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Ao gosto de alguns é a mais formosa de todas as pedras preciosas porque parece matizada das cores de todas, do verde da esmeralda, da púrpura do ametisto, do fogo de rubi e de mil brilhantes variedades causadas dos reflexos da luz. Também tem a prerrogativa de não poder ser adulterada como as mais e se depois de quebrada desvanece toda aquela agradável variedade de cores é porque não procedem da natureza da pedra mas da reflexão de uma das cores dela. Distinguem os lapidários quatro espécies da opala umas que são diáfanas em opacidade alguma e que com a reflexão da luz e apropriam as cores do arco celeste. Estas são as mais estimadas. Outras têm uma cor negra da qual sai um fogo como de rubi que a deixa como brasa, estas são raríssimas. Outras vêm de Hungria de cor de pérola e algumas delas são de um branco opaco como leite. Outras, finalmente, que são opalas bastardas, têm semelhança com olhos de peixe e na opinião de alguns são os astroites de Plínio<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: O), 82-83.</ref>. | Ao gosto de alguns é a mais formosa de todas as pedras preciosas porque parece matizada das cores de todas, do verde da esmeralda, da púrpura do ametisto, do fogo de rubi e de mil brilhantes variedades causadas dos reflexos da luz. Também tem a prerrogativa de não poder ser adulterada como as mais e se depois de quebrada desvanece toda aquela agradável variedade de cores é porque não procedem da natureza da pedra mas da reflexão de uma das cores dela. Distinguem os lapidários quatro espécies da opala umas que são diáfanas em opacidade alguma e que com a reflexão da luz e apropriam as cores do arco celeste. Estas são as mais estimadas. Outras têm uma cor negra da qual sai um fogo como de rubi que a deixa como brasa, estas são raríssimas. Outras vêm de Hungria de cor de pérola e algumas delas são de um branco opaco como leite. Outras, finalmente, que são opalas bastardas, têm semelhança com olhos de peixe e na opinião de alguns são os astroites de Plínio<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo VI: O), 82-83.</ref>. | ||
==Referências | |||
Pedra preciosa matizada de várias cores. [http://www.portasadentro.ics.uminho.pt/o.asp Cf. Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho] | |||
Sinónimo(s): ópalo. | |||
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== | ==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | ||
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | |||
Bluteau, Rafael, ''Vocabulário Português e Latino…'', 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728. | |||
Chernoviz, Pedro Luiz Napoleão, ''Diccionario de Medicina Popular'', 2 vols. Paris: A. Roger F. Chernoviz, 1890. | |||
Moraes, António de, ''Dicionário da Língua Portuguesa'', 2.ª ed., 2 vols. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813. | |||
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia --> | |||
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==Autor(es) do artigo== | |||
André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro | |||
==Financiamento== | |||
Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751. | |||
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Edição atual desde as 13h31min de 29 de agosto de 2022
Definição
Glossário
Ao gosto de alguns é a mais formosa de todas as pedras preciosas porque parece matizada das cores de todas, do verde da esmeralda, da púrpura do ametisto, do fogo de rubi e de mil brilhantes variedades causadas dos reflexos da luz. Também tem a prerrogativa de não poder ser adulterada como as mais e se depois de quebrada desvanece toda aquela agradável variedade de cores é porque não procedem da natureza da pedra mas da reflexão de uma das cores dela. Distinguem os lapidários quatro espécies da opala umas que são diáfanas em opacidade alguma e que com a reflexão da luz e apropriam as cores do arco celeste. Estas são as mais estimadas. Outras têm uma cor negra da qual sai um fogo como de rubi que a deixa como brasa, estas são raríssimas. Outras vêm de Hungria de cor de pérola e algumas delas são de um branco opaco como leite. Outras, finalmente, que são opalas bastardas, têm semelhança com olhos de peixe e na opinião de alguns são os astroites de Plínio[1].
Pedra preciosa matizada de várias cores. Cf. Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho
Sinónimo(s): ópalo.
Referências Documentais
Outras informações
Obra
Notas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo VI: O), 82-83.
Fontes
Bibliografia
Bluteau, Rafael, Vocabulário Português e Latino…, 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.
Chernoviz, Pedro Luiz Napoleão, Diccionario de Medicina Popular, 2 vols. Paris: A. Roger F. Chernoviz, 1890.
Moraes, António de, Dicionário da Língua Portuguesa, 2.ª ed., 2 vols. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro
Financiamento
Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751.
DOI
Citar este artigo
- Opala (última modificação: 29/08/2022). eViterbo. Visitado em 02 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Opala