Academia Real de Marinha de Lisboa: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Sem resumo de edição
Linha 251: Linha 251:
"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in ''Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801''. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312[https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081 .]
"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in ''Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801''. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312[https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081 .]


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 32-36.
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia''. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872[https://permalinkbnd.bnportugal.gov.pt/records/item/70034-redirection .]
 
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia''. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876[https://permalinkbnd.bnportugal.gov.pt/records/item/70034-redirection .]


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 220-221.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876[https://permalinkbnd.bnportugal.gov.pt/records/item/70034-redirection .]


Ribeiro, José Silvestre. <nowiki>''</nowiki>Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia<nowiki>''</nowiki>. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, p. 14.
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em ''Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta''. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.
Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em ''Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta''. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.





Revisão das 19h07min de 4 de outubro de 2022


Academia Real de Marinha de Lisboa
(valor desconhecido)
Outras denominações Academia Real de Marinha e Comércio, Academia de Marinha de Lisboa, Academia das Reais Aulas da Marinha, Real Academia de Marinha e Comércio
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 5 agosto 1779
Data de extinção 11 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Colégio Real dos Nobres, Lisboa,-
Início: outubro de 1779
Fim: 11 de janeiro de 1837
Antecessora Aula de Fortificação de Lisboa

Sucessora Escola Politécnica de Lisboa, Escola Naval


História

A Academia Real de Marinha de Lisboa foi criada por alvará de D. Maria I, datado de 5 de Agosto de 1779. Com a constituição da Academia de Marinha, o curso de matemática tornou-se requisito obrigatório para a entrada na marinha de guerra nas patentes de oficial ou piloto[1]. Tendo por fim o reforço da qualificação dos oficiais da Armada Real, este mecanismo foi reforçado a partir de 1796, determinando-se a preferência à promoção dos oficiais "que, em igualdade de merecimentos e embarques, tiverem mais profundos conhecimentos teóricos adquiridos nas sobreditas aulas e Universidade"[2].

Os Estatutos da Academia Real foram aprovados por alvará de 20 de Maio de 1796[3], ano em que o presidente do Conselho do Almirantado fica encarregado de inspeccionar tudo o que a esta academia diga respeito e "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas". Estava igualmente encarregue de propor à coroa tudo "o que julgar convir para melhorar" o estabelecimento, além da implementação dos "Cruzeiros Regulares das Curvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas"[4].

Também em 1796, no mesmo decreto, D. Maria I mandava criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro Construtor em Chefe será igualmente Primeiro Mestre da Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas[5]. A Sala das Formas, onde se traçava e armazenava os desenhos de construção naval, partilhava o espaço com a Casa do Risco, no Arsenal da Marinha[6].

Em 1838, integre nas reformas levada a cabo no ensino militar, por exemplo, com a criação da Escola do Exército, a Academia Real de Marinha de Lisboa era suprimida dando lugar à Escola Politécnica de Lisboa, sendo a última responsável pela preparação científica dos alunos dirigidos aos cursos militares. O Observatório Real da Marinha transitava anexo à nova instituição[7]. A extinção da Academia Real dava também lugar à criação da Escola Naval. Uma vez não se encontrar de imediato estabelecida em 1838, a terceira cadeira da extinta Academia, ficava provisoriamente anexava-se à Escola Politécnica[8].


Margarida: Mas, na verdade, sabemos ainda muito pouco acerca do modo como as reformas curriculares de 1763 foram efectivamente aplicadas na Aula de Lisboa, bem como o grau de influência que tiveram na própria extinção da Aula de Fortificação em 1779, aparentemente dando lugar à Real Academia da Marinha, também mencionada como Academia das Reais Aulas da Marinha e, em 1811, como Real Academia de Marinha e Comércio. De início, terá funcionado nas instalações do Real Colégio dos Nobres. Em 1780 registava-se aí a docência de Custódio Gomes de Vilas Boas, que publicou Curso de Matematicas (Lisboa, 1786), tradução do tratado de mecânica de Étienne Bezout. Em 1796 o curso tinha a duração de três anos lectivos e, observando as matérias leccionadas (aritmética, geometria, álgebra, trigonometria linear e esférica, aplicações matemáticas à ciência náutica, construções navais e portuárias, táctica naval), com lições e prática de laboratório diárias, conclui-se que se tratava de uma formação completa em matemáticas puras e aplicadas (Delson, 1999: 238). Enquanto lente desta academia, Mateus Valente do Couto publicou Breve tratado de Trigonometria Esférica (Lisboa, 1803) e Tratado de Trigonometria Rectilínea e de Trigonometria Esférica (Lisboa, 1819). Paralelamente, e não sem criar alguns equívocos na destrinça das várias academias, cada vez com conteúdos mais particularizados, regista-se em 1782 a criação da Academia de Guardas Marinhas, mais vocacionada para a marinha de guerra, onde foi lente entre 1791 e 1811 Eusédio Dias Azedo que publicou Construção e analyse das proposições geometricas e experiencias praticas, que servem de fundamento à Architectura Naval (Lisboa,1798). Nesse mesmo período destaca-se a docência de António Pires da Silva Pontes, natural de Minas Gerais, Doutor em Matemtática pela Universidade de Coimbra, sócio da Academia das Ciências e que assinou a já citada Carta Geographica do Brasil…, (Araujo, 2000:), um currículo muito abreviado, mas que demonstra bem a complexidade da rede de academias, denunciando ao mesmo tempo a dificuldade de levar à prática a especialização institucionalmente determinada, sendo por demais evidente uma efectiva polivalência profissional, em última análise induzida pelo próprio espírito enciclopédico.

