Academia Real dos Guardas-Marinhas

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Academia Real dos Guardas-Marinhas
(valor desconhecido)
Outras denominações Real Academia dos Guardas-Marinhas, Academia dos Guardas-Marinhas do Rio de Janeiro
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 1 abril 1796
Data de extinção 23 abril 1845
Paralisação
Início: 29 novembro 1807
Fim: 5 maio 1808
Localização
Localização Ribeira das Naus, Lisboa,-
Início: 1795
Fim: 05 de maio de 1808

Localização Rio de Janeiro, Brasil
Início: 05 de maio de 1808
Fim: 1825

Localização Ribeira das Naus, Lisboa,-
Início: 1825
Fim: 23 de abril de 1845
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Escola Naval


História

A Companhia dos Guardas-Marinhas foi uma instituição militar criada por decreto-lei de 14 de Dezembro de 1782 no reinado de D. Maria I[1], com o propósito de institucionalizar a entrada de oficiais na marinha portuguesa, à semelhança da experiência francesa[2]. As tentativas de "sistematizar a formação profissional oficial da marinha"[3] recuam à criação de 24 vagas do posto de guarda-marinha, em Lisboa, determinada por D. José I em 1761[4]. A partir de 11 de Fevereiro de 1768, os guarda marinhas eram comparados ao posto de alferes com as respectivas honras de posto, uma disposição confirmada por decreto de 13 de Maio de 1807[5]. No entanto, a instrução dos guardas-marinhas não contemplou a criação de instituição própria[6], apesar de terem sido realizadas encomendas de instrumentos e livros para o estabelecimento de aulas. Sobre estas não se conhece o funcionamento, nem da realização de exercícios práticos, sendo possível que os guardas-marinhas tenham assistido às lições do cosmógrafo-mor[7]. Por outro lado a ausência de instituição própria para a instrução dos guardas-marinhas pode ter seguido o exemplo inglês no qual a formação era baseada apenas na prática adquirida durante o embarque e não na aquisição de conhecimentos teóricos e científicos de navegação[8]. No ano seguinte, em 1762, eram criadas 18 vagas de guardas-marinhas no Porto com referência à atribuição de "'aula e residência na mesma Cidade'"[3], sendo instituída a Aula de Náutica do Porto. Contudo, em 1774, o posto de guarda-marinha era extinto dada a pouca aplicação dos admitidos e, possivelmente, pela discordância entre Sebastião de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, e a nobreza portuguesa[9]. Nas naus e fragatas passavam a ser admitidos "voluntários exercitantes" com idades entre os 12 e os 16 anos[10].

Aquando da reinstituição do posto em 1782, a Companhia podia admitir até 48 guardas-marinhas, totalizando a partir de 1788, 60 guardas-marinhas e 24 aspirantes[11]. Na admissão ao posto de guarda-marinha eram requeridas as qualificações exigidas aos cadetes do exército por "alvará de 16 de Março de 1757"[12], ou seja, entre outras, a apresentação de prova de linhagem nobiliárquica[13], uma disposição apelidada por Silvestre Ribeiro como "soberanamente aristocrática"[12]. Da sua apresentação estavam dispensados os alunos da Academia Real de Marinha que tivessem dado provas de aproveitamento, e os filhos de oficiais de marinha, de capitães tenentes e de oficiais com graduações superiores, ou de sargentos mores do exército e de graduações superiores[12]. Em consequência, a "entrada na Academia dos Guardas-Marinha, e o próprio posto de guarda-marinha, tornavam-se exclusivos dos candidatos que comprovassem padrões de nobreza ou berço em família de oficiais superiores das forças de terra e mar"[14].

A formação dos aspirantes a guardas-marinhas correspondeu inicialmente à frequência das aulas de marinha ministradas na Academia Real de Marinha de Lisboa, criadas em 5 de Agosto de 1779[12]. Posteriormente, a formação passou a ser assegurada em instituição própria, a Academia Real dos Guardas-Marinhas "na qual eram lidas as disciplinas da Academia Real da Marinha"[15]. A criação de uma academia específica para a formação de oficiais da Marinha recua à proposta de D. João da Bemposta, sobrinho de D. João V, apresentada a D. José I em 1765. Sustentada pelo exemplo da organização francesa, a proposta configurou "o primeiro texto, para o século XVIII, que expõe e propõe, de forma sistematizada, uma tipologia de formação teórica a oferecer aos futuros oficiais de Marinha", a que acrescia a preparação prática através do embarque[16].

