Claudino de Sousa e Faro: diferenças entre revisões

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Claudino de Sousa e Faro foi oficial do exército do Estado da Índia. Assentou praça a 10 de Março de 1857. Por decreto de 21 de Setembro de 1862 foi foi nomeado 2º tenente de engenharia do Estado da Índia. A 14 de Março de 1863 foi nomeado professor substituto da Escola Matemática e Militar de Goa<ref name=":1">Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 1873.</ref> e a 18 de Novembro de 1864 professor. Recebeu a medalha de bom serviço e comportamento exemplar (16 de Julho  e 21 de Outubro de 1870). Por decreto de 11 de Maio de 1871 foi promovido ao posto de 1º tenente de engenharia<ref>DG108 de 13 de maio de 1871</ref> e professor do [[Instituto Profissional de Nova Goa]] a 11 de Novembro de 1871<ref name=":0" />.  
Claudino de Sousa e Faro foi oficial do exército do Estado da Índia. Alistou-se a 10 de Março de 1855 e assentou praça a 10 de Março de 1857. Por decreto de 21 de Setembro de 1862 foi foi nomeado 2º tenente de engenharia do Estado da Índia. A 14 de Março de 1863 foi nomeado professor substituto da Escola Matemática e Militar de Goa<ref name=":1">Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 1873.</ref> e a 18 de Novembro de 1864 professor. Escreveu dois compêndios que serviram de manuais. Recebeu a medalha de bom serviço e comportamento exemplar (16 de Julho  e 21 de Outubro de 1870). Por decreto de 11 de Maio de 1871 foi promovido ao posto de 1º tenente de engenharia<ref>Diário do Governo nº108 de 13 de maio de 1871.</ref> e professor do [[Instituto Profissional de Nova Goa]] a 11 de Novembro de 1871<ref name=":0" />.  


Em 6 de Fevereiro de 1873 foi nomeado director da [[Direcção das Obras Públicas de Angola]] e promovido ao posto de capitão a 3 de Julho de 1873<ref>DG149 de 7 de julho de 1873</ref>. Em 1876, ainda como director das Obras Públicas de Angola, requer a sua transferência do extinto Exército da Índia para o Exército da África Ocidental, mantendo o posto<ref>DG75 de 4 de abril de 1876</ref>. Em Angola realizou levantamentos topográficos e construções geodésicas<ref name=":1" />. No mesmo ano, em 29 de março foi indicado para ser o director do quadro do pessoal técnico das [[Direcção das Obras Públicas de Cabo Verde|Obras Públicas de Cabo Verde]], cargo que viria a ocupar em Setembro<ref>DG209 de 15 de setembro de 1877</ref>. Em Novembro de 1876, conforme tinha solicitado, foi transferido para o quadro do Exército de África Ocidental<ref>DG245 de 27 de outubro de 1877</ref>.
Em 6 de Fevereiro de 1873 foi nomeado director da [[Direcção das Obras Públicas de Angola]] e promovido ao posto de capitão a 3 de Julho de 1873<ref>DG149 de 7 de julho de 1873</ref>. Em 1876, ainda como director das Obras Públicas de Angola, requer a sua transferência do extinto Exército da Índia para o Exército da África Ocidental, mantendo o posto<ref>Diário do Governo nº75 de 4 de abril de 1876.</ref>. Em Angola realizou levantamentos topográficos e construções geodésicas<ref name=":1" />.  


A 8 de Setembro de 1877 foi nomeado chefe de uma expedição extraordinária na província de Cabo Verde, em virtude da nova organização do serviço das obras públicas no ultramar, e transferido para o quadro do Exército de África Ocidental a 25 de Outubro de 1877<ref name=":0" />. Em Cabo Verde esteve responsável pelas seguintes obras: na ilha de Santiago, o edifício da nova alfândega na cidade da Praia e respetivo aterro, acessos viários e ponte-cais, o aterro marginal, a ampliação