Verifica-se assim que, uma vez extinta a velha Aula de Fortificação em 1779, tardou a organizar-se uma instituição de inequívoca orientação militar, já que a Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho apenas foi decretada em 1790 (transformada em Escola do Exército na reforma de 1837). A estrutura do curso incluía toda a gama das matemáticas, bem como hidráulica e construção de edifícios, etc. (ver esquema das disciplinas), revelando até que ponto foi complexa e lenta a separação entre a ciência militar tout court, a engenharia e a arquitectura. Aspecto visível numa brevíssima amostra dos manuais adoptados e escritos pelos próprios lentes: Compêndio de Minas de José António Rosa, de leitura obrigatória entre 1791 e 1834; Regras de Desenho para a delineação das plantas, perfis e perspectivas pertencentes à architectura militar e civil…, por Antonio José Moreira (Lisboa, 1793); Compendio Militar, escripto segundo a doutrina dos melhores auctores … (Lisboa, 1796, 3 tomos), de Matias José Dias Azedo, o autor do plano defensivo (e vitorioso) das Linhas de Torres, que tinha coordenado a monumental tradução, realizada por um colectivo de professores, do manual de artilharia de Alessandro d’Antoni, publicado sob o título Architectura Militar (Lisboa, 1790, 9 tomos), que conheceu sucessivas edições.

Em 26 de Outubro de 1779, a Mesa Censória, órgão que, então, administrava o Real Colégio dos Nobres era ordenada a colocar à disposição salas no edifício que albergava aquele Colégio, para instalar as aulas da Academia Real de Marinha de Lisboa[9].

Outras informações

A frequência na Academia Real era permitida a indivíduos com idade superior a quatorze anos, sendo "requisito impreterível o conhecimento das quatro regras fundamentais da aritmética, verificado por meio de exame pelo professor de geometria da academia"[10].

Apesar de dedicada à formação de oficiais e pilotos, o curso ministrado na Academia da Marinha podia também ser frequentado por indivíduos que "aspirassem aos postos de oficiais engenheiros", o qual seria complementado com as "lições de fortificação e engenharia, etc., nas aulas competentes"[11].

A formação dos pilotos continuava consoante a aplicação à marinha de guerra, caso em que "poderiam requerer admissão às naus de guerra, para nelas se exercitarem, por espaço de dois anos, na prática da navegação e manobra". Uma vez concluída a sua formação, os pilotos de naus de guerra ficavam obrigados perante a Academia de Marinha a fazer o relato escrito das suas viagens e observações, cuja cópia "depositada no arquivo da academia, [seria] aproveitada na emenda dos roteiros e cartas marítimas"[12].

A partir de 1790, era permitido aos alunos das aulas militares regimentais realizarem exames perante os professores da Academia Real, juntamente com as certidões de frequência e exames, sendo que, "ficando aprovados (...) estariam desde logo habilitados a entrar na escola dos engenheiros, e gozar das graças e privilégios concedido aos matriculados e aprovados na mesma Academia de Marinha"[13].

A aprovação dos Estatutos da Academia Real de Marinha, em 1796, estabeleceu que os alunos, tendo completado o curso de matemática, pudessem servir em naus e fragatas da Armada Real, sob condição de "voluntários da real Academia da Marinha", com fim de serem promovidos a segundos tenentes da Armada, na condição de terem demostrado "nos mesmos embarques todas as provas de capacidade, e génio para a vida do mar, e aprendendo a bordo dos sobreditos navios aquelas artes, serviço, e disciplina, que um maior espaço de tempo, e com mais tardo aproveitamento teriam aprendido nos exercícios e modelos da Academia dos Guardas Marinhas"[14]. Em consequência, os discípulos da Academia Real de Marinha ficavam isentos dos dois anos práticos em exercícios no mar requeridos aos Guardas Marinhas para acesso à mesma patente. A partir de 1798, para admissão nos navios de guerra era necessário apresentar aprovação nos exercícios práticos realizados no Observatório Real da Marinha[15].

