José Pinto Alpoim

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José Pinto Alpoim
Nome completo José Fernandes Pinto Alpoim
Pai Vasco Fernandes de Lima
Mãe Revocata Pinto Alpoim
Cônjuge Maria Maior Cordeira de Brito
Filho(s) José Fernandes Pinto Alpoim, Vasco Fernandes Pinto Alpoim, Maria Pinto Alpoim e Antónia Maria Pinto Alpoim
Nascimento 7|1|1765
Viana do Castelo, Portugal
Morte 7|1|1765
Rio de Janeiro, Brasil
Residência Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade português
Século Século 18
Religião católico
Sexo masculino
Data de Início: Aula de Fortificação de Viana
Posto: Ajudante de infantaria com exercício de engenheiro
Arma: Infantaria
Data de fim: |1736|
Posto: Capitão engenheiro
Data: |1736|
Data de fim: |1738|
Posto: Sargento-mor de Artilheiros
Arma: Artilharia
Data: |1739|
Data de fim: |1745|
Posto: Tenente de mestre de campo general
Data: |1745|
Data de fim: |1750|
Posto: Mestre de campo general
Data: |1750|
Data de fim: |1751|
Posto: Coronel do regimento de artilharia
Arma: Artilharia
Data: |1751|
Data de fim: |1760|

Biografia

Dados biográficos

<-José Fernandes Pinto Alpoim nasceu em Viana do Minho, hoje Viana do Castelo, em 14 de julho de 1700. Filho do ajudante de infantaria Vasco Fernandes de Lima e de sua mulher Revocata Pinto Alpoim. Era neto do sargento-mor Manuel Pinto Vila Lobos, que foi seu padrinho de batismo. Casou-se em Portugal com Maria Maior Cordeira de Brito com que teve quatro filhos: José Fernandes Pinto Alpoim, Vasco Fernandes Pinto Alpoim, Maria Pinto Alpoim e Antónia Maria Pinto Alpoim. Quando Alpoim embarcou para o Brasil em 1739, a mulher permaneceu em Portugal, recebendo parte do seu soldo. Terá residido até à sua morte, em 2 de julho de 1747, numa quinta próxima à Viana. Uma das filhas, Maria Pinto Alpoim, casou-se em Portugal em 1753, com o Dr. José Paulo de Sousa, de Viana do Castelo. Os dois filhos foram para o Brasil e seguiram a carreira militar tendo ambos acompanhado o pai na guerra guaranítica (1753-1756). Vasco Fernandes Pinto Alpoim morreu logo depois em um naufrágio que é referido no poema Uraguai de Basílio da Gama. Antónia Maria Pinto Alpoim também foi para o Brasil onde se casou com Joaquim José Ribeiro da Costa que, em 1794, era tenente-coronel no Rio de Janeiro.

José Fernandes Pinto Alpoim iniciou a sua formação na Aula de Fortificação de Viana que tinha sido instituída em 1701, onde seu avô Manuel Pinto de Vila Lobos foi um dos lentes e onde o próprio Alpoim foi lente substituto em 1729. Poderá ter continuado os estudos na Aula de Fortificação e Arquitetura Militar em Lisboa. Era identificado como ajudante de Manuel de Azevedo Fortes, o então engenheiro-mor do reino, com quem foi para praça de Almeida, como capitão-engenheiro, em 1736. Alpoim poderá também ter lecionado na Aula de Fortificação de Almeida instituída em 1732. Em 1739 partiu para o Rio de Janeiro como sargento-mor e mestre da Aula do Terço de Artilharia. Permaneceu no Brasil, onde fez a sua carreira, até a sua morte, em 7 de janeiro de 1765, no Rio de Janeiro. Alguns biógrafos indicam que foi sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, mas o seu túmulo não foi encontrado. -->


Carreira

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas


Fontes

<--* Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, Livro 101.

  • Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, Livro 103.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, Livro 105.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Livro 1 de Registo de Batismos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Livro 2 de Registo de Batismos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Livro 1 de Registo de Casamentos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Salvador (Santarém), Livro 4 de Registo de Batismos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Livro 4 de Registo de Óbitos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Livro 6 de Registo de Batismos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Livro 3 de Registo de Óbitos.
  • Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Livro 6 de Registo de Óbitos.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Casa dos Vinte e Quatro, Livro do catálogo das pessoas que têm servido de juízes, escrivães e procuradores dos mesteres.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Casa dos Vinte e Quatro, Livro 1º de Lembranças das pessoas que foram aprovadas pelos senados nos exames que neles fizeram sendo opositores aos ofícios da Casa dos Vinte e Quatro.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria da Cidade, Livro 6º de assentos do Senado.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Livro 13 de Consultas e Decretos de D. João V do Senado Ocidental.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Livro 13 de Consultas e Decretos de D. João V do Senado Oriental.
  • Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761).
  • Arquivo Nacional Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas.
  • Collecção de Decretos e Regulamentos mandados publicar por sua Magestade Imperial desde a sua entrada em Lisboa até à instalação das Camaras Legislativas, Terceira Série, Lisboa: Imprensa Nacional, 1840.
  • Collecção Official da Legislação Portugueza, redigida por José Máximo de Castro Neto Leite e Vasconcellos, do Conselho de Sua Magestade e Juiz da Relação de Lisboa, anno de 1852, Lisboa: Imprensa Nacional, 1853.
  • Constituições Synodaes do Arcebispado de Lisboa, Novamente feitas no Synodo Diocesano que celebrou na Sé Metropolitana de Lisboa o Illustrissimo, & Reuerendissimo Senhor D. Rodrigo da Cunha Arcebispo da mesma cidade, do Conselho d’Estado de S. Magestade, em os 30 dias de Mayo do anno de 1640, Lisboa: Officina de Paulo Craesbeeck, 1656.
  • Elementos para a Historia do Municipio de Lisboa, Tomo XIII e XIV (ed. Eduardo Freire de Oliveira), 17 Volumes, Lisboa: Typographia Universal, 1882-1911.
  • Gazeta de Lisboa Occidental, Lisboa: Officina Antonio Lemos, 1739, 1750.
  • Livro dos regimẽtos dos officiais mecânicos da mui nobre e sẽpre leal cidade de Lixboa (1572), (ed. Vergilio Correia), Coimbra: Imprensa da Universidade, 1926.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro, Lisboa: Officina Sylviana da Academia Real, 1739.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Lisboa: Officina de Antonio da Sylva, 1748.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Terceira impressaõ, acrescentadas com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, Lisboa: Oficina Sylviana, e da Academia Real, 1757.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quarta Impressão, accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, Lisboa: Impressão Régia, 1826.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quinta impressão accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, Lisboa: Typ. de J. N. Esteves, 1847.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Sexta edição, acrescentada com o que pertence ao officio de Carpinteiro, e ampliada com a taboada da Arithmetica, e com as tabellas da redução de varas a metros, e de metros a varas, palmos, pollegadas, linhas e pontos, Lisboa: Typographia de Costa Sanchas, 1860.
  • Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, (Fac-simile da 2ª edição de 1748), Lisboa: Arquimedes, 2008. -->

Bibliografia

Ligações Externas

< -- *Valério Martins de Oliveira In Mafra Virtual. -->

Autor(es) do artigo

Sandra M. G. Pinto

Financiamento

  • Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871), ref. PTDC/ART-DAQ/31959/2017
  • CHAM - Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/HIS/04666/2013.

DOI

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