Domingos Vieira Serrão: diferenças entre revisões

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A partir do seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício, datado de 1626, sabemos que era filho natural de [[João Henriques Serrão]], cavaleiro-fidalgo da casa do rei, e de [[Maria Dias]], neto de Miguel Henriques e Isabel Serrão, por parte do pai, e de João Dias Fevereiro e Vitória Álvares, por parte da mãe e casado com [[Madalena de Frias]], filha do arquitecto [[Nicolau de Frias]]<ref>ANTT, Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Domingos, mç. 2, doc. 60, fl. 1</ref>.
A partir do seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício, datado de 1626, sabemos que era filho natural de [[João Henriques Serrão]], cavaleiro-fidalgo da casa do rei, e de [[Maria Dias]], neto de Miguel Henriques e Isabel Serrão, por parte do pai, e de João Dias Fevereiro e Vitória Álvares, por parte da mãe e casado com [[Madalena de Frias]], filha do arquitecto [[Nicolau de Frias]]<ref>ANTT, Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Domingos, mç. 2, doc. 60, fl. 1</ref>.


<!-- Já tinha retirado os dados da infobox da wikipédia, baseados na tese que entretanto se fez sobre este autor (ver bibliografia e fontes) e no seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício-->
Foi, com [[Simão Rodrigues]], um dos membros fundadores da [[Irmandade de São Lucas]] de Lisboa, em 1602, da qual foi juiz em 1608.
 
<!-- Já tinha retirado os dados da infobox da wikipédia, baseados na tese que entretanto se fez sobre este autor (ver bibliografia e fontes) e no seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício, que Viterbo também cita e transcreve e está correcto-->
 
<!-- Viterbo corrige Volkmar que diz que Domingos Vieira Serrão devia ter morrido em 1644, pois nesse ano, a 04/03, fora passado um alvará nomeando, para o substituir por sua morte, Miguel de Paiva; no entanto, já tinha sido passado um alvará com esse mesmo fim a 19/08/1632; o seu túmulo encontra-se na igreja de Santa Iria, de Tomar, encontrado pelo seu proprietário, José Maria Nepomuceno, por baixo dos degraus da capela de Jesus, data de 1648, mas Viterbo supõe que esta data não indique o falecimento, mas o ano em que a sepultura e o letreiro foram acabados; existem várias verbas nos livros de despesas do Convento de Cristo, entre 1592 e 1595, que mencionam o seu nome e o de Simão de Abreu; são citadas por Viterbo. -->


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->

Revisão das 11h36min de 11 de agosto de 2017


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Domingos Vieira Serrão
Nascimento 1570
Tomar
Morte 1632 (62 anos)
Residência Tomar, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Progenitores Mãe: Maria Dias
Pai: João Henriques Serrão
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

A partir do seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício, datado de 1626, sabemos que era filho natural de João Henriques Serrão, cavaleiro-fidalgo da casa do rei, e de Maria Dias, neto de Miguel Henriques e Isabel Serrão, por parte do pai, e de João Dias Fevereiro e Vitória Álvares, por parte da mãe e casado com Madalena de Frias, filha do arquitecto Nicolau de Frias[1].

Foi, com Simão Rodrigues, um dos membros fundadores da Irmandade de São Lucas de Lisboa, em 1602, da qual foi juiz em 1608.


Carreira

Pintou, dourou e estofou obras para o Convento de Cristo, em Tomar, juntamente com Simão de Abreu, na década de 1590 do século XX. Sucedeu-lhe no cargo de pintor do Convento de Cristo, após a sua morte, por nomeação do rei D. Filipe III a 1 de julho de 1624[2] . Segundo Sousa Viterbo, trabalhou em Coimbra com Simão Rodrigues no primeiro quartel do século XVII, fazendo pinturas para a Igreja de Santa Cruz e para a Capela da Universidade[3].


Obras

  • 1592 - Sete pinturas para as capelas da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1592-1595 - Douramento de colunas e altares da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1592-1595 - Pintura e douramento de dez cruzes e tocheiros da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1593 - Pintura das "oitavas dos altos" da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1594 - Pintura dos vãos internos da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1594 - Douramento, estofamento e pintura de figuras de vulto da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.


Referências bibliográficas

  1. ANTT, Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Domingos, mç. 2, doc. 60, fl. 1
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1906, 82.
  3. Francisco de Sousa Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1911, 167.

Bibliografia e Fontes

  • Custódio, Jorge, "As metamorfoses religiosas e artísticas da Charola do Convento de Cristo e a «conservação» do «sagrado erário».", in A Charola do Convento de Cristo. História e Restauro, coord. Ana Carvalho Dias e Irene Frasão, DGPC: Lisboa, 2014.
  • Flor, Susana Varela e Flor, Pedro, Pintores de Lisboa. Séculos XVII-XVIII. A Irmandade de S. Lucas. Lisboa: Scribe, 2013.
  • Flor, Susana Varela, "Vias de introdução do “primeiro naturalismo” na pintura do século XVII em Portugal", in Visiones renovadas del Barroco iberoamericano, editado por María del Pilar López e Fernando Quiles. Vol. 1, 116-133. Sevilha: Universo Barroco Iberoamericano, 2016.[1]
  • López Vizcaíno, Pilar, "El Santo Sepulcro y las construcciones religiosas de la Orden del Temple. La Charola de Tomar", in Las Órdenes Militares: realidad e imaginario, editado por María Dolores Burdeus, Elena Real e José Manuel Verdegal, 181-220. Castellón: Universitat Jaume I, 2000.
  • Monteiro, Maria Stella Prata da Silva, Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão: pintores portugueses dos séculos XVI e XVII. Dissertação de licenciatura, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1957.
  • Serrão, Vítor, A pintura maneirista em Portugal. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa/Ministério da Educação e das Universidades, 1991 (3ª ed.).
  • Serrão, Vítor, A pintura protobarroca em Portugal, 1612-1657: o triunfo do naturalismo e do tenebrismo. Lisboa: Edições Colibri, 2000.
  • Serrão, Vítor, "Simão Rodrigues em Roma. A Influência do Oratorio del Crocifisso na Pintura Maneirista Portuguesa". PROMONTORIA I (2002/2003): 89-106.
  • Serrão, Vítor, "Pittura senza tempo em Coimbra, cerca de 1600 : as tábuas de Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão na sacristia da Igreja do Carmo". Monumentos 25 (Set. 2006): 92-107.
  • Viterbo, Francisco de Sousa, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903 (1ª série), 1906 (2ª série), 1911 (3ª série).
  • ANTT, Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Domingos, mç. 2, doc. 60[2]

Ligações Externas

  • Domingos Vieira Serrão in Wikipédia[3]


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