Aula de Fortificação do Rio de Janeiro
Predefinição:Info/Organização
| Aula de Fortificação do Rio de Janeiro | |
|---|---|
| Fundadores | Gregório Gomes Henriques |
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História
As primeiras lições sobre manejo da artilharia foram dadas no Rio de Janeiro por Gregório Gomes Henriques que foi nomeado em 4 de janeiro de 1694 para aquela capitania com obrigação ensinar. Embora tenha sido preso em, 1697, por erros no exercício da profissão, uma carta régia de 29 de outubro de 1698 autorizou-o a ministrar aulas na cadeia enquanto não se nomeasse outro engenheiro. Em 27 de dezembro de 1698, foi substituído por José Velho de Azevedo, então nomeado sargento-mor da capitania do Rio de Janeiro, com a “obrigação de ensinar aos artilheiros”. Em 1699, Gregório Henriques retoma as Aulas que são novamente instituídas por carta régia de 15 de Janeiro de 1699. Incluir transcrição da carta
Importa ter em conta que estas aulas faziam-se em condições de grande pragmatismo e superando as diversas dificuldades. Até fins de 1700 parece que não haviam chegado de Lisboa os livros e os instrumentos pedidos, mas isso não terá impedido o funcionamento das aulas. Em 1701, Gregório Henriques foi novamente condenado e degredado à Colonia do Sacramento. Mas em 1701 (ou 1703) Francisco de Castro Morais foi nomeado mestre de campo do terço da praça do Rio de Janeiro, dando continuidade às aulas. Um dado interessante é fornecido por este militar que em 1711 reivindicou ao governador um terreno onde pudesse construir uma casa para morar e para “ter casa de Aula em que leria a fortificação e mais exercícios militares para os soldados e mais oficiais da praça” (ANRJ, cod. 114). Em 1707, o engenheiro de fogo, António Antunes, foi transferido do Maranhão para o Rio de Janeiro “com declaração que nela ensinará o seu manejo de artilharia” (ANRJ – cod. 77, livro 17). Em 1709 um documento refere que estavam no Rio de Janeiro dois engenheiros Manuel de Mello de Castro e José Pais Esteves. Do primeiro diz-se que “saiu da aula sem nenhum uso da fortificação, mas só com a doutrina das apostilas” (AHU, 24 de Abril de 1709, cod. 20?). O segundo foi o primeiro engenheiro designado para dar aulas em Salvador, em 1696, ainda antes de instalação oficial da Aula Militar da Bahia, em 1699. Por carta régia de 21 de Janeiro de 1700 José Pais Esteves foi mandado para o Rio de Janeiro para atender as fortificações da Baía de Guanabara e Santos (Mário 99). Em 1709 estava doente, obrigando a contratação de outro engenheiro. O escolhido pelo Conselho Ultramarino foi José Vieira Soares, que foi recomendado por Manuel de Azevedo Fortes. Em 1709 Pedro Gomes Chaves foi nomeado para servir em Salvador “com obrigação de ensinar na aula pública, aos que quisessem aprender”, mas terá seguido para o Rio de Janeiro é identificado como lente da aula.
Entre 1710 e 1738 não temos informações sobre o funcionamento da Aula de Fortificação, que poderá ter sido interrompida e retomada em 1738 coma criação da Aula do Terço de Artilharia do Rio de Janeiro.
Outras informações
Professores
Gregório Gomes Henriques (1697 – 1698); José Velho de Azevedo (1698); Gregório Gomes Henriques (1699-1701); Francisco de Castro Morais (1701 (ou 1703)-1711); António Antunes (1707); Pedro Gomes Chaves (1709- ?)
Curriculums
Referências bibliográficas
Bibliografia e Fontes
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
DOI
Citar este artigo
- Aula de Fortificação do Rio de Janeiro (última modificação: 06/05/2019). eViterbo. Visitado em 08 de novembro de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Aula_de_Fortifica%C3%A7%C3%A3o_do_Rio_de_Janeiro
Aula do Terço de Artilharia do Rio de Janeiro Ensino Ativos no Século XVIII, Ativos no século XIX
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