar vários riachos por estarem sem água devido ao “''rigor do verão''”. Muitos encontravam-se totalmente secos, impróprios para as “''lavages''”. Também se fazia insuperável a “''falta de trabalhadores e pessoas''”, sendo impossível evitar os “''descaminhos''” devido aos extensos “''Lugares pelos q’ andão espalhados esses poucos trabalhadores''”. Muitas vezes ocultavam-se “''uns dos outros, afim de q’ so eles se'' [aproveitassem] ''de alguma mancha mais Rica''”. Por fim, o engenheiro advertia sobre a “''repugnância q’ mostravam alguns Senhores de fazendas e de terras de q’ nelas Se descobrissem Minas''”'','' uma vez que estas se encontravam nos riachos, por entre os pastos da pecuária, e comprometiam a atividade do criatório. Em síntese, concluiu que em decorrência das grandes distâncias, da resistência dos fazendeiros à atividade mineradora, do baixo rendimento do garimpo e da falta de trabalhadores, acreditava que as jazidas não promoveriam processo de urbanização na região<ref>AHU_ACL_CU_015, Cx. 81, D. 6727. 1756, maio, 15, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. </ref>. | ||
Em 20 de janeiro de 1760, seguiu em deligencia para Araroba, Pajau e Cabrabó [capitania de Pernambuco] e Rio São Francisco. No Rio São Francisco, teve como obrigação "reduzir Índios e criminosos a levantados, e formar as novas povoações em q’ deviam ficar por evitar o prejuízo". De acordo com o documento, tais índios viviam em "diminutas e dispersas malocas".<ref name=":1" /> | Em 20 de janeiro de 1760, seguiu em deligencia para Araroba, Pajau e Cabrabó [capitania de Pernambuco] e Rio São Francisco. No Rio São Francisco, teve como obrigação "reduzir Índios e criminosos a levantados, e formar as novas povoações em q’ deviam ficar por evitar o prejuízo". De acordo com o documento, tais índios viviam em "diminutas e dispersas malocas".<ref name=":1" /> | ||
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JUCÁ NETO, Clovis Ramiro. ''Primórdios da Urbanização no Ceará''. Edições UFC: Editora Banco do Nordeste do Brasil. Fortaleza - Ceará. 2012. | JUCÁ NETO, Clovis Ramiro. ''Primórdios da Urbanização no Ceará''. Edições UFC: Editora Banco do Nordeste do Brasil. Fortaleza - Ceará. 2012. | ||
FONSECA, Antonio José Victoriano Borges da. Nobiliarchia Pernambucana. | FONSECA, Antonio José Victoriano Borges da. "Nobiliarchia Pernambucana". Em ''Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro''. Volume XLVII. Rio de Janeiro. Biblioteca Nacional. 1935. | ||
SEPULVEDA, Chistovam Ayres de Magalhães. ''Historia Organica e Politica do Exército Português. Provas.'' Volume VII / VIII. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1913. 1919. | SEPULVEDA, Chistovam Ayres de Magalhães. ''Historia Organica e Politica do Exército Português. Provas.'' Volume VII / VIII. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1913. 1919. | ||
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VITERBO, Souza. ''Expedições Científico-Militares enviadas ao Brasil.'' Coordenação, aditamentos e introdução de Jorge Faro. 1 Vol. Edições Panorama. Lisboa. Portugal. 1962 | VITERBO, Souza. ''Expedições Científico-Militares enviadas ao Brasil.'' Coordenação, aditamentos e introdução de Jorge Faro. 1 Vol. Edições Panorama. Lisboa. Portugal. 1962 | ||
