Real Colégio Militar: diferenças entre revisões
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| | |Professor proprietário em 1820: António Leite Ribeiro<ref name=":9" />. | ||
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Professor proprietário do "''1.º ano de Matemática''" em 1820: Manuel Caetano Soares de Sousa Brissos<ref name=":10">''Almanach para o anno de M.DCCC.XX.'', 809.</ref>. | |||
Professor proprietário do "''Dito do II''" em 1820: José de Sousa Moreira<ref name=":10" />. | |||
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Professor substituto dos anos de matemáticos: João de Lemos Caldeira (Capitão do [[Real Corpo de Engenheiros]])<ref name=":10" />. | |||
Mestre de dança em 1820: Pedro António Cardoso<ref name=":9" />. | |||
Mestre de esgrima em 1820: Francisco José Tavares<ref name=":9" />. | |||
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | ==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography--> | ||
''Almanach para o anno de M.DCCC.XX..'' Lisboa: Oficina de J. F. M. de Campos, 1820. | |||
''Almanak Estatistico de Lisboa em 1840''. Lisboa: Impressão Morandiana, 1839. | ''Almanak Estatistico de Lisboa em 1840''. Lisboa: Impressão Morandiana, 1839. | ||
Revisão das 17h59min de 20 de outubro de 2022
Real Colégio Militar | |
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(valor desconhecido) | |
Outras denominações | Colégio Militar, Colégio Militar da Luz, Colégio Regimental da Artilharia da Corte, Colégio da Feitoria |
Tipo de Instituição | Ensino militar |
Data de fundação | 2 janeiro 1814 |
Data de extinção | 8 outubro 1917 |
Paralisação | Início: valor desconhecido Fim: valor desconhecido |
Localização | |
Localização | Forte da Feitoria, Oeiras, Lisboa,- Início: 1813 Fim: 07 de janeiro de 1814 |
Localização | Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres, Lisboa,- Início: 07 de janeiro de 1814 |
Localização | Convento de Mafra, Mafra,- Início: 1848 |
Localização | Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres, Lisboa,- |
Antecessora | Colégio Regimental da Artilharia da Corte |
Sucessora | valor desconhecido |
História
O Real Colégio Militar, ou apenas Colégio Militar, foi uma instituição de ensino militar criada em 1814. Sucedeu ao Colégio Regimental da Artilharia da Corte, ou Colégio da Feitoria, estabelecido em 2 de Março de 1803. Esta instituição, "germen ou antes preparatório para o futuro Colégio Militar"[1], fora criada por António Teixeira Rebelo, comandante daquele regimento, no sítio da Feitoria, na Torre de São Julião da Barra, com o fim de "dar a instrução aos filhos dos oficiais do regimento de artilharia da corte"[2].
O Colégio Militar adoptava o mesmo propósito, habilitando para o estudo da carreira militar os filhos dos oficiais do Exército e da Marinha "que não tivessem meio de os mandar educar, e que, por serviços militares houvessem merecido aprovação e louvor da parte de seus superiores"[3].
Os primeiros Estatutos do Colégio Militar datam de 7 de Janeiro de 1814, tendo sido prontamente reformulados em 1816[4]. Os últimos Estatutos procuraram "dar àquele estabelecimento maiores proporções, alargando a esfera de sua ação e benefícios - admitindo maior número de colegiais"[5], regulando também questões de natureza disciplinar e de administração económica.
A organização do plano de estudos do Colégio foi alterada entre 1826 e 1828, sendo desconhecida a data precisa. José Silvestre Ribeiro apenas indica ter sido seu autor Cândido José Xavier, diretor da instituição naquele período[6]. Em 1837, foi decretada nova organização do plano de estudos e do regulamento[7].
A primeira localização do Colégio Militar fora no Forte de São Julião. Foi transferido para para o edifício do Hospital Real de Nossa Senhora dos Prazeres na Luz[8] em 7 de Janeiro de 1814[9]. Em razão dessa localização tomou por vezes a designação de Colégio Militar da Luz.
Real Colégio Militar
6:26; 341-367.
11:112-122.
17: 271, 279, 317, 397, 516, 593
... fundado no quartel da Feitoria, onde se achava instalado parte do Regimento de Artilharia da Corte e respectiva Aula de Artilharia de São Julião da Barra. Inicialmente dirigido apenas à instrução dos "filhos dos oficiais do Regimento", "em breve abriu as suas portas aos filhos dos oficiais de todo o exército e da marinha e a muitos indivíduos da classe civil"[10].