Não sendo certa a data da fundação da Academia[17], esta apenas foi dotada de plano de estatutos em 1 de Abril de 1796, data que se toma como referência para a sua fundação[18]. Existem referências ao funcionamento de aulas próprias em período antecedente, nomeadamente a partir de 1783. Em notícia publicada na Gazeta de Lisboa nesse ano, pode ler-se que "em observância da dita ordem se acham já estabelecidas as seguintes lições. Desde 24 de Março deste ano, as de Desenho, Arquitetura naval, Aparelho pratico e Manobra, Manejo d’arma e Evoluções d’Infantaria. Desde 25 de Junho a de Matemática; e desde 2 de Julho a da Língua Francesa"[19]. O funcionamento da Academia a partir de 1783 é igualmente corroborado pelas investigações de Antônio Luís Porto e Albuquerque e sustentado documentalmente. Em particular, pelo "Regulamento Provisional que por Ordem do Ilmo. e Exmo. Sr. Marquês de Angeja Capitão General da Armada devem observar os Guardas-Marinhas dentro e fora da Academia", datado de 25 de Março de 1783, o "Regulamento Provisional para Serviço e Instrução dos Destacamentos de Guardas-Marinhas embarcados em os Navios e Fragatas da Rainha Minha Senhora", datado de 25 de Abril de 1783, o "Regulamento Provisional da Companhia de Guardas-Marinhas", que o autor estimou datar-se de 1785[20], e o "Registro diario da Academia da Companhia d'Guardas-Marinhas. Aberta em 25 de Março d' 1783. Anno de 1783"[21]. Apesar da institucionalização oficial da instrução dos guardas-marinha a partir de 1796, note-se que, até 1 de Agosto de 1800, foram passadas licenças aos guardas-marinhas para que pudessem estudar noutro estabelecimento as disciplinas lidas na Academia[22].

A Academia Real dos Guardas-Marinhas esteve instalada na Casa das Fôrmas do Arsenal Real da Marinha, na Ribeira das Naus[23]. Desse espaço existe uma representação em perspectiva numa cenografia a sépia em que se retratam os exercícios práticos da Academia Real a serem observados por D. Maria I, e na qual consta a corveta Paciência utilizada no ensino da Academia Real[24]. Aquando das Invasões Francesas, e no seguimento da transferência da Corte para o Brasil, a Academia Real foi a única instituição de ensino portuguesa a ser transferida para o continente americano[25]. Foi instalada no hospício do Mosteiro de S. Bento do Rio de Janeiro em 5 de Maio de 1808, "com todos os instrumentos, livros, modelos, máquinas, cartas, e planos, que a mesma academia tinha em Lisboa"[26]. Em 1809, foi ordenada a construção de um observatório astronómico anexo ao Mosteiro de S. Bento, no Rio de Janeiro[27], e, em 1812, foi instalada no Rio de Janeiro a biblioteca da Companhia, fundada em 1802[28]. Desconhecendo-se a data exacta em que a biblioteca foi transportada para o Brasil, sabe-se que a transferência do espólio da Companha foi realizada em duas fases, tendo sido na última fase igualmente transportada a documentação da Sociedade Real Marítima, Militar e Geográfica[29][30], instituição militar responsável pelo desenho de cartas hidrográficas, geográficas e militares. A afinidade científica entre as duas instituições, e a sua instalação no mesmo espaço enquanto no Brasil, sustenta para Iris Kantor a hipótese da Sociedade Real ter sido incorporada na Academia dos Guardas-Marinhas[31].

