Eduardo Ayala dos Prazeres
Eduardo Ayala dos Prazeres | |
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Nome completo | Eduardo Ayala dos Prazeres |
Outras Grafias | Eduardo Ayala dos Praseres, Eduardo Ayála dos Praseres |
Pai | Francisco António dos Prazeres |
Mãe | Joana Carolina de Sequeira Henriques Ayala |
Cônjuge | Isabel Máxima Ayala dos Prazeres |
Filho(s) | Eduarda Ayala dos Prazeres, Grace Mary Hewson Ayala dos Prazeres, Eduardo Ayala dos Prazeres, Eduarda Hewson Ayala dos Prazeres, Ana Hewson Ayala dos Prazeres, Jenny Ayala dos Prazeres, Maria Antoinette Hewson Ayala dos Prazeres, Isabel Hewson Ayala dos Prazeres |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 2 outubro 1839 Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira |
Morte | valor desconhecido |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Residência | |
Residência | Luanda, Luanda, Angola |
Data | Início: 1891 |
Residência | Angola |
Data | Início: 14 de outubro de 1896 Fim: 04 de setembro de 1901 |
Residência | Portugal |
Data | Início: 1901 Fim: 1902 |
Cargos | |
Cargo | Presidente |
Data | Início: maio de 1889 Fim: 1891 |
Cargo | Chefe de secção |
Data | Início: 14 de outubro de 1896 Fim: 04 de setembro de 1901 |
Actividade | |
Actividade | Autoria de texto |
Data | Início: 1872 Fim: 1872 |
Local de Actividade | Luanda, Luanda, Angola |
Actividade | Autoria de texto |
Data | Início: 1892 Fim: 1892 |
Local de Actividade | Luanda, Luanda, Angola |
Biografia
Dados biográficos
Eduardo Ayala dos Prazeres nasceu a 02 de outubro de 1839, em Castanheira do Ribatejo, freguesia de São Bartolomeu[1], concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa[2][3]. Os seus pais eram Francisco António dos Prazeres e Dona Joana Carolina de Sequeira Henriques Ayala.
Deste modo, era neto paterno de António dos Prazeres e Dona Inácia dos Prazeres e neto materno de Policarpo José Dias Menezes e Dona Madalena Moita de Sequeira Henriques de Ayala[2].
Foi batizado em 24 de dezembro de 1839, tendo como padrinho António Elias Rodrigues dos Santos Silva e madrinha D. Maria Eduarda Antónia da Conceição.
Casou a D. Isabel Máxima Ayala dos Prazeres, a 15 de junho de 1861, casamento do qual resultam um filho e sete filhas[3].
Carreira
Em 1883, por decreto do então Governador Geral da Província de Angola, Francisco Joaquim Ferreira do Amaral, na consequência da extinção da repartição do trem naquela província, Eduardo Ayala dos Prazeres ficou responsável pelo fornecimento de capim que anteriormente era garantido pela Direção da referida repartição do trem[4].
Em abril de 1891, desempenhava funções como vereador da Câmara Municipal de Luanda[5]. No ano seguinte, foi responsável pela publicação da pauta das alfândegas de Loanda, Benguella e Mossamedes[6].
A 14 de outubro de 1896, com 57 anos, tomou posse no cargo de Chefe da Secção de Contabilidade e Pagadoria de Angola, conforme a portaria n.º 38 do Comissário Régio, datada de 9 de outubro de 1896[7].
No desempenho destas funções, tirou apenas uma licença de 15 dias, prescrita pela Junta de Saúde, conforme a portaria n.º 150 de 10 de março de 1899[8].
A 12 de novembro de 1900, pediu licença graciosa de seis meses para ser gozada na metrópole, que foi aprovada a 31 de dezembro de 1900[9]. Neste sentido, a 4 de setembro de 1901, seguiu para Lisboa a bordo do vapor "Casengo"[10], desocupando o cargo onde desempenhava funções.
Finda a licença, a 16 de agosto de 1902 foi colocado na 7.ª Repartição de Compatibilidade[11].
A 26 de março de 1904, pediu um mês de licença, conforme avaliação de um médico privado, de 23 de março de 1904[12]. Neste seguimento, a 29 de março de 1904, o Chefe de Repartição responsável exigiu que Eduardo fosse presente à Junta de Saúde do Ultramar[12].
A 15 de março de 1906, estavs em Lisboa, reportando que esteve 33 anos em África e que, devido à idade avançada, considerava pertinente regressar à metrópole. Neste contexto, pedia um amento do vencimento auferido e a transferência para os quadros da metrópole, referindo o facto de ser comendador[13].
Outras informações
A documentação refere que Eduardo terá sido agraciado com o grau de Comendador da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, durante o mandato de Guilherme Capello como Governador Geral da Província de Angola (1886-1892), pelos serviços prestados na Câmara Municipal de Luanda[7][13].
Obras
Prazeres, Eduardo Ayala. A pauta das alfândegas de Loanda, Benguella e Mossamedes. Luanda, 1892. [6]
Notas
- ↑ ATLAS - Cartografia Histórica. "Religious division - 1834". Visualizado em 16 junho, 2022.
- ↑ 2,0 2,1 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Paróquia de Castanheira do Ribatejo 1553/1897. Registo de baptismos 1622/1897. Cx. 3. Liv B11. Livro de registo de baptismos 1854/1859. Visualizado em 15 junho, 2022. (PT-ADLSB-PRQ-PVFX05-001-B10_m0120.tif e PT-ADLSB-PRQ-PVFX05-001-B10_m0121.tif)
- ↑ 3,0 3,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. Nota Biográfica. (P1142672)
- ↑ «Portaria do Governador Geral de Angola, de 31 de dezembro de 1883», em Collecção da Legislação Novissima do Ultramar - 1883-1884, vol. XII (Lisboa: Imprensa Nacional, 1886), 293–95. Visualizado em 15 junho, 2022.
- ↑ «Contrato para a illuminação a gaz da cidade de Loanda, a que se refere este decreto», em Collecção da Legislação Novissima do Ultramar augmentada com um repertorio alphabetico - 1893, vol. XXI (Lisboa: Imprensa Nacional, 1897), 24–26. Visualizado em 15 junho, 2022.
- ↑ 6,0 6,1 O Portal das Memórias de África e do Oriente. "A pauta das alfândegas de Loanda, Benguella e Mossamedes". Visualizado em 15 junho, 2022.
- ↑ 7,0 7,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. Informação referida ao anno de 1896. (P1142666)
- ↑ Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. Comunica que segue para o reino. (P1142676 e P1142677)
- ↑ Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. (P1142668, P1142669, P1142670, P1142671 e P1142674)
- ↑ Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. Guia n.º 394. (P1142675)
- ↑ Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. (P1142691)
- ↑ 12,0 12,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. (P1142686, P1142687 e P1142688)
- ↑ 13,0 13,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres. (P1142689 e P1142690)
Fontes
Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Eduardo Ayala dos Praseres.
ATLAS - Cartografia Histórica. "Religious division - 1834". Visualizado em 16 junho, 2022.
Bibliografia
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Gonçalo Margato
Departamento de Estudos Políticos, NOVA-FCSH
https://orcid.org/0000-0002-6248-3947
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Eduardo Ayala dos Prazeres (última modificação: 16/06/2022). eViterbo. Visitado em 28 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Eduardo_Ayala_dos_Prazeres