Cristóvão de Utrecht: diferenças entre revisões

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==Biografia==  
==Biografia==  
=== Dados biográficos ===
=== Dados biográficos ===
Pintor holandês, residia em Lisboa em 1537, quando é mencionado numa denúncia à Inquisição, morando, juntamente com a sua mulher Ana Rodrigues, na Mouraria, freguesia de Santa Justa. É mencionado noutra denúncia, de 1541, mas dizendo respeito ao mesmo ano de 1537  como estando em casa de [[Pero Rodrigues]], carpinteiro de marcenaria morador no adro de S. Cristóvão, intervindo numa questão que este teve com [[Domingos Carvalho]]<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1911 [3ª série]), 161.</ref>
Pintor holandês, residia em Lisboa em 1537, quando é mencionado numa denúncia à Inquisição, morando, juntamente com a sua mulher Ana Rodrigues, na Mouraria, freguesia de Santa Justa. É mencionado noutra denúncia, de 1541, mas dizendo respeito ao mesmo ano de 1537  como estando em casa de [[Pero Rodrigues]], carpinteiro de marcenaria morador no adro de S. Cristóvão, intervindo numa questão que este teve com [[Domingos Carvalho]]<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i> (3ª série), 161.</ref>.
 
Em 1566 é novamente mencionado num arrolamento como vinvendo em casas do mosteiro da Graça. Em 1756 o seu prédio ainda existia<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1911 [3ª série]), 162.</ref>.


Em 1566 é novamente mencionado num arrolamento como vinvendo em casas do mosteiro da Graça. Em 1756 o seu prédio ainda existia<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i> (3ª série), 162.</ref>.
<!-- Viterbo afirma que como Taborda não faz qualquer referência à fonte das suas informações sobre este pintor, pelo que não são muito credíveis e afirma que a maior parte do que diz é "pura e inadmissível fantasia"; deplora, ainda, o facto de toda a sua entrada ter sido copiada do Abecedario Pittorico de Guarienti, citado em Raczynski; Volkmar atribui à sua escola obras do Convento da Madre de Deus; Raczynski atribui-lhe pinturas do paço arqui-episcopal de Évora com as iniciais XV gravadas; Viterbo descobriu um testemunho de sua mulher, Ana Rodrigues, à Inquisição, datado de 18/02/1537, o que indica que ele já vivia em Lisboa em 1537, logo não pode ter vindo com Antonio Moro, em 1552, como defendia Taborda. -->
<!-- Viterbo afirma que como Taborda não faz qualquer referência à fonte das suas informações sobre este pintor, pelo que não são muito credíveis e afirma que a maior parte do que diz é "pura e inadmissível fantasia"; deplora, ainda, o facto de toda a sua entrada ter sido copiada do Abecedario Pittorico de Guarienti, citado em Raczynski; Volkmar atribui à sua escola obras do Convento da Madre de Deus; Raczynski atribui-lhe pinturas do paço arqui-episcopal de Évora com as iniciais XV gravadas; Viterbo descobriu um testemunho de sua mulher, Ana Rodrigues, à Inquisição, datado de 18/02/1537, o que indica que ele já vivia em Lisboa em 1537, logo não pode ter vindo com Antonio Moro, em 1552, como defendia Taborda. -->
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*Machado, Cirilo Volkmar, <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI.</i> Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
*Machado, Cirilo Volkmar, <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI.</i> Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.


*Pereira, Fernando António Baptista, "Imagens e Histórias de Devoção. Espaço, Tempo e Narrativa na Pintura Portuguesa do Renascimento (1450-1550)." Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2001.
*Pereira, Fernando António Baptista, "Imagens e Histórias de Devoção. Espaço, Tempo e Narrativa na Pintura Portuguesa do Renascimento (1450-1550)." Tese de Doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2001.


*Sousa, António Dâmaso Castro, <i>Descripção do Real Mosteiro de Belem. com a noticia da sua fundação.</i> Lisboa: Typographia de A.S. Coelho, 1840.
*Sousa, António Dâmaso Castro, <i>Descripção do Real Mosteiro de Belem. com a noticia da sua fundação.</i> Lisboa: Typographia de A.S. Coelho, 1840.
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Cristóvão de Utrecht
Nascimento 1498
Utrecht
Residência Lisboa, Portugal
Nacionalidade Holandesa
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Pintor holandês, residia em Lisboa em 1537, quando é mencionado numa denúncia à Inquisição, morando, juntamente com a sua mulher Ana Rodrigues, na Mouraria, freguesia de Santa Justa. É mencionado noutra denúncia, de 1541, mas dizendo respeito ao mesmo ano de 1537 como estando em casa de Pero Rodrigues, carpinteiro de marcenaria morador no adro de S. Cristóvão, intervindo numa questão que este teve com Domingos Carvalho[1].

Em 1566 é novamente mencionado num arrolamento como vinvendo em casas do mosteiro da Graça. Em 1756 o seu prédio ainda existia[2].

Carreira

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. ↑ Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal (3ª série), 161.
  2. ↑ Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal (3ª série), 162.

Bibliografia e Fontes

  • Guarienti, Pietro, orlandi, Pellegrino Antonio, Abecedario pittorico. Di nuove notizie accresciuto da Pietro Guarienti. 1753.
  • Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
  • Pereira, Fernando António Baptista, "Imagens e Histórias de Devoção. Espaço, Tempo e Narrativa na Pintura Portuguesa do Renascimento (1450-1550)." Tese de Doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2001.
  • Sousa, António Dâmaso Castro, Descripção do Real Mosteiro de Belem. com a noticia da sua fundação. Lisboa: Typographia de A.S. Coelho, 1840.
  • Viterbo, Francisco de Sousa, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903 e 1911 (3ª série).

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