Gonçalo Gomes Caldeira: diferenças entre revisões

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===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->  
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->  
Discípulo de [[Luís Serrão Pimentel]] na [[Aula de Fortificação de Lisboa]] e engenheiro<ref name=":0">Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 528.</ref>.
Discípulo de [[Luís Serrão Pimentel]] na [[Aula de Fortificação de Lisboa]] e engenheiro<ref name=":0">Viterbo, <i>Diccionario Historico e Documental dos Architectos,</i> 1:528.</ref>.


Integra o grupo dos primeiros discípulos de Luís Serrão Pimentel, assim mencionado em 1658, juntamente com outros engenheiros: "Aqui não se acha engenheiro de profissão, senão é Luís Serrão que é muito prático na especulativa e sujeito de grandes esperanças se tiver prática na guerra, e assim será muito conveniente a V. Majestade o mande acompanhado de seus discípulos Manuel de Beça de Barros, Diogo de Abreu, [[Simão Mateus]], e Gonçalo Gomes Caldeira, e no exército assiste o Capitão [[Simão Madeira]], António Brandão, o ajudante António Ribeiro, e o Ajudante António de Gusmão, o Capitão Estevão de Abreu de Lima, que são todos discípulos de Luís Serrão, e convém criar sujeitos naturais que são menos custosos, e muito mais seguro que os estrangeiros."<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço, 17 de Junho de 1658.</ref> <ref>Sepúlveda, ''Historia organica e politica do Exercito Português'', 5:91-92.</ref>. Um ano mais tarde, volta a ser mencionado pelo próprio Serrão Pimentel como seu discípulo<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Caixa 74, Maço 20, Consulta de 22 Agosto de 1659, Satisfaz-se ao que S. Majestade mandou em resposta da Consulta inclusa sobre o modo em que se continua a lição de Luís Serrão Pimentel na Ribeira das Naus. Carta de Luís Serrão Pimentel a Francisco Pereira da Cunha, 20 de Agosto de 1659.</ref> <ref>Sepúllveda, ''Historia organica e politica do Exercito Português'', 8:543-546.</ref>.  
Integra o grupo dos primeiros discípulos de Luís Serrão Pimentel, assim mencionado em 1658, juntamente com outros engenheiros: "Aqui não se acha engenheiro de profissão, senão é Luís Serrão que é muito prático na especulativa e sujeito de grandes esperanças se tiver prática na guerra, e assim será muito conveniente a V. Majestade o mande acompanhado de seus discípulos Manuel de Beça de Barros, Diogo de Abreu, [[Simão Mateus]], e Gonçalo Gomes Caldeira, e no exército assiste o Capitão [[Simão Madeira]], António Brandão, o ajudante António Ribeiro, e o Ajudante António de Gusmão, o Capitão Estevão de Abreu de Lima, que são todos discípulos de Luís Serrão, e convém criar sujeitos naturais que são menos custosos, e muito mais seguro que os estrangeiros."<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço, 17 de Junho de 1658.</ref> <ref>Sepúlveda, ''Historia organica e politica do Exercito Português'', 5:91-92.</ref>. Um ano mais tarde, volta a ser mencionado pelo próprio Serrão Pimentel como seu discípulo<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Caixa 74, Maço 20, Consulta de 22 Agosto de 1659, Satisfaz-se ao que S. Majestade mandou em resposta da Consulta inclusa sobre o modo em que se continua a lição de Luís Serrão Pimentel na Ribeira das Naus. Carta de Luís Serrão Pimentel a Francisco Pereira da Cunha, 20 de Agosto de 1659.</ref> <ref>Sepúllveda, ''Historia organica e politica do Exercito Português'', 8:543-546.</ref>.  
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Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. ''Historia organica e politica do Exercito Português.'' Vol. 8. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1919[https://purl.pt/24869/4/ .]
Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. ''Historia organica e politica do Exercito Português.'' Vol. 8. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1919[https://purl.pt/24869/4/ .]


Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>.  Vol. 1. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899[https://archive.org/details/diccionariohisto01vite .]
Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>.  Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional, 1899[https://archive.org/details/diccionariohisto01vite .]


==Ligações Externas ==
==Ligações Externas ==

Edição atual desde as 14h58min de 28 de julho de 2023


Gonçalo Gomes Caldeira
Outras Grafias EQUAL

Biografia

Dados biográficos

Carreira

Discípulo de Luís Serrão Pimentel na Aula de Fortificação de Lisboa e engenheiro[1].

Integra o grupo dos primeiros discípulos de Luís Serrão Pimentel, assim mencionado em 1658, juntamente com outros engenheiros: "Aqui não se acha engenheiro de profissão, senão é Luís Serrão que é muito prático na especulativa e sujeito de grandes esperanças se tiver prática na guerra, e assim será muito conveniente a V. Majestade o mande acompanhado de seus discípulos Manuel de Beça de Barros, Diogo de Abreu, Simão Mateus, e Gonçalo Gomes Caldeira, e no exército assiste o Capitão Simão Madeira, António Brandão, o ajudante António Ribeiro, e o Ajudante António de Gusmão, o Capitão Estevão de Abreu de Lima, que são todos discípulos de Luís Serrão, e convém criar sujeitos naturais que são menos custosos, e muito mais seguro que os estrangeiros."[2] [3]. Um ano mais tarde, volta a ser mencionado pelo próprio Serrão Pimentel como seu discípulo[4] [5].

Mais alguns anos depois, ficamos a saber que tinha servido nas Fortificações de Lisboa e Peniche, mas que com o final da Guerra da Restauração foi desmobilizado, acrescentando Luís Serrão Pimentel em 1671 que "[...] é homem muito maior e já incapaz desta jornada", ou seja, de ir servir na Índia[6].

Outras informações

Obras

Tratado da fortificação, escrita por Luís Serrão Pimentel, lente da fortificação, resumido por Gonçalo Gomes Caldeira, seu discípulo e engenheiro de Sua Magestade. Com mappas e figuras. 1 vol., 4º. Manuscrito não localizado, assim citado por Viterbo, como constante do catálogo da livraria de Bento Gomes de Macedo Braga[1].

Referências bibliográficas

  1. 1,0 1,1 Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 1:528.
  2. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço, 17 de Junho de 1658.
  3. Sepúlveda, Historia organica e politica do Exercito Português, 5:91-92.
  4. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Caixa 74, Maço 20, Consulta de 22 Agosto de 1659, Satisfaz-se ao que S. Majestade mandou em resposta da Consulta inclusa sobre o modo em que se continua a lição de Luís Serrão Pimentel na Ribeira das Naus. Carta de Luís Serrão Pimentel a Francisco Pereira da Cunha, 20 de Agosto de 1659.
  5. Sepúllveda, Historia organica e politica do Exercito Português, 8:543-546.
  6. Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, Índia, caixa 28, doc. nº 232, 27 de Novembro de 1671. Anexos de Carta do Cosmógrafo-mor Luís Serrão Pimentel ao Conselho (Manuel Barreto de Sampaio) sobre engenheiros para a Índia, datada de 4 de Dezembro de 1671, anexo: "Memoria dos engenheiros meos discípulos que havia no serviço de Sua Alteza ao tempo que se effetuou a paz."

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, Índia, caixa 28, doc. nº 232, 27 de Novembro de 1671. Anexos de Carta do Cosmógrafo-mor Luís Serrão Pimentel ao Conselho (Manuel Barreto de Sampaio) sobre engenheiros para a Índia, datada de 4 de Dezembro de 1671, "Memoria dos engenheiros meos discípulos que havia no serviço de Sua Alteza ao tempo que se effetuou a paz."

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa, maço, consulta de 17 de Junho de 1658.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa 74, maço 20, consulta de 22 Agosto de 1659.

Bibliografia

Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Historia organica e politica do Exercito Português. Vol. 5. Lisboa: Imprensa Nacional, 1910.

Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Historia organica e politica do Exercito Português. Vol. 8. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1919.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional, 1899.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Margarida Tavares da Conceição

DOI

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