Baio

Fonte: eViterbo
Revisão em 18h23min de 28 de novembro de 2017 por Andre (discussão | contribs)
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa

Bâio. Cor vermelha, mais ou menos subida. Cavallo baio. Equus badius. Varro. Phaeniceus. Gell. Virgílio chama-lhe Spadix, icis (crem. long), outros chamam-lhe Rutilus equus.

Por baio se acham em Calepino estes três vocábulos badius, baius e balius, sem exemplo de autores, mas com suas etimologias porque diz baius color dictus est para tobaion quo nomine Graci appellant palmae termitem, una cumfructu avulssom que (...) e dando a razão porque chamam alguns ao Baio ou corbaia Spadiceus e Phoeniceus diz que o primeiro se deriva de Spadix que no idioma Grego quer dizer o ramo da Palmeira com seu fruto e qu o segundo é tomado de Phanixeon croma que vale o mesmo que color phoeniceus e é a cor da tâmara.

Alega com Tylesio que no seu livro De coloribus que spadiceus, baius e phoeniceus são a mesma cor.

Baio claro. Coloris phoenicei dilutioris.

Baio escurto, ou castanho. Coloris phoenicei saturioris ou pressioris.

Baio dourado. É provável que esta seja a cor que Paládio chama Aureus e assim chamaremos ao cavalo baio dourado Equus aurei coloris. As mais cores que se seguem é Baio, serbuno, cor de cervo, galvão, Trat. da Gineta, página 100[1].

Referências bibliográficas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo II: B-C), 16.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo II: B-C. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712.