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia --> | ==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia --> | ||
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==Autor(es) do artigo== | ==Autor(es) do artigo== | ||
Clovis Ramiro Jucá Neto | Clovis Ramiro Jucá Neto |
Revisão das 13h44min de 26 de julho de 2023
Jerónimo Mendes de Paz | |
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Nome completo | Jerónimo Mendes de Paz |
Outras Grafias | Jerônimo Mendes de Paz |
Pai | Francisco Mendes de Paz |
Mãe | B. Brites de Sobral |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | valor desconhecido |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | valor desconhecido Recife, Pernambuco, Brasil |
Morte | valor desconhecido Recife, Pernambuco, Brasil |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Postos | |
Posto | Capitão |
Data | Início: 1740 Fim: 1750 |
Arma | Artilharia |
Posto | Tenente-General |
Data | Início: 1750 Fim: 1755 |
Arma | Artilharia |
Posto | Sargento-mor |
Data | Início: 1755 |
Arma | Artilharia |
Cargos | |
Data | Início: 1741 Fim: 1742 |
Cargo | valor desconhecido |
Data | Início: 1752 Fim: 1760 |
Actividade | |
Actividade | Autoria de texto |
Data | Início: maio de 1756 Fim: maio de 1756 |
Local de Actividade | Ceará, Brasil |
Actividade | Campanha militar |
Data | Início: 20 de janeiro de 1760 |
Local de Actividade | Pernambuco, Brasil |
Actividade | Desenho urbano |
Data | Início: 20 de janeiro de 1760 |
Local de Actividade | Pernambuco, Brasil |
Actividade | Autoria de texto |
Local de Actividade | Ceará, Brasil |
Biografia
Dados biográficos
Jerônimo Mendes de Paz[1] (neto) nasceu e morreu em Recife, capitania de Pernambuco, no Brasil, em datas desconhecidas. De acordo com Borges da Fonseca, em Nobiliarquia Pernambucana era filho de Francisco Mendes de Paz e B. Brites de Sobral[2]. Teve como avós paternos Isabel Peres de Almeida e Jerônimo Mendes de Paz (avô), de quem herdou o nome. Deste matrimônio nasceram oito filhos, dentre os quais, José Pinhão de Matos e Francisco Mendes de Paz, pai de Jerônimo Mendes de Paz (neto).
Carreira
Jerônimo Mendes de Paz desenvolveu carreira e atividade militar, tendo recebido carta patente de capitão de Artilharia da capitania de Pernambuco[3] em 1740. Posteriormente, em 1750, por ocasião da morte do tenente coronel e engenheiro português Diogo da Silveira Veloso, o, então, governador da capitania de Pernambuco, Luís José Correia de Sá, enviou carta ao Rei, indicando Jerônimo Mendes de Paz para o posto de tenente general da Artilharia da Praça do Recife[4]. Cinco anos depois, recebeu a patente de sargento-mor da Artilharia das praças de Olinda e Recife[5].
Em 13 de outubro de 1756, o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real, ordenou ao presidente do Conselho Ultramarino, marquês de Penalva, D. Estevão de Meneses, que analisasse o requerimento do sargento-mor e comandante da Artilharia da capitania de Pernambuco solicitando patente de tenente-coronel[6]. Em linhas gerais, o documento expôs a agenda de trabalho de Jerónimo Mendes de Paz: achando-se “empregado no Real Serviço” há “quarenta e cinco anos dois meses e vinte cinco dias”, havia ocupado os postos de “soldado, mestre Granadeiro, Ajudante das Fortificações e da Artilharia”, capitão de Artilharia[7] e sargento-mor do Reino.