No mesmo sentido, a resolução régia de 22 de Novembro de 1796 definia que os alunos que "quisessem empregar na arquitectura naval" seriam admitidos na patente de aspirantes de engenheiros construtores, com a graduação dos guardas marinhas. Após conclusão do curso de construção naval eram promovidos a segundos tenentes[16].

Devido a problemas com a disciplina dos alunos tomam-se providências quanto às faltas, em 1800[17] e 1830[18].

A Academia de Marinha de Lisboa tinha anexa à aula de navegação uma casa de arrecadação utilizada para uso e guarda dos instrumentos astronómicos e marítimos, e um observatório "d'onde, diz a carta de lei, se possa avistar qualquer parte do céu"[19].


Entre 1789 e 1827 a frequência de alunos na Academia Real de Marinha demonstra ter diminuido progressivamente:

Frequência de alunos no ano lectivo de 1789-1790[20]:

Primeiro ano: 120 alunos;

Segundo ano: 19 alunos;

Terceiro ano: 14 alunos.

Frequência de alunos no ano lectivo de 1792-1793[21]:

Primeiro ano: 145 alunos;

Segundo ano: 20 alunos;

Terceiro ano: 14 alunos.

Frequência de alunos no ano lectivo de 1816-1817[22]:

Primeiro ano: 110 alunos;

Segundo ano: 32 alunos;

Terceiro ano: 21 alunos.

Frequência de alunos no ano lectivo de 1826-1827[23]:

Primeiro ano: 81 alunos ordinários e 18 alunos voluntários;

Segundo ano: 91 alunos ordinários;

Terceiro ano: 71 alunos ordinários e dois alunos voluntários.

Professores

Para admissão no corpo docente era exigida carta de curso de matemática pela Universidade de Coimbra, de cinco anos, e o grau de licenciado[24], sendo os candidatos propostos por aquela corporação ou pelos professores da Academia Real de Marinha. Não obstante, em 1821 considerando as dificuldades em prover o lugar de professor substituto determinava-se ser suficiente os candidatos deterem o grau de bacharel no curso de matemática da Universidade de Coimbra. No ano seguinte, os candidatos a professor eram propostos pela "congregação dos lentes" da Academia Real[25].

A partir de 1799, por decreto de 14 de Dezembro, convindo ao número elevado de matrículas no curso de matemática, determinava-se, caso necessário, a divisão dos discípulos em duas turmas, respectivamente a cargo do professor proprietário e do professor substituto, sendo para efeito o salário do último igualado ao do primeiro[26].

Curricula

Em 1799, por decreto de 14 de Dezembro, determinava-se que os alunos de primeiro ano fossem examinados logo que "findasse a explicação de aritmética". Os alunos reprovados eram expulsos da Academia Real de Marinha. Segundo José Silvestre Ribeiro, o fito do decreto era "obstar a que muitos alunos, ou por falta de capacidade, ou da necessária aplicação, perdessem o tempo na academia sem o fruto que poderiam tirar de outras ocupações"[27].

1779-1797
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Primeira cadeira "Aritmética, geometria, trigonometria plana, o seu uso prático, e os princípios elementares da álgebra até às equações do segundo grau inclusive"[28]. Professor proprietário, em 1789: João Angelo Brunelli[29].

Professor proprietário, em 1792 e 1797: Custódio Gomes Vilas-Boas (Sargento-mor de artilharia)[30][31][29][32].

Professor proprietário, entre 1816 e 1823: Francisco Vilela Barbosa[33][34].

Professor substituto, em 1789: Francisco de Borga Garção Stockler (Capitão de artilharia)[35]. Professor substituto, em 1792 e 1797: João Manuel de Abreu (Bacharel)[36][37][38].

Segunda cadeira

"iria prosseguindo na continuação da álgebra, na sua aplicação à geometria, e no ensino do cálculo diferencial e integral; e só depois explicaria os princípios fundamentais da estática, da dinâmica, hidrostática, e da óptica"[28].

Professor proprietário, em 1789: Miguel Franzini[39].

Professor proprietário, entre 1792 e 1797: Francisco de Borga Garção Stockler (Capitão de artilharia)[40][41][42].

Professor proprietário, em 1816: Francisco Simões Margiochi[43].


Professor substituto, em 1789: Manuel do Espírito Santo Limpo[44].


Professor substituto, em 1792 e 1797: Manuel Jacinto Nogueira da Gama (Bacharel)[45][46][44].

