Joaquim José Ferreira

Fonte: eViterbo
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Joaquim José Ferreira
Nome completo Joaquim José Ferreira
Outras Grafias EQUAL
Nascimento 1750
Morte 1850
Postos
Posto Sargento-mor com exercício de engenheiro
Data Início: 1788
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Professor
Instituição [[Academia Real de Marinha de Lisboa]]

Cargo Engenheiro
Instituição [[Capitania de Mato Grosso]]
Actividade
Actividade Demarcação de fronteira
Local de Actividade [[Brasil]]

Actividade Acompanhamento de obra de fortificação
Local de Actividade [[Vila Real de Santo António, Faro, Portugal]]

Actividade Edificação de infraestrutura
Local de Actividade [[Oeiras, Lisboa, Portugal]]

Actividade Desenho de edifício
Local de Actividade [[Lisboa, Lisboa, Portugal]]

Actividade Governador
Local de Actividade [[Albuquerque, Mato Grosso, Brasil]]

Actividade Reparação de fortificação
Local de Actividade [[Pará, Brasil]]


Biografia

Dados biográficos

Datas de nascimento e de morte inferidas, uma vez que se sabe que esteve activo entre meados dos séculos XVIII e XIX)

Carreira

Oficial com comissões no continente e na América, na demarcação de limites.

Trabalha nas fortificações do Algarve, na Vila Real de Santo António, no canal novo de Oeiras, nas plantas e edífico da fábrica do ferro e na reedificação de Lisboa.

Regente de aula na Academia Real de Marinha de Lisboa.

Na América trabalha com Ricardo de Almeida Serra e Francisco José de Lacerda e Almeida.

Em 1788 estava na capitania de Mato Grosso, sendo elevado a sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro. Faz "perigosas marchas pelos sertões d'aquella provincia, deu incremento á povoação do Casal, governou Albuquerque e grangeou a estima dos Indios".

Repara as fortificações do Pará.

Em 1797 tinha trinta e quatro anos de serviços e recebe o hábito de Avis, com tença de 12.000 reis[1].


Outras informações

Obras

  • Carta geographica de hua parte do Rio Negro e do rio Uaussa. Levantada por Joaquim José Ferreira, cap. de engenheiros. Anno de 1780.
  • Carta geografica do rio Guaropé desde a sua origem principal athe a sua confluencia com o rio Mamoré e igulamente dos rios Alegra, Barbados, Verde e Paragaú; com parte do Baures e Itonamas, que nelle desagoão, assim como do rio Jaurú, e do Aguapehî seu braço, com o rio Cuiabá, e parte do Paraguay. Em que da mesma forma vai configurado todo o terreno limitrofe entre os estabelecimentos portuguezes adjacentes a Villa Bella capital do Matto Grosso, e o forte do Principe da Beira: e as provincias espanholas de Chiquitos e de Moxos. Que á real presença de sua magestade... faz de presente subir o governador... João de Albuquerque de Mello Pereira e Caceres em consequencia das diligencias, configuração, e observações, que desde o anno de 1781 athe o de 1790, se tem feito nestes vastos terrenos; pelos Engenheiros e Astronomos empregados na Demarcação de Limites na mesma capitania. Cuja Carta Georigrafica serve de continuação, á do Rio da Madeira, desde a sua boca no Amazonas, athe a confluencia que nelle faz o Rio Mamoré, e vai marcada de Baixo do N.º1. Pelos Sargentos Mores Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra, e Joaquim José Ferreira.
  • Mappa suplemento ao do Guaropé que comprehende o resto do rio Cuiabá athe a sua confluencia no Paraguay,, e grande parte deste Rio, com as Lagoas Gaiba e Uberava, e as serras que as formão e cercão: assim como das salinas do Jaurú, e do resto das serras e rios Aguapehî e Alegre, campos e vertentes dos rios Barbados e Paragau: com as Missoens Espanholas de Chiquitos mais vizinhas a Villa Bella, Capital do Governo de MAtto Grosso. Cujo Mapps se deve unir pelos tres pontos ou semi-circulos notados com as letras A, B, C à Carta Geografica do Guaropé: que vai marcado debaixo do N.º 2. Pelos Sargentos Mores Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra e Joaquim José Ferreira.

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 360-361.

Fontes

Bibliografia

Ligações Externas


Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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