O engenheiro fora enviado por "força do Real Serviço p.a a Capitania do Ryo Grande, para Comnandante da Ilha de Fernando de Noronha, para o Cabrobó, o Ryo. S. Francisco"[6]e para capitania do Ceará. O engenheiro português Diogo da Sylveira Veloso certificou, em 1741, que Jeronimo Mendes de Paz entrava e saía da “guarda com sua companhia no corpo da guarda principal”, visitando presídios na capitania do Rio Grande do Norte. Na ocasião, Sylveira Veloso informou que Mendes de Paz guarnecia a dita Fortaleza, "que dista desta praça [de Pernambuco] sessenta e cinco Legoas”.[8] No ano 1742, foi a Lisboa tratar de "vários negócios".[9]
Em 1752, foi enviado à capitania do Ceará na qualidade de Intendente das Minas dos Cariris Novos[10]. Dessa incumbência resultou em maio de 1756, a redação e apresentação ao Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Diogo de Mendonça Furtado, de uma memória histórico-social e política das Minas dos Cariris Novos. No documento, Jerónimo Mendes de Paz pontuou o pouco proveito das minas, informando que, nos Cariris Novos, encontrava-se ouro nas áreas de pastos, em áreas molhadas dos riachos, que compunham as zonas de influência dos afluentes do Jaguaribe[11]; entre estes o Rio Salgado. Acrescentou que o ouro aparecia em “manchas”, pintando o solo. Contudo, em nenhuma das minas, o engenheiro encontrou “Lucro do q’ nas outras Minas Se Costuma chamar grandeza”. Em alguns lugares, o achado não pagava nem mesmo o serviço dos trabalhadores; noutros encontrou “mostras de alguma maior vantagem”. Escreveu que deixou de examinar vários riachos por estarem sem água devido ao “rigor do verão”. Muitos encontravam-se totalmente secos, impróprios para as “lavages”. Também se fazia insuperável a “falta de trabalhadores e pessoas”, sendo impossível evitar os “descaminhos” devido aos extensos “Lugares pelos q’ andão espalhados esses poucos trabalhadores”. Muitas vezes ocultavam-se “uns dos outros, afim de q’ so eles se [aproveitassem] de alguma mancha mais Rica”. Por fim, o engenheiro advertia sobre a “repugnância q’ mostravam alguns Senhores de fazendas e de terras de q’ nelas Se descobrissem Minas”, uma vez que estas se encontravam nos riachos, por entre os pastos da pecuária, e comprometiam a atividade do criatório. Em síntese, concluiu que em decorrência das grandes distâncias, da resistência dos fazendeiros à atividade mineradora, do baixo rendimento do garimpo e da falta de trabalhadores, acreditava que as jazidas não promoveriam processo de urbanização na região[12].
Em 20 de janeiro de 1760, seguiu em deligencia para Araroba, Pajau e Cabrabó [capitania de Pernambuco] e Rio São Francisco. No Rio São Francisco, teve como obrigação "reduzir Índios e criminosos a levantados, e formar as novas povoações em q’ deviam ficar por evitar o prejuízo". De acordo com o documento, tais índios viviam em "diminutas e dispersas malocas".[6]
Jeronimo Mendes de Paz elaborou um Mappa do interior do Ceará [13]. De acordo com Studart, o desenho esboçava a região das Minas; uma “área de 40 legoas de comprimento que tantas tinha o rio Salgado a contar das nascenças até a barra, e 40 de largura desde as nascenças do rio Kariu até o rio das Antas”[14]. Mendes de Paz declarou ter elaborado o mapa “como lhe foy possível faltando-lhe aprefeyção Geográfica não só o tempo mas os instromentos e gente que soubesse ajudallo nas exactas medições”[14].
Outras informações
Obras
Notas
- ↑ Não há qualquer referência sobre Jeronimo Mendes de Paz no Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses (Viterbo,1998), ou no Expedições Científicos-Militares enviadas ao Brasil (Viterbo, 1962). Tampouco encontramos menção à Mendes da Paz em Sepúlveda. Ver STUDART, Barão (1923), STUDART (1892) e Jucá Neto (2012)
- ↑ Fonseca, Nobiliarquica Pernambucana, 47:256-257.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 4973. [ant. 1742, setembro, 20]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. Ver também Chancelaria D. João V, Livro 98, p. 307v. Arquivo da Torre do Tombo.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 71, D. 5962. 1750, agosto, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 79, D. 6618. 1755, agosto, 26 [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.
- ↑ 6,0 6,1 6,2 AHU_ACL_CU_015, Cx. 82, D. 6790. 1756, Outubro, 13, [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.
- ↑ Chancelaria D. João V. Liv. 98. P. 317 v.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 5021. 1743, fevereiro, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 4973. Arquivo Ultramarino. Documentos Manuscritos de Pernambuco.
- ↑ Ver Studart, Barão. (1923, p. 296 – 297).
- ↑ O Rio Jaguaribe banha dois terços do Estado do Ceará, no Nordeste do Brasil.
- ↑ AHU_ACL_CU_015, Cx. 81, D. 6727. 1756, maio, 15, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco.
- ↑ Mapa número 20 da coleção de Barão de Studart. Sobre a coleção ver Studart (1923).