Em consequência da instalação da Companhia no Brasil, entre 1807 e 1825, os aspirantes à marinha de guerra que se encontrassem em Portugal continental apenas podiam ser habilitados pela Academia Real de Marinha[32]. Em 1822, Ignácio Quintela, ministro da marinha, relatava ao congresso a situação desfavorável em que se encontrava a instituição: "Hoje a companhia de guardas marinhas está dispersa; uma parte no Rio de Janeiro, outra em Lisboa, e sem centro de união"[33]. A partir de 1825, a Companhia dos Guardas Marinhas foi reinstituída em Portugal, após a declaração da independência brasileira (1822)[34][35], sendo adotado o regulamento provisório, datado de 17 de Março de 1825, que determinava a sua composição com 40 guardas-marinhas[36]. Não entanto, não se terá observado a refundação da Academia Real[35] e, em função, o regulamento provisório estabeleceu que os aspirantes frequentassem o curso matemático da Academia Real de Marinha enquanto a instrução na Academia dos Guardas-Marinhas não fosse determinada[36][37]. Já em 1839, proibia-se aos membros da armada estudar "fora de Lisboa o que se ensinasse nas Academias dos Guardas Marinhas, ou de Marinha"[38].

Em 1845, por carta de lei de 23 de Abril, a Academia dos Guardas Marinhas foi extinta em Portugal e, por decreto com força de lei de 19 de Maio de 1845, estabelecido que a instituição para a "educação e instrução da Marinha de guerra, denominar-se-á daqui em diante - Escola Naval - e tem por fim completar o Curso da marinha dos alunos já habilitados"[39].

No Brasil, "a instituição [de instrução] prosseguiu com os mesmos estatutos de 1796, que durariam até 1858. Permaneceram ainda seu comandante, sua biblioteca, seu arquivo, seus pertences (...) prestando o inestimável serviço de contribuir decisivamente para a história da educação no Brasil"[35].

Outras informações

Podiam candidatar-se ao posto de aspirante, condição necessária para acesso ao posto de guarda-marinha, os alunos com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, com excepção daqueles que recebessem dispensa de idade pelo poder régio[11]. Com a aplicação dos estatutos de 1796, a admissão a aspirante passou a exigir uma idade não inferior a 15 anos, e a apresentação de carta, redigida por um lente da Academia Real, atestando "que o mancebo tinha suficiente conhecimento das quatro primeiras regras da aritmética, e da tradução da língua francesa, bem como de não ter defeito físico"[40]. Quando em igualdade de circunstâncias, eram preferidos em primeiro lugar os filhos de oficiais de marinha, e depois os filhos de oficiais do exército. Os aspirantes admitidos detinham apenas a condição de matriculados, sem obterem farda ou praça, e não integravam a formação[41]. Por resolução régia de 22 de Novembro de 1796, tendo concluído o curso matemático os alunos da Academia Real encontravam-se habilitados para o exercício de arquitectura naval[42].

Uma vez que "a fórmula de admissão levantou dúvidas ao longo da existência da instituição"[43], por decreto de 13 de Novembro de 1800 reforçava-se a determinação de se exigir no ato de admissão ao posto de guarda-marinha, ou seja de aspirante, "o foro de fidalgo, ou por pai ou por mãe, provando além disso, que seus pais viveram à lei da nobreza"[44]. Não obstante, podiam ainda ser admitidos na condição de "guardas marinhas extraordinários"[45] os primeiros pilotos com cinco anos de exercício no posto, os engenheiros construtores com carta de curso e os voluntários existentes à altura da legislação[46]. Por resolução de 19 de Dezembro de 1800, o acesso a aspirantes foi alargado aos "filhos dos capitães de mar e guerra, e os de coronel do exército; e bem assim os filhos dos chefes de divisão, e brigadeiros"[47]. Esta disposição viria por fim ser revogada pelo regime constitucional liberal por decreto de 29 de Agosto de 1832[44][48].

Como estabelecido pelos Estatutos de 1796, a promoção de aspirante a guarda-marinha era realizada sobre proposta do Conselho do Almirantado e do corpo de professores da Academia Real, sendo necessária aprovação nas disciplinas do primeiro ano e a realização de tirocínio[49] (estágio) em "converta de ensino" ou "qualquer navio da armada", por forma a darem "provas de que possuíam as disposições necessárias para a vida do mar". Este período de embarque era obrigatório para a frequência do segundo ano[50]. A partir de 1800, determinava-se a realização do tirocínio após a frequência dos três anos do curso matemático[51], devendo os praças da Companhia "ver e praticar nos estabelecimentos navais da cabrea, arsenal e cordoaria"[52]. Em 1835, era ordenado que os exercícios a bordo dos navios decorressem diariamente[53], sendo proibido, em 1837, o embarque dos aspirantes sem terem concluído o primeiro ano do curso matemático[54].

Relativamente à promoção a oficiais, por resolução régia de 5 de Novembro de 1796, estabeleceu-se a preferência dos "que em igualdade de merecimentos, e embarques tiveram mais profundos conhecimentos teóricos adquiridos nas aulas da marinha e universidade"[55], sublinhando, então, a importância crescente da aquisição de conhecimentos teóricos. A partir de 13 de Novembro de 1800, conforme as disposições de acesso ao posto de aspirante, a promoção a oficial de marinha, ou seja, segundo tenente, ficava limitada aos guardas-marinhas, aos discípulos da Academia Real de Marinha, segundo diversas condições de matrícula, aos pilotos com cinco anos de exercício, aos engenheiros construtores com estudos, e aos voluntários existentes à altura da legislação[46]. A partir de 1843, pelo decreto de 2 de Outubro, a promoção exigia a conclusão dos estudos e "três anos de embarcado", este último com aprovação em exame[56].

Para admissão em navios de guerra, na condição de voluntário ou segundo tenente, ou seja, no corpo de oficiais da Armada Real, ou classe de pilotos da marinha de guerra e mercante, os alunos da Academia Real tinham de apresentar "aprovação legal da sua instrução nos exercícios práticos do Observatório Real da Marinha"[57] e domínio sobre as "manobras dos instrumentos náuticos" e os "cálculos das observações astronómicas úteis à pilotagem"[58].

Os assuntos relativos ao ensino ministrado e ao funcionamento da Academia eram discutidos em "conferências" dos lentes da instituição cujas propostas era remetidas ao Conselho do Almirantado e apresentadas ao poder real. A partir de 1796, a inspeção dos estudos e da instrução da Academia Real recaía no presidente do Conselho do Almirantado[59].

A hierarquia da Companhia de Guardas-Marinhas determinava a existência do posto de comandante, cuja sucessão foi regulada por aviso de 7 de Maio de 1797[60]. Neste lugar estiveram colocados Manuel Carlos da Cunha, conde de S. Vicente, na qualidade de interino entre 14 de Dezembro de 1782 e 14 de Julho de 1788, data em que passa a efetivo, mantendo-se no posto até 31 de Maio de 1795[61]; Joaquim José dos Santos Cassão, capitão tenente do mar, comandante interino em 1788[61], 1789[62], e novamente entre 1795 e 1796[61]; Eusébio Dias Azedo, na condição de interino entre Agosto e Dezembro de 1795, entre Janeiro e Outubro de 1796, em Fevereiro, Outubro, Novembro e Dezembro de 1798, e entre Janeiro de 1799 e Junho de 1800[61]; António Pires da Silva Pontes Leme, capitão de fragata, no lugar interinamente entre Novembro de 1796 e Janeiro de 1798, e entre Março e Setembro de 1798[61]; José Maria Dantas Pereira na qualidade de comandante efetivo entre 21 de Junho de 1800 e 7 de Maio de 1806, que o retomou "poucos meses depois"[61]; Francisco Maria Telles na condição de interino a partir de 7 de Maio de 1806[61]; e João de Fontes Pereira de Melo, capitão tenente da Armada em 1840. Nesse ano, ocupou o lugar de vice-comandante o capitão tenente António Lopes da Costa e Almeida[63].

Em 1807, foi criado o lugar de diretor da Academia Real que recaiu sobre o comandante da Companhia[64], lugar ocupado, nesse ano, por José Maria Dantas Pereira[64].

Professores

Os Estatutos da Academia Real dos Guardas-Marinhas, datados de 1796, estabeleceram um corpo docente composto por três lentes efetivos de matemática e dois lentes substitutos; um lente de artilharia; um mestre de aparelho; um mestre de construção naval prática; e um mestre de desenho[65].

O acesso ao lugar de lente substituto era admitido aos indivíduos que obtivessem carta de formação na Universidade de Coimbra ou no curso matemático da Academia Real de Marinha, e ainda aos formados pela Academia Real dos Guardas Marinhas, sendo promovidos ao lugar de lente por critério de antiguidade[65].

Curricula

Segundo os Estatutos da Academia Real dos Guardas-Marinhas de 1796, o plano de estudos era composto de um curso matemático com a duração de três anos e a seguinte distribuição de disciplinas: "aritmética, geometria e trigonometria reta com o seu uso prático mais próprio aos oficiais do mar" no primeiro ano; "princípios de álgebra até às equações do 2.º grau inclusive; primeiras aplicações dela à aritmética e geometria; secções cónicas, e a mecânica com a sua aplicação imediata ao aparelho e manobra" no segundo ano; e "trigonometria esférica; navegação teórica e prática; e uns rudimentos da táctica naval" no terceiro ano [65][66]. A partir de 1799, o curso de matemática deveria equivaler ao curso ministrado na Academia Real de Marinha[67], sendo excluído o conteúdo de "rudimentos da táctica naval"[68].

Ao curso propriamente científico, acresciam a instrução nas "artes" relativas à navegação: "tudo quanto diz respeito aos aparelhos" no primeiro ano; "tudo quanto pertence ao desenho da marinha, e depois o que é relativo a construção" no segundo ano; e, no terceiro ano a "continuação do desenho, e depois tudo quanto respeita à artilharia"[65][66][69]. Segundo Carlos Silva, a separação entre um corpo de conhecimentos científicos e os saberes práticos típicos da atividade de marinheiro, que organizou o plano de estudos da Academia Real, assinalou a progressiva distinção e "oposição entre profissão e ofício", reforçando a profissionalização da actividade militar náutica na transição para o século XIX[70].

O plano de estudos da Academia Real foi desenvolvido com o acréscimo de outras disciplinas, nomeadamente, Artilharia, em 1800[22]; e, Francês e Inglês. Apesar de não ter sido possível determinar a data de criação das duas últimas cadeiras, conhece-se o reestabelecimento da última em 1843[71].

Segundo o regulamento provisório de 1825, eram usados os seguintes compêndios nas aulas da Academia: "1.º de Artilharia - a última Educação do Companheiro do Artilheiro Naval, e a última Edição do Manual do Artilheiro, por Urtubie - 2.º da Construção naval prática, e do desenho - Ozane, a última Educação de Arquitectura marítima de Sutherland, e o Tratado composto por Clairbois para uso dos Guardas-Marinhas. - 3.º do aparelho, e manobra - os Elementos, e prática de aparelhar, mastrear, etc., 3 vol. 8.º; o Tratado de Will sobre a perda do leme; as Reflexões de Ciscar sobre as máquinas, e manobras; mais os Elementos de manobra, por Suzanne, e as Regras práticas, publicadas por Matheus Valente do Couto, no 3.º Vol. das Memórias da Academia Real das Ciências; mais os Elementos de manobra escritos por Manuel do Espírito Santo Limpo. Apenas alguns Alunos estiverem suficientemente destros no aparelho, e na manobra, o próprio Comandante procurará instruí-los na táctica naval; servindo-se de adequados modelinhos de Navios, dos Princípios de táctica publicados pelo mencionado Manuel do Espírito Santo Limpo; da Táctica de Ramatuelle, da de Clerk, e do Tratado sobre os Combates Navais, escrito por Delarouvraye, e publicado em 1815; convindo que (...) lhes faça transmitir na Classe de Construção naval prática algumas noções de instalação, para cujo ensino poderá servir o Tratado de MIssiessy"[37].

Plano de estudos entre 1789 e 1820
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Matemática Professor proprietário em 1789: José Pinto Rebelo[72].

Professor proprietário entre 1789 e 1812: Eusébio Dias Azedo[72][73].

Professor proprietário entre 1792 e 1794: António Pires da Silva Pontes[74][75].

Professor proprietário entre 1792 e 1797: Francisco José de Lacerda[74][76].

Professor proprietário entre 1792 e 1803: José Maria Dantas Pereira[74][77].

Professor substituto em 1798: João Martiniano de Oliveira e Sousa[78].

Professor substituto entre 1798 e 1800: Tristão Alves da Costa Silveira[78][79].

Professor substituto em 1800: Manuel Pedro de Melo[79].

Professor graduado entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: Manuel Ferreira Araújo Guimarães[80][81].

Professor substituto entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: José Joaquim Pereira[80][81].

Professor substituto entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: Joaquim Ângelo Coelho Freire[80][81].

Professor substituto entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: Joaquim Inácio de Lima[80][81].

Artilharia Professor proprietário entre 1789 e 1798: Feliciano António Falcão[82][83].

