Burel: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
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==Definição==
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Pano grosso e áspero que ordinariamente se faz de lã. No termo da vila de Valadares, no Minho, em S. Mamede de Parada do Monte, se faz o melhor burel de lã de ovelhas de todo o reino donde é muito procurado para cobertas e camas de lavradores ou criados e ainda de muitos nobres para se meterem entre os cobertores. É muito branco, grosso e macio<ref>Bluteau, ''Vocabulário Português e Latino,'' letra B: 209 - 210.</ref>.  
Pano grosso e áspero, geralmente, de [[]]. É muito branco, grosso e macio<ref>Bluteau, ''Vocabulário Português e Latino,'' letra B: 209 - 210.</ref>.  




Pano de lã, grosso e áspero, utilizado pelos lavradores e criados para fazer cobertas de camas. Os nobres utilizavam o burel para colocar por entre as roupas de cama. Geralmente de cor escura, parda, castanha ou preta era muito utilizado para a confecção de roupas de luto. (Cf. Glossário Portas Adentro).
Pano de lã, grosso e áspero, utilizado pelos lavradores e criados para fazer cobertas de camas. Os nobres utilizavam o burel para colocar por entre as roupas de cama. Geralmente de cor escura, parda, castanha ou preta era muito utilizado para a confeção de roupas de luto. (Cf. Glossário Portas Adentro).


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" No termo da vila de Valadares, no Minho, em S. Mamede de Parada do Monte, se faz o melhor burel de lã de ovelhas de todo o reino donde é muito procurado para cobertas e camas de lavradores ou criados e ainda de muitos nobres para se meterem entre os cobertores." <ref>Bluteau, ''Vocabulário Português e Latino,'' letra B: 209 - 210.</ref>.


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Esperança, Francisco. ''História Seráfica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Província de Portugal. Primeira parte, que contém seu princípio, augmentos no estado primeiro de Custodia'', 5 vols. Lisboa: Officina Craesbeeckiana, 1656-1721.
Esperança, Francisco. ''História Seráfica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Província de Portugal. Primeira parte, que contém seu princípio, augmentos no estado primeiro de Custodia'', 5 vols. Lisboa: Officina Craesbeeckiana, 1656-1721.
Manuela Pinto da Costa, "Glossário de termos têxteis e afins". ''Revista da Faculdade de Letras. Ciências e técnicas do património'' vol. III, I.ª s. (2004): 137-161.


Moraes, António de. ''Novo Dicionário Compacto de Língua Portuguesa'', 5 vols. Mem Martins: Horizonte, 1980.
Moraes, António de. ''Novo Dicionário Compacto de Língua Portuguesa'', 5 vols. Mem Martins: Horizonte, 1980.
Oliveira, Fernando de. ''O Vestuário Português ao Tempo da Expansão. Séculos XV e XVI.'' Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para os Descobrimentos Portugueses, 1993.


==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
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Revisão das 16h18min de 11 de agosto de 2022

Definição

Pano grosso e áspero, geralmente, de . É muito branco, grosso e macio[1].


Pano de lã, grosso e áspero, utilizado pelos lavradores e criados para fazer cobertas de camas. Os nobres utilizavam o burel para colocar por entre as roupas de cama. Geralmente de cor escura, parda, castanha ou preta era muito utilizado para a confeção de roupas de luto. (Cf. Glossário Portas Adentro).

Referências documentais

" No termo da vila de Valadares, no Minho, em S. Mamede de Parada do Monte, se faz o melhor burel de lã de ovelhas de todo o reino donde é muito procurado para cobertas e camas de lavradores ou criados e ainda de muitos nobres para se meterem entre os cobertores." [2].

Outras informações

Notas

  1. Bluteau, Vocabulário Português e Latino, letra B: 209 - 210.
  2. Bluteau, Vocabulário Português e Latino, letra B: 209 - 210.

Fontes

Bibliografia

Bluteau, Rafael. Vocabulário Português e Latino… 8 vols. e 2 Suplementos. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.

Dias, Aida Fernanda. Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, vol. VI. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2003.

Esperança, Francisco. História Seráfica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Província de Portugal. Primeira parte, que contém seu princípio, augmentos no estado primeiro de Custodia, 5 vols. Lisboa: Officina Craesbeeckiana, 1656-1721.

Manuela Pinto da Costa, "Glossário de termos têxteis e afins". Revista da Faculdade de Letras. Ciências e técnicas do património vol. III, I.ª s. (2004): 137-161.

Moraes, António de. Novo Dicionário Compacto de Língua Portuguesa, 5 vols. Mem Martins: Horizonte, 1980.

Oliveira, Fernando de. O Vestuário Português ao Tempo da Expansão. Séculos XV e XVI. Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para os Descobrimentos Portugueses, 1993.

Ligações Externas

Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho

Autor(es) do artigo

André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira ; Andreia Fontenete Louro

Financiamento

Fundação Calouste Gulbenkian - Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2019, Ref.: 227751.

DOI

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