Outras informações
A admissão ao Colégio Militar era permitida, por conta do estado, a indivíduos com idades entre os nove e os 11 anos e na condição de filhos legítimos. Os matriculados porcionistas teriam de ter idade compreendida entre os sete e os 11 anos, serem de limpo nascimento e pagarem uma pensão mensal[11]. Em 1837, a admissão de matrículas requeria exame de ler, escrever e contar e poderia ser feita entre os nove e 11 anos para o curso preparatório e entre os 13 e 15 anos para o curso militar.
Em 1816 verificou-se o aumento de 50 para 100 alunos pensionistas suportados pelo Estado, num total de 200, sendo os restantes suportados pelos pais ou tutores[3]. Em 1835, ainda no rescaldo da Guerra Civil (1832-1834) o número de alunos pensionistas foi aumentado para 150, "dos quais pertenceriam 134 lugares a filhos de oficiais do exército, e 16 aos filhos de oficiais da armada, e brigada de marinha"[12], atendendo-se, no parecer de José Silvestre Ribeiro, "mui particularmente aos filhos dos oficiais de voluntários, ou de milicias, que, ou serviram a causa da liberdade, ou por ela padeceram"[12].
Por decreto de 1 de Setembro de 1824 os alunos do Colégio Militar poderiam matricular-se no segundo ano da Academia Real de Marinha de Lisboa, sob a condição de terem frequentado com aprovação o primeiro ano matemático do plano de estudos do Colégio. Essa faculdade foi estendida às matrículas na Academia de Marinha e Comércio do Porto por decreto de 3 de Novembro de 1825 com a mesma condição[13].
Encontravam-se anexos ao Colégio Militar depósitos de "armas e armamentos; o de instrumentos geodésicos e matemáticos; a biblioteca e a secretaria da inspecção dos estudos"[14].
Professores
António Teixeira Rebelo marechal de campo ocupou o lugar de primeiro diretor entre 1814 e 1825[15]. Entre 1826 e 1828 ocupou o lugar de diretor o coronel Candido José Xavier[16].
Director, em 1840 e 1846: João José da Cunha Fidie[17][18].
CORPO DOCENTE EM 1840
Professor de matemática, em 1840, adido à Escola Politécnica de Lisboa: João António Tibério Furtado Silva (Major)[19].
Professor do 1.º ano de matemática, em 1840 e 1846: Manuel Álvares da Silva (Capitão)[20][21].
Encarregado de explicar os princípios matemáticos, em 1840: Jacinto Carlos Mourão (Major)[22].
Professor de desenho, em 1840 e 1846: Teodoro António de Lima[23][24].
Professor substituto de desenho, em 1840 e 1846: Joaquim da Costa Cascais (Primeiro tenente)[25][26].
Professor de eloquência, e direito natural, em 1840: João Carlos da Silva[27].
Professor de filosofia, geografia, cronologia, e história, em 1840 e 1846: António Eduardo Pacheco[28][29].
Professor de latinidade, em 1840: Luís António Ribeiro de Mesquita[30].
Professor substituto de latinidade, em 1840: João Lourenço Ursulo Machado[31].
Professor de gramática portuguesa, e latina, em 1840: João Lineu Jordão[32].
Professor de língua francesa, em 1840 e 1846: Timóteo Álvares da Silva[33][34].
Professor de língua inglesa, em 1840 e 1846: Carlos Milton Graveley[35][36].
Professor de caligrafia, em 1840 e 1846: Joaquim Rogério[37][38].
Professor coadjuvante, em 1840: Estevão José Corsino[39].
Professor de equitação, em 1840: João Círiaco Coelho (Tenente)[40].
Professor de música, em 1840: João Nepomuceno de Mendonça[41].
Mestre de esgrima, em 1840 e 1846: Francisco José Tavares[42][43].
Mestre de dança, em 1840 e 1846: José Ramos[44][45].
CORPO DOCENTE EM 1846
Professor de fortificação: João António Tibério Furtado e Silva[46].
Professor substituto das cadeiras militares: Jacinto Carlos Mourão[47].
Professor de eloquência e poética (com alterações no nome da cadeira): João Carlos da Silva[48].
Professor substituto de filosofia, geografia, cronologia, e história: João Lourenço Ursulo Machado[49].
Professor de latim (com alterações no nome da cadeira): Luís António Ribeiro de Mesquita[50].
Professor substituto de língua francesa e inglesa: Daniel da Cunha[51].
Curricula
O plano de estudos do Colégio Militar, estabelecido pelos Estatutos de 1816, tinha a duração de seis anos e compunha-se por 14 aulas[52]. José Silvestre Ribeiro refere a supressão do segundo ano matemático em 1824, sendo substituído pelo ensino "de história militar, desenho topográfico, e reconhecimentos militares"[53].
O novo plano de estudos adotado entre 1826 e 1828 dividia os seis anos, de que se compunha o curso anterior, em dois cursos distintos. Os três primeiros anos respeitavam ao curso preparatório, compondo os remanescentes o curso militar em que se versavam as disciplinas de matemática, história, geografia e as propriamente militares[6]. A disciplina de desenho era tanto na sua parte teórica como prática distribuída por todos os anos de ambos os cursos[54].
A partir de 1834, o governo empregava ao serviço do Colégio um corpo auxiliar composto por um ajudante instrutor, "subalterno de bons costumes provados, e instrutor hábil" escolhido de entre os corpos de infantaria ou caçadores, e um diretor, sargento nas mesmas condições do corpo de artilharia. Este corpo era incumbido de ministrar aos alunos "o conhecimento e prática do manejo, e serviço de infantaria e artilharia" e assim desenvolver a instrução militar daqueles nas suas armas[55]. No mesmo ano, por decreto de 2 de Agosto, era estabelecida uma "aula de música, equitação e ginástica"[56].
A reforma do plano de estudos de 1837 manteve a estrutura anterior ampliando a duração de ambos os cursos em um ano, para quatro[57]. À designação de curso militar acrescia a de "matemático".
1816 | ||||
Ano | Nome da Aula[58] | Matérias | Livros | Professores |
Primeiras letras | "Alfabeto de Monteiro, e Arte de Ventura"[59]. | Professor proprietário em 1820: Eustochio Leandro Xavier Pinto[60].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Desenho de figura | "Princípios de Lairese"[61]. | Professor proprietário em 1820: Carlos Raimundo Xavier Dinis Vilas Boas (Primeiro Tenente de Artilharia)[62].
Professor substituto em 1820: Vicente Pires da Gama[62]. | ||
Gramática portuguesa | "Arte de Lobato; Vida de D. João de Castro, por Jacinto Freire de Andrade; Arte da guerra, tradução de Pedegache"[59]. | Professor proprietário em 1820: Padre Cristóvão Maria Lobo[62].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Gramática francesa | "O Novo Mestre, 4.ª edição; Les Commentaires de César; Les Aventures de Télémaque"[59]. | |||
Gramática inglesa | "Arte de Siret, The economy of human life; The history of the reign of the Emperor Charles 5.th"[59]. | |||
Gramática latina | "Arte de Pereira; Eutropio; Phedro"[59]. | Professor proprietário em 1820: Padre Cristóvão Maria Lobo[62].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Princípios de latinidade | ||||
Filosofia racional e moral | "Lógica e Metafísica: Genuense, tradução de Cardoso. Ética: Genuense; Heinecio, tradução de Farinha"[59]. | Professor proprietário em 1820: António Leite Ribeiro[62].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Língua portuguesa | ||||
Língua francesa | Professor proprietário em 1820: Hugo de Fournier (Capitão Engenheiro)[62].
Professor interino em 1820: António Joaquim de Torres Mangas[62]. O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | |||
Língua inglesa | Professor proprietário em 1820: Jorge Guilherme Brisac[62].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | |||
Aritmética | "Matemática e Estudos Militares: Curso completo de Wolf, tradução em francês por um benedictino da congregação de S. Mauro; e Elementos d'Azedo; tratado composto por B. Vicente Ferraz, em quanto à Tática Elementar, Castrametação"[61]. | |||
Álgebra | ||||
Geometria | ||||
Trigonometria | ||||
Desenho de arquitetura | "Regras de Moreira"[61]. | |||
Princípios e noções gerais de mecânica, hidrodinâmica, ótica e perspectiva. | ||||
Geografia e História | "Geografia: Montelle. História universal: Millot. História de Portugal: Tradução do inglês por Moraes"[61]. | Professor proprietário em 1820: António Leite Ribeiro[62].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Princípios e noções gerais de tática elementar, castrametação, fortificação de campanha, ataque e defesa de praças em geral, e de postos fortificados; |
Professor proprietário do "1.º ano de Matemática" em 1820: Manuel Caetano Soares de Sousa Brissos[63].
Professor proprietário do "Dito do II" em 1820: José de Sousa Moreira[63].
Professor proprietário do "Dito do III" em 1820: João Crisóstomo do Couto e Melo[63].