Professor proprietário entre 1802 e 1807; entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: António Gonçalves Pereira[84][85][86][87].

Professor proprietário entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: Luís Magno dos Santos[86][87].

De Arquitectura Naval, e Desenho Mestre entre 1789 e 1793: João de Sousa[88][89].
Mestre de arquitetura naval entre 1794 e 1803; entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: José Corrêa da Costa[90][91][92][93].

Professor proprietário de desenho entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro; em 1820: António do Carmo Pinto de Figueiredo[92][93][94].

Professor substituto de desenho em 1817 no Rio de Janeiro; em 1820: José de Cristo Moreira[93][94].

Língua francesa Mestre entre 1789 e 1795: Francisco de Mendonça Sepúlveda[95][96].
De Aparelho, e obra de marinheiro (Em 1817, no Rio de Janeiro era designada por "De Construção e Aparelho"[93]. Mestre em 1789: Matias Pereira[97].
Mestre entre 1792 e 1795: Nicolau Rodrigues[98][99].
Mestre entre 1797 e 1820; entre 1812 e 1817 no Rio de Janeiro: Nicolau José Ribeiro [100][93][101][102].
Esgrima Mestre em 1789: Leonardo Pinot[103].

Mestre entre 1792 e 1795: Caetano Sierra[104][105].

Mestre entre 1803 e 1807: Julião Francisco Franchi[106].

Professor substituto entre 1802 e 1803: António Caetano de Sequeira Sério[107][108].

Professor substituto graduado entre 1802 e 1807: Manuel Ferreira de Araújo Guimarães[107][109].

Professor substituto entre 1802 e 1807: José Joaquim Ferreira[107][109].

Professor substituto em 1807: Joaquim Ângelo Coelho Freire[109].

Professor substituto em 1820: José Correia de Sousa[110].

Professor substituto em 1820: João António Pussich[110].


Plano de estudos em 1840
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Artilharia Professor proprietário em 1840: António Lopes da Costa e Almeida[111].

Professor substituto em 1840: Joaquim Romão Lobato Pires[111].

Arquitectura Naval, e Desenho Professor proprietário em 1840: Francisco José Martinho[111].
Língua francesa Professor proprietário em 1840: José Maria de Oliveira Júnior[111].
Língua inglesa Professor proprietário em 1840: Bruno Nugent White[111].
Aparelho e manobra Mestre em 1840: Francisco José Marques[111].
Esgrima Professor proprietário em 1840: Francisco António Sampaio[112].