- ↑ 14,0 14,1 Cf. Studart (1923, p. 348)
Fontes
AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 4973. [ant. 1742, setembro, 20]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco REQUERIMENTO do capitão de Artilharia da capitania de Pernambuco, Jerônimo Mendes da Paz, ao rei [D. joão V], pedindo licença para ir ao Reino. Anexo. 1 doc.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 79, D. 6618. 1755, agosto, 26 [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. DECRETO do rei D. José concedendo ao intendente das minas dos Cariris Novos Jerônimo Mendes da Paz, o posto de sargento-mor da Artilharia convencimento de soldo.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 71, D. 5962. 1750, agosto, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco CARTA (2a via) do [governador da capitania de Pernambuco], Luís José Correia de Sá, ao rei [D. José I], propondo o capitão de Artilharia, Jerônimo Mendes Paz, para o posto de tenente-general da artilharia, vago por morte de Diogo da Silveira Veloso.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 82, D. 6790. 1756, Outubro, 13, [Lisboa]. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. AVISO do [secretário de Estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, ao [presidente do Conselho Ultramarino], marquês de Penalva, [D. Estevão de Meneses], ordenando se consulte o requerimento do sargento-mor e comandante da Artilharia da capitania de Pernambuco, Jerônimo Mendes de Paz, em que pede a graduação da patente de tenente-coronel da mesma. Anexos: 3 docs.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 58. D. 5021. 1743, fevereiro, 23, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. CARTA do [governador da capitania de Pernambuco], Henrique Luis Pereira Freire de Andrada, ao rei [D. João V], sobre petição do capitão de Artilharia da dita capitania, Jerônimo Mendes da Paz, pedindo o mesmo soldo dos demais capitães de Infantaria da Bahia e Rio de Janeiro. Anexos: 6 docs. Obs: m. est.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 81, D. 6727. 1756, maio, 15, Recife. Arquivo Histórico Ultramarino. Projeto Resgate. Documentos Manuscrito Pernambuco. OFÍCIO (1a via) do [intendente das Minas de São José dos Cariris Novos], Jerônimo Mendes de Paz, ao [secretário de Estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, relatando uma memória histórica-social-política das minas de São José dos Cariris Novos.
Chancelaria D. João V. Liv. 98. P. 317 v. Arquivo Torre do Tombo. Carta Patente de Capitão de Artilharia de Pernambuco. 6 de novembro de 1740.
Bibliografia
JUCÁ NETO, Clovis Ramiro. Primórdios da Urbanização no Ceará. Edições UFC: Editora Banco do Nordeste do Brasil. Fortaleza - Ceará. 2012.
FONSECA, Antonio José Victoriano Borges da. "Nobiliarchia Pernambucana". Em Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Volume XLVII. Rio de Janeiro. Biblioteca Nacional. 1935.
SEPULVEDA, Chistovam Ayres de Magalhães. Historia Organica e Politica do Exército Português. Provas. Volume VII / VIII. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1913. 1919.
STUDART, Barão. Geografia do Ceará. In: Revista do Instituto do Ceará. ANNO XXXVII. 1923. PP. 296 – 297
STUDART, Guilherme (Dr.). Notas para a História do Ceará (Segunda metade do século XVIII). Typographia do Recreio. Lisboa. 1892. PP. 9 – 60.
VITERBO, Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Constructores Portuguezes ou a serviço de Portugal. Reprodução em fac-símile do exemplar com data de 1922 da Biblioteca da INCM. Volume I/II/III – S / Z. Imprensa. 1988.
VITERBO, Souza. Expedições Científico-Militares enviadas ao Brasil. Coordenação, aditamentos e introdução de Jorge Faro. 1 Vol. Edições Panorama. Lisboa. Portugal. 1962
Ligações Externas
Wikimedia Commons, "José Pinhão de Matos".
Autor(es) do artigo
Clovis Ramiro Jucá Neto
Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Design. Universidade Federal do Ceará - Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-8424-1527
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
https://doi.org/10.34619/m0nn-nimq
Citar este artigo
Neto, Clovis Ramiro Jucá. "Jerónimo Mendes de Paz", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, {{{year}}} 2022. Consultado a 18 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Jer%C3%B3nimo_Mendes_de_Paz. DOI: https://doi.org/10.34619/m0nn-nimq