Terceira cadeira "ensinaria a trigonometria esférica, e a arte de navegação teórica e prática"[28]. Professor substituto, em 1789: Custódio Gomes de Vilas-Boas (Capitão)[47].

Professor proprietário, entre 1789 e 1797: Francisco António Ciéra[48][49][50].

Professor proprietário, em 1816: Mateus Valente do Couto[51]. Professor substituto, entre 1792 e 1797: Manuel do Espírito Santo Limpo[52][53][35].

1798
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Aritmética, Geometria, Trigonometria, e princípios de Álgebra Professor proprietário, em 1798: Custódio Gomes Vilas-Boas (Coronel graduado de artilharia)[54].
Cálculo e foronomia Professor proprietário, em 1798: Francisco Borja Garção Stockler (Coronel do regimento de artilharia da Corte)[55].
De Astronomia, e teoria da navegação Professor proprietário, em 1798: Francisco António Ciéra[56].
De Aritmética Professor proprietário, em 1798: João Manuel de Abreu[57].
De Cálculo Professor proprietário, em 1798: Manuel Jacinto Nogueira da Gama (Capitão tenente)[58].
De Astronomia Professor proprietário, em 1798: Manuel do Espírito Santo Limpo (Capitão de fragata)[58].

A partir de 1835, determinava-se que fosse leccionado a "2.ª parte do Código Comercial Português" nas cadeiras do terceiro ano[59]. Nesse ano era aberto concurso para apresentação de um "compêndio de geometria para uso da mesma academia (...) acomodado ao ensino académico, aos diferentes destinos que tomavam os alunos, e concebido em termos de ficar ao nível do estado atual da ciência"[60].

Em 1836, era aberto um curso de geodésia com fim de instruir os oficiais responsáveis pelo levantamento da carta geográfica do reino[61].

Professor substituto, [s.d.]: José de Freitas Teixedo Spínola Castelo Branco[62]. Professor substituto, [s.d.]: João Evangelista Torriani[63].

Professor, [s.d.]: Joaquim José Ferreira[64].

Professor proprietário, em 1834: António Aluízio Jervis de Atouguia[65].

Professor substituto, em 1834: Filipe Folque[66].

Professor substituto extraordinário, em 1834: João Ferreira Campos (Bacharel em matemática)[67].

Notas

  1. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  2. Ribeiro, 2:377.
  3. Vide, Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796.
  4. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [1].
  5. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.
  6. Silva, Augusto Vieira da. Dispersos. 2ª. Vol. Vol 1. Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Lisboa: Câmara Municipal, 1968, p. 401.
  7. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:148.
  8. Ribeiro, 6:149.
  9. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:36.
  10. Ribeiro, 2:33.
  11. Ribeiro, 2:35.
  12. Ribeiro, 2:35.
  13. Ribeiro, 2:36.
  14. Ribeiro, 2:376.
  15. Ribeiro, 2:378.
  16. Ribeiro, 2:377.
  17. Ribeiro, 2:379.
  18. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:344 e ss.
  19. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  20. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  21. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  22. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  23. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:221.
  24. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:33.
  25. Ribeiro, 2:384-385.
  26. Ribeiro, 2:378.
  27. Ribeiro, 2:379.
  28. 28,0 28,1 28,2 Ribeiro, 2:33.
  29. 29,0 29,1 Almanach para o anno de 1797, 365.
  30. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  31. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 467-468.
  32. Almanach para o anno de 1798, 419.
  33. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  34. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:88.
  35. 35,0 35,1 Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  36. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  37. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  38. Almanach para o anno de 1797, 365.
  39. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  40. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  41. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  42. Almanach para o anno de 1797, 365.
  43. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  44. 44,0 44,1 Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  45. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  46. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  47. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  48. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  49. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  50. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  51. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  52. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  53. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  54. Almanach para o anno de 1798, 419.
  55. Almanach para o anno de 1798, 420.
  56. Almanach para o anno de 1798, 420.
  57. Almanach para o anno de 1798, 420.
  58. 58,0 58,1 Almanach para o anno de 1798, 420.
  59. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:147.
  60. Ribeiro, 6:148.
  61. Ribeiro, 6:148.
  62. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 3:77.
  63. Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.
  64. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:360.
  65. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:14.
  66. Ribeiro, 6:14.
  67. Ribeiro, 6:14.

Fontes

Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.

Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1789.

Almanach para o anno de M. DCC. XCII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1792.

Almanach para o anno de M. DCC. XCIII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1793.

Almanach para o anno de 1797. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1797.

Almanach para o anno de 1798. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1798.

Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796. [http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/544639].

"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.

Bibliografia

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.


Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ligações Internas

Para consultar as pessoas relacionadas com esta instituição, nomeadamente professores e alunos, siga o link:

Categoria:Academia Real de Marinha de Lisboa

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo