Pedro de Azevedo Carneiro: diferenças entre revisões

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==Biografia==
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=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
===Dados biográficos=== <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
Pedro de Azevedo Carneiro era natural de Lisboa, filho de Pedro Carneiro. Terá nascido por volta de 1646-50. Teria alguma relação com a casa de Pedro Sánchez de Farinha, que foi secretário de estado do rei D. Afonso VI, de 1663 a 1667 e secretário das mercês do rei D. Pedro II, de 1668 a 1693. Foi também capitão donatário das Ilhas do Pico e Faial, tendo lhe sucedido o seu filho Rodrigo Sánchez de Baena e Farinha, a quem Pedro de Azevedo Carneiro refere como seu amo. Segundo Cristóvão Aires de Magalhães Sepúlveda, Pedro de Azevedo Carneiro fez a campanha de Jerumenha em 1662 como simples soldado, sendo mais tarde promovido a alferes e ajudante de um dos terços da Corte. Entre novembro de 1681 e março de 1685, ainda como ajudante, foi um dos doze alunos com partido na “aula real” (Aula de Fortificação e Arquitetura) onde aprendeu “geometria e fortificação”, “mostrando muito bom talento e suficiência não só nas ditas ciências mas também na arte do manejo e formatura dos esquadrões” . Estas informações constam da sua carta de nomeação para o cargo de Engenheiro do Estado do Maranhão, para onde foi, em companhia do governador Gomes Freire de Andrade, em 1685<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 78-79.</ref>.. Trabalhou no Estado do Maranhão e Grão Pará entre 1685 e 1692.
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Azevedo Carneiro foi nomeando para o cargo em substituição de Tomé Pinheiro de Miranda que tinha falecido. Tal como o seu antecessor, recebeu o posto de capitão de infantaria e o soldo correspondente.
Na sua correspondência, em mais de uma ocasião refere as dificuldades que tinha para sustentar-se com o seu soldo nas dilatadas jornadas que tinha de fazer para cumprir as ordens que recebia. Numa destas representações esclarece que não podia atender com o seu soldo à sua mulher e filhas que tinham permanecido em Lisboa e que estas “da mesma maneira lhes não é possível passarem com as limitações dos trinta mil reis da aula que Vossa Majestade foi servido me ficarem correndo para seu sustento”. Tinham ido juntamente com o engenheiro para o Maranhão e Grão Pará, o seu filho Félix de Azevedo Carneiro e o seu sobrinho Manuel Correia Campelo.
Em 1690 Azevedo Carneiro pediu para que lhe fosse concedida licença para voltar ao reino para tratar da sua saúde, frequentando as Caldas, pois tinha adquirido uma doença no Cabo do Norte que o deixara aleijado do braço esquerdo e de uma perna. Na petição, alegava os termos da sua carta de nomeação, que determinava que deveria voltar com o governador Gomes Freire de Andrade (1685-1687). Em 1691 a licença foi concedida e, neste mesmo ano, Custódio Pereira foi nomeado para o substituir no cargo de capitão engenheiro da capitania do Maranhão. Azevedo Carneiro voltou para Lisboa em 1692. O seu filho deve ter permanecido no Pará pois há na Torre do Tombo uma carta de confirmação de sesmaria em nome de Félix de Azevedo Carneiro e Cunha, datada de 1714.
Em 1695 o engenheiro escreveu, já em Lisboa, um longo relatório sobre todas as fortificações  do Estado apontando as obras e guarnições que lhe pareciam necessárias em cada um deles. Neste relatório recomenda que se cuidasse especialmente da instrução dos artilheiros sugerindo que se mandasse fazer na casa forte do Pará “uma casa de tenência onde esteja o trem de artilharia, e onde se leia lição, ao menos duas vezes na semana, e quando se queira encarregar o sargento mor engenheiro José Velho de Azevedo me parece capaz de poder ensinar artilheiros, e mais oficiais na lição assim de suas obrigações”.
Em outras ocasiões já tinha feito recomendações similares, quer para a instrução de artilheiros, quer de engenheiros, propondo-se para ambas as funções. Em carta dirigida ao rei, datada de 20 de julho de 1687, Carneiro pede que o seu filho e o seu sobrinho, que estavam servindo como soldados no Estado, fossem colocados “nos postos de engenheiros por serem capazes para exercitarem os tais postos pelos haver ensinado e eles tomaram a lição com todo o desvelo e estão hábeis assim na prática como na teórica e por V. Majestade não fazerem maior despesa com virem os sujeitos desta corte e eu julgo estes por capazes pelo exame que neles tenho feito. Além destes há neste Estado soldados muito curiosos que se desejam aplicar a esta arte e como conheço o quão útil, seria ao  serviço de Vossa Majestade haver quem lhes leia a fortificação para que Vossa Majestade tenha neste Estado sujeitos capazes de exercer nestes lugares, assim porque se necessita destes sujeitos para ficarem continuando neste Estado as fortificações, como porque se farão os soldados mais práticos que tudo redundará em grande crédito do Estado. E sendo V.M. servido que eu lhes leia esta lição abrindo Aula régia para que ponham em execução o seu desejo, seria necessário que a três destes sujeitos lhe mande V. M. dobrar os soldos e com estes se aplicarão os mais preferindo eles também os postos para o que deve V. M. ordenar aos governadores que todo o curioso que assistir na Aula, assim na faculdade da fortificação, como na regra dos esquadrões e manejo das armas, que com minha aplicação os farei práticos e capazes de poder se lhe encarregar todo o serviço de Vossa Majestade e dentro em três anos me obrigo a deixar súbditos capazes para substituírem o meu lugar.” 
Mais adiante na mesma carta o engenheiro vai sugerir ainda que ele se podia também encarregar da formação dos artilheiros pois estes eram ineficientes “pela falta de não terem quem lhes aplica (sic) nem lhe ensine a lição que devem saber para serem bons artilheiros” [...]. “Como pela distancia com que vivem neste Estado desta corte faltos de todo este conhecimento, já que me acho nestas partes [...] quisera servir a Vossa majestade com os ensinar e juntamente mandar consertar a artilharia que puder consentir boa [...] pois cá não há quem saiba fazer. Ensinarei o modo com que devem obrar com minha assistência, aplicando os materiais e engenhos com que se deve obrar o tal conserto da artilharia para que esta se não perca pela falta que dela há neste Estado e deixarão de ficar capazes de poder obrar com elas como se fossem novas.”
A carta conclui-se com o pedido expresso para que o seu filho Félix de Azevedo fosse provido no posto de capitão de infantaria com o posto de engenheiro e o seu sobrinho Manuel Correia Campelo com soldo de Ajudante, para assistir aos desenhos das fortificações “porque ambos são capazes de exercitar os ditos postos e servirem a Vossa Majestade e ter-lhe eu ensinado a faculdade de engenheiros”. E para si próprio pede: “No tocante a meu posto a Vossa Majestade peço para autorizar o cargo de lente da fortificação e tenência da artilharia e para o exercício das armas deve Vossa Majestade mandar que na sua real patente se declare o posto de tenente geral com o exercício da infantaria e engenheiro mor deste Estado do Maranhão e lente das fortificações desta aula régia nova, gozando os privilégios, exceções e liberdades e proeminências que aos ditos cargos tocam e pera que tudo se cumpra deve Vossa Majestade ordenar do governador deste Estado que a tudo de bom cumprimento”.
Embora tenham sido objeto de duras críticas da parte do então governador do estado Artur de Sá e Menezes, as suas propostas são muito interessantes sobretudo porque antecedem a carta régia emitida por D. Pedro II, em 1699, que determinava que havendo engenheiro no Estado, se deveria estabelecer uma aula de fortificação. Ver mais elementos sobre este assunto em  Aula de Fortificação do Maranhão.


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->  
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->  


Pedro de Azevedo Carneiro conheceu e atuou em praticamente todas as fortificações existentes no Estado do Maranhão e Grão Pará no período em que ali permaneceu.
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Entre 1685 e 1687, durante o governo de Gomes Freire de Andrade, foi encarregado de desenhar as fortalezas que o superintendente Francisco da Mota Falcão se obrigou a fazer no rio Amazonas. “Chegado ao Maranhão, depois de sossegado aquele povo, me ordenou o general Gomes Freire de Andrade partisse com o superintendente ao Pará para dali fazer viagem aos lugares ou sítios que vinham nomeados na provisão (...) para os rios Tapajós e Urubu e Madeira e rio Negro, para onde logo com efeito parti”. 
O primeiro trabalho foi a seleção de um sítio para estabelecer uma fortificação na proximidade do rio Urubu. É o próprio engenheiro que diz que desenhou “uma fortaleza não muito capaz de defensa pela pequenez dela, suposto que desenhei segundo a arte” . Refere expressamente que a fortificação se destinava sobretudo a resistir aos gentios “que para estes qualquer casa forte bastava para se resistir” e que o Governador tinha concordado “que se fizessem na forma das plantas que remeteu a Sua Majestade pelo seu Conselho Ultramarino”. 
Azevedo Carneiro interveio também na fortaleza do Gurupá e na fortaleza Paru sobre a qual diz a ter desenhado “na forma de uma estrela  quadrangular”. Sobre a fortaleza de Tapajós diz que “desenhei esta fortaleza, cidadela regular com quatro baluartes”.
As obras da fortaleza do Tapajós foram logo iniciadas, e juntamente com elas instalaram-se os conflitos entre o engenheiro e o superintendente responsável pelas obras. Pedro Azevedo Carneiro acusava constantemente Francisco da Mota Falcão de não ter o empenho necessário para fazer as obras que se tinha comprometido. Sobre a fortaleza do Tapajós dirá, em 1687,  que a tinha “desenhado há muito mais de um ano” e que ainda não se tinha acabado de abrir os alicerces “por mais diligencias que tenho feito”. Esta acusação vai ser muitas vezes repetida pelo engenheiro que argumentava que as fortificações deveriam ser feitas “por conta de Sua Majestade” pois não era conveniente fazerem-se por particulares que visavam sobretudo os seus interesses próprios.
Em 1687, enquanto ainda estava no Tapajós, Azevedo Carneiro recebe ordens para ir para o Cabo do Norte para vistoriar os locais onde se deveriam estabelecer fortificações para defender a região do perigo que representavam as entradas dos franceses a partir de Caiena. O engenheiro vai juntamente com o então capitão-mor do Pará, António de Albuquerque Coelho de Carvalho e com o padre jesuíta Aloísio Conrado Pfeil, que era reconhecido pelos seus pares como excelente matemático, pintor e cartógrafo . Segundo o capitão-mor, o objetivo da expedição era  vistoriarem-se as fortalezas de Torrego, Cumau e Araguari, “todas ganhas pelas armas portuguesas”, que o engenheiro deveria “fazer plantas para se reedificarem ou fabricarem de novo solicitando porém descobrir outros melhores terrenos, que achar pudesse, em os quais, se respeitasse o salutífero dos ares, a qualidade da terra, e fertilidade de mantimentos, que tudo capacitasse o sítio para poder ter povoação de brancos” . A decisão tomada pelo integrantes da expedição foi fazer-se apenas uma casa forte no rio Araguari, porque o local era alagadiço e não permitia fortificação melhor, mas era importante para impedir a entrada dos franceses, e uma fortaleza no Cumaú, na terra firme, onde se poderia fazer uma povoação.
O desenho para a casa forte no rio Araguari, feito em 1688, encontra-se no Arquivo Histórico Ultramarino . Acerca desta casa forte Azevedo Carneiro dirá que “por não haver no dito sítio, nem nos seus arredores, pau incorruptível de girau, a fiz com paus de breu, e outros deste género, pouco duráveis, e faxina porem feito com tal arte, que vindo ali em uma ocasião o Governador de Caiena, Monsieur de Ferrolle acompanhado de um capitão com sua companhia de mais de trinta soldados e mais oficiais, e índios seus compadres, se não atreveu a assaltá-la, disfarçando o intento por não experimentar o perigo, e continuando a conseguir outra empresa mais a seu salvo se partiu para Cumaú” .
A seguir as obras no Cabo do Norte, foi encarregado das fortificações da barra do Pará e de São Luís.  No início de uma memória sua intitulada “extracto da Planta do Forte que se está fazendo na ponta de João Dias, barra da cidade de São Luís do Maranhão” diz o engenheiro: “... pois que eram irremediáveis as dificuldades apontadas, e tão necessária a fortificação a aquela barra, me acomodei ao mais pequeno polígono que admite o nosso Methodo Lusitâno, e ao mais pequeno perfil da taboada nª 7 sobre as grossuras dos fortes quadrados...” 
Na mesma carta, depois de seguir justamente explanando a metodologia utilizada na conceção do projeto do forte em São Luís cita a fortaleza da Barra de Belém “... a qual há de ser redonda como a torre do Bugio da Cidade de Lisboa, como se verá da planta que fiz...”.
Não se conhece a planta original de Azevedo Carneiro, mas um desenho executado em 1696 por José Velho de Azevedo, apresenta a fortaleza da Barra que terá sido executada segundo o seu projeto em forma redonda .


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==Referências bibliográficas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->  
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*Barreto, Aníbal (Cel.). <i>Fortificações no Brasil (Resumo Histórico)</i>. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958.
*Barreto, Aníbal (Cel.). <i>Fortificações no Brasil (Resumo Histórico)</i>. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958.
*Reis, Arthur Cézar Ferreira. <i>As Fortificações da Amazônia no Período Colonial.</i> <i>Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro</i> 344 (jul/set. 1984): 217-227.  
*Reis, Arthur Cézar Ferreira. <i>As Fortificações da Amazônia no Período Colonial.</i> <i>Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro</i> 344 (jul/set. 1984): 217-227.
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
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*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/327146 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre várias cartas de António de Albuquerque Coelho de Carvalho e Pedro de Azevedo Carneiro acerca do estado em que se encontrava a fortaleza da Ponta de João Dias.]
*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/327146 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre várias cartas de António de Albuquerque Coelho de Carvalho e Pedro de Azevedo Carneiro acerca do estado em que se encontrava a fortaleza da Ponta de João Dias.]
*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/326980 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o pedido do engenheiro do Estado do Maranhão, Pedro de Azevedo Carneiro, para que lhe seja concedida licença para voltar ao Reino.]
*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/326980 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o pedido do engenheiro do Estado do Maranhão, Pedro de Azevedo Carneiro, para que lhe seja concedida licença para voltar ao Reino.]
*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/328399 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre vários assuntos: apontamentos do capitão engenheiro Pedro de Azevedo Carneiro acerca das fortalezas do Maranhão; sobre a obrigatoriedade do engenheiro José Velho de Azevedo ensinar os artilheiros e ainda sobre a ida de soldados da ilha da Madeira para o Maranhão.]
*[https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/328399 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre vários assuntos: apontamentos do capitão engenheiro Pedro de Azevedo Carneiro acerca das fortalezas do Maranhão; sobre a obrigatoriedade do engenheiro José Velho de Azevedo ensinar os artilheiros e ainda sobre a ida de soldados da ilha da Madeira para o Maranhão.]


==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->  
==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->  


==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
*Pedro de Azevedo Carneiro In [http://www.arqnet.pt/dicionario/carneiropedroa.html Dicionário Histórico].
 
*Pedro de Azevedo Carneiro In [http://www.arqnet.pt/dicionario/carneiropedroa.html Dicionário Histórico].
*Forte do Rio Batabouto In [https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_do_Rio_Batabouto].
*Forte do Rio Batabouto In [https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_do_Rio_Batabouto].
*Fortaleza de São José de Macapá In [http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=732 Património de Influência Portuguesa — HPIP]
*Fortaleza de São José de Macapá In [http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=732 Património de Influência Portuguesa — HPIP]
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<!--A acrescentar posteriormente-->
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==Citar este artigo==
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Revisão das 20h38min de 1 de fevereiro de 2021


Pedro de Azevedo Carneiro
Nome completo Pedro de Azevedo Carneiro
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Pedro Carneiro
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) Félix de Azevedo Carneiro
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1681
Fim: 1685

Residência Belém, Pará, Brasil
Data Início: 1686
Fim: 1690

Residência São Luís, Maranhão, Brasil
Data Início: 1690
Fim: 1691
Formação
Formação Engenharia Militar
Data Início: novembro de 1681
Fim: março de 1685
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Soldado
Data Início: 1662
Fim: 1665

Posto Cabo de esquadra
Data Início: 1666

Posto Ajudante
Data Início: 1681
Fim: 1685
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Aprendiz
Data Início: 1681
Fim: 1685

Cargo Engenheiro
Data Início: 1685
Fim: 1692

Cargo Engenheiro
Data Início: 1697
Actividade
Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1686
Fim: 1691
Local de Actividade Belém, Pará, Brasil

Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1686
Fim: 1691
Local de Actividade São Luís, Maranhão, Brasil


Biografia

Dados biográficos


Carreira


Outras informações

Obras

Notas


Fontes

  • Barreto, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958.
  • Reis, Arthur Cézar Ferreira. As Fortificações da Amazônia no Período Colonial. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro 344 (jul/set. 1984): 217-227.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Bibliografia

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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