Notas

  1. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:61.
  2. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 250.
  3. 3,0 3,1 Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 11.
  4. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha", 48.
  5. Ribeiro, 2:434.
  6. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha", 41-42.
  7. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 135-137.
  8. Morais, Tancredo de. "Esboço histórico". Em Os primeiros cem anos da Escola Naval, 15-57. [s.l.]: [s. ed.], 1945, 17, citado em Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 249.
  9. Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 12.
  10. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 136.
  11. 11,0 11,1 Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:63.
  12. 12,0 12,1 12,2 12,3 Ribeiro, 2:62.
  13. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha", 56.
  14. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha", 109.
  15. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:62.
  16. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 250-253.
  17. Veja-se com maior detalhe o debate em volta do início das aulas da Academia Real em Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 257-260.
  18. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:64.
  19. Gazeta de Lisboa, no. 33 (Agosto 1783), citado em Moura, O Ensino na Real Academia, 29.
  20. Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 13.
  21. Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 28.
  22. 22,0 22,1 Ribeiro, 2:432.
  23. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha", 85.
  24. Moura, O Ensino na Real Academia, 14-16.
  25. Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 14.
  26. Ribeiro, 2:435.
  27. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 4:244.
  28. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:434.
  29. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 4:167.
  30. Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 15.
  31. Kantor, "Mapas em trânsito", 120.
  32. Ribeiro, 2:437.
  33. Ribeiro, 2:435.
  34. Ribeiro, 2:438.
  35. 35,0 35,1 35,2 Albuquerque, Da Companhia dos Guardas-Marinhas, 16.
  36. 36,0 36,1 Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:439.
  37. 37,0 37,1 Arquivo Histórico-Parlamentar, Livro 1820-1825. D. João VI., 68-69. "Regulamento Provisorio do Ensino dos Guardas-Marinhas, Aspirantes, e Voluntarios da Armada Real, que Sua Magestade Foi Servido Approvar pela Sua Augusta Resolução de 29 de Março de 1825, tomada em Consulta do Real Conselho de Marinha".
  38. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:156.
  39. Ribeiro, 2:62.
  40. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:428.
  41. Ribeiro, 2:429.
  42. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:430.
  43. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 276.
  44. 44,0 44,1 Ribeiro, 2:433.
  45. Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 277.
  46. 46,0 46,1 Ribeiro, 2:433.
  47. Ribeiro, 2:434.
  48. Para um enquadramento teórico sobre a transição do modelo de instrução de oficiais de marinha com características de Antigo Regime para a profissionalização técnico-científica da carreira entre os séculos XVIII e XIX, ver Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha e a emergência da profissão militar".
  49. Sobre a forma como este tirocínio era regulamentado consultar Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 277-282..
  50. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:429.
  51. Ribeiro, 2:432.
  52. Ribeiro, 2:434.
  53. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:155.
  54. Ribeiro, 6:156.
  55. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:430.
  56. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:157.
  57. Podem ser consultadas informações sobre o Observatório astronómico da Marinha em Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 3:361-366; 8:214-230; 14:310-311.
  58. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:378.
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  61. 61,0 61,1 61,2 61,3 61,4 61,5 61,6 Ferreira, "A Institucionalização do Ensino da Náutica", 255.
  62. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 342.
  63. Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 44.
  64. 64,0 64,1 Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:435.
  65. 65,0 65,1 65,2 65,3 Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:428.
  66. 66,0 66,1 Ribeiro, 2:64.
  67. Ribeiro, 2:431-432.
  68. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha e a emergência da profissão militar", 13-14.
  69. Pode ser consultada uma descrição com maior desenvolvimento das matérias de "Artes" em Silva, "A Real Companhia e a Academia dos Guardas-Marinha", 110.
  70. Silva, "A Real Companhia e Academia dos Guardas-Marinha e a emergência da profissão militar", 10-12.
  71. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:157.
  72. 72,0 72,1 Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 342.
  73. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 512.
  74. 74,0 74,1 74,2 Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
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  76. Almanach para o anno de 1797, 364.
  77. Almanach para o anno de 1803., 513.
  78. 78,0 78,1 Almanach para o anno de 1798, 418.
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  80. 80,0 80,1 80,2 80,3 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 512.
  81. 81,0 81,1 81,2 81,3 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 29.
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  84. Almanach para o anno de 1802., 506.
  85. Almanach do anno de 1807, 593.
  86. 86,0 86,1 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 513.
  87. 87,0 87,1 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 29.
  88. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 342.
  89. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 467.
  90. Almanach para o anno de M.DCC.XCIV., 480.
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  92. 92,0 92,1 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 513.
  93. 93,0 93,1 93,2 93,3 93,4 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 130.
  94. 94,0 94,1 Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 799.
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  96. Almanach para o anno de 1795., 17.
  97. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  98. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
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  100. Almanach para o anno de 1797, 364.
  101. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 513.
  102. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 799.
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  106. Almanach para o anno de 1803., 514.
  107. 107,0 107,1 107,2 Almanach para o anno de 1802., 506.
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  111. 111,0 111,1 111,2 111,3 111,4 111,5 Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 44.
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Fontes

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Bibliografia

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Ligações Internas

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Categoria:Academia Real dos Guardas-Marinhas

Ligações Externas

Silva, Carlos André Lopes da. "A Biblioteca da Real Academia dos Guardas-Marinha: A constituição e organização de um acervo especializado mediada pela formação profissional do oficialato militar-naval". Antíteses 7, no. 13 (Janeiro/Junho 2014): 113-133.

Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

Apoio especial “Verão com Ciência 2022” da UID 4666 – CHAM — Centro de Humanidades, financiado por fundos nacionais através da FCT/MCTES (PIDDAC)

DOI

https://doi.org/10.34619/7hjl-xirr

Citar este artigo

Almeida Barata, João de. "Academia Real dos Guardas-Marinhas", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 23/10/2023). Consultado a 12 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Academia_Real_dos_Guardas-Marinhas. DOI: https://doi.org/10.34619/7hjl-xirr