Professor substituto dos anos de matemáticos: João de Lemos Caldeira (Capitão do Real Corpo de Engenheiros)[63].
Mestre de dança em 1820: Pedro António Cardoso[62].
Mestre de esgrima em 1820: Francisco José Tavares[62].
1826-1828 | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
Primeiras letras | "Alfabeto de Monteiro, e Arte de Ventura"[59]. | |||
"Ler, escrever e contar"[64]. | ||||
Desenho de figura | "Princípios de Lairese"[61]. | |||
Gramática portuguesa | "Arte de Lobato; Vida de D. João de Castro, por Jacinto Freire de Andrade; Arte da guerra, tradução de Pedegache"[59]. | |||
Gramática francesa | "O Novo Mestre, 4.ª edição; Les Commentaires de César; Les Aventures de Télémaque"[59]. | |||
Gramática inglesa | "Arte de Siret, The economy of human life; The history of the reign of the Emperor Charles 5.th"[59]. | |||
Gramática latina | "Arte de Pereira; Eutropio; Phedro"[59]. | |||
Filosofia racional e moral | "Lógica e Metafísica: Genuense, tradução de Cardoso. Ética: Genuense; Heinecio, tradução de Farinha"[59]. | |||
Aritmética | "Matemática e Estudos Militares: Curso completo de Wolf, tradução em francês por um benedictino da congregação de S. Mauro; e Elementos d'Azedo; tratado composto por B. Vicente Ferraz, em quanto à Tática Elementar, Castrametação"[61]. | |||
"Álgebra até às equações do 2.º grau"[64]. | ||||
Geometria | ||||
"Trigonometria plana, e seu uso prático"[64]. | ||||
Desenho de arquitetura | "Regras de Moreira"[61]. | |||
"Princípios e noções gerais de mecânica, hidrodinâmica, ótica e perspectiva"[64]. | ||||
"Geografia, cronologia e história"[64]. | "Geografia: Montelle. História universal: Millot. História de Portugal: Tradução do inglês por Moraes"[61]. | |||
"Princípios gerais de tática das diferentes armas, castrametação, serviço das tropas ligeiras, modo de fortificar, atacar e defender os postos"[64]. | ||||
"Estratégia, serviço do estado maior, geodesia, história militar"[64]. | ||||
Desenho | Professor substituto, em 1827: Vicente Pires da Gama (Segundo tenente adido ao Real Corpo de Engenheiros)[65]. | |||
"música, equitação e ginástica" (1834)[56]. |
1837 - Curso preparatório | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
1.º ano | Primeira aula | "Gramática portuguesa e latina, devendo observar-se desde logo as diferenças mais palpáveis que há entre elas, e o diferente génio de cada uma. Em todos os dias"[66]. | ||
Segunda aula | "Gramática, e língua francesa. Em todos os dias"[66]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, letra redonda, letra angulosa ou alemã, sem ornatos. Em todos os dias"[66]. | |||
2.º ano | Primeira aula | "Latinidade. Em todos os dias"[66]. | ||
Segunda aula | "Leitura e análise gramatical de alguns clássicos portugueses, tanto em prosa como em verso. Ortografia, e exercícios práticos por escrito. Em todos os dias"[67]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, e língua francesa. Em dias alternados"[68]. | |||
3.º ano | Primeira aula | "Continuação da latinidade, teoria do raciocínio e da linguagem, isto é, ideologia, gramática geral, lógica, e retórica. Em todos os dias"[68]. | ||
Segunda aula | "Desenho de figura, gramática, e língua inglesa. Em dias alternados"[68]. | |||
Terceira aula | "Princípios de aritmética, álgebra e geometria, limitando-se às partes destas ciências que são essenciais nos usos ordinários da vida. Elementos de geografia, e cronologia, e história de Portugal em compêndio. Em todos os dias"[68]. | |||
4.º ano | Primeira aula | "Teoria da eloquência, e da poética, análise de alguns lugares dos melhores clássicos portugueses e latinos, tanto em prosa como em verso, moral universal, e direito natural do homem e das nações. Em todos os dias"[68]. | ||
Segunda aula | "Língua inglesa, desenho de figura. Em dias alternados"[68]. | |||
Terceira aula | "Primeiros elmentos de história natural, física, química, e astronomia. Em todos os dias"[68]. |
1837 - Curso militar matemático | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
1.º ano | Primeira aula | "Gramática portuguesa e latina, devendo observar-se desde logo as diferenças mais palpáveis que há entre elas, e o diferente génio de cada uma. Em todos os dias"[66]. | ||
Segunda aula | "Gramática, e língua francesa. Em todos os dias"[66]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, letra redonda, letra angulosa ou alemã, sem ornatos. Em todos os dias"[66]. | |||
2.º ano | Primeira aula | "Latinidade. Em todos os dias"[66]. | ||
Segunda aula | "Leitura e análise gramatical de alguns clássicos portugueses, tanto em prosa como em verso. Ortografia, e exercícios práticos por escrito. Em todos os dias"[69]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, e língua francesa. Em dias alternados"[68]. | |||
3.º ano | Primeira aula | "Continuação da latinidade, teoria do raciocínio e da linguagem, isto é, ideologia, gramática geral, lógica, e retórica. Em todos os dias"[68]. | ||
Segunda aula | "Desenho de figura, gramática, e língua inglesa. Em dias alternados"[68]. | |||
Terceira aula | "Princípios de aritmética, álgebra e geometria, limitando-se às partes destas ciências que são essenciais nos usos ordinários da vida. Elementos de geografia, e cronologia, e história de Portugal em compêndio. Em todos os dias"[68]. | |||
4.º ano | Primeira aula | "Teoria da eloquência, e da poética, análise de alguns lugares dos melhores clássicos portugueses e latinos, tanto em prosa como em verso, moral universal, e direito natural do homem e das nações. Em todos os dias"[68]. | ||
Segunda aula | "Língua inglesa, desenho de figura. Em dias alternados"[68]. | |||
Terceira aula | "Primeiros elmentos de história natural, física, química, e astronomia. Em todos os dias". |
Notas
- ↑ Ribeiro, 3:115.
- ↑ Ribeiro, 3:113.
- ↑ 3,0 3,1 Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:148.
- ↑ 6,0 6,1 Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 6:342.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Botelho, Novos subsídios para a História, 60.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ 12,0 12,1 Ribeiro, 5:342.
- ↑ Ribeiro, 3:151-152.
- ↑ Ribeiro, 3:154.
- ↑ Ribeiro, 3:114.
- ↑ Ribeiro, 5:238.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 226.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 116.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 118.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 118.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ A distribuição das cadeiras pelos respectivos anos pode ser consultada em Ribeiro, 3:150.
- ↑ Ribeiro, 3:151.
- ↑ A distribuição das cadeiras pelos respectivos anos do curso preparatório e do curso militar pode ser consultada em Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 5:240.
- ↑ 56,0 56,1 Ribeiro, 6:26.
- ↑ Ribeiro, 6:342.
- ↑ Ribeiro, 3:150.
- ↑ 59,00 59,01 59,02 59,03 59,04 59,05 59,06 59,07 59,08 59,09 59,10 59,11 Ribeiro, 3:150.
- ↑ Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 809.
- ↑ 61,0 61,1 61,2 61,3 61,4 61,5 61,6 61,7 Ribeiro, 3:151.
- ↑ 62,00 62,01 62,02 62,03 62,04 62,05 62,06 62,07 62,08 62,09 62,10 Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 810.
- ↑ 63,0 63,1 63,2 63,3 Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 809.
- ↑ 64,0 64,1 64,2 64,3 64,4 64,5 64,6 Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 5:241.
- ↑ 66,0 66,1 66,2 66,3 66,4 66,5 66,6 66,7 Ribeiro, 6:343.
- ↑ Ribeiro, 6:343-344.
- ↑ 68,00 68,01 68,02 68,03 68,04 68,05 68,06 68,07 68,08 68,09 68,10 68,11 68,12 Ribeiro, 6:344.
- ↑ Ribeiro, 6:343-344.
Fontes
Almanach para o anno de M.DCCC.XX.. Lisboa: Oficina de J. F. M. de Campos, 1820. Almanak Estatistico de Lisboa em 1840. Lisboa: Impressão Morandiana, 1839.
Almanak Estatistico de Lisboa em 1846. Lisboa: Typographia do Gratis, [s.d.].
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 3. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1873, pp. 146-155.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 238-241.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 26, 341-367.
Bibliografia
Botelho, José Justino Teixeira, Novos subsídios para a História da Artilharia Portuguesa. Vol. I. Lisboa: Comissão de História Militar, 1944.
https://www.colegiomilitar.pt/quem-somos/sintese-historica/
Ligações Internas
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Categoria: Real Colégio Militar
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
João de Almeida Barata
https://orcid.org/0000-0001-9048-0447
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Real Colégio Militar (última modificação: 20/10/2022). eViterbo. Visitado em 28 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Real_Col%C3%A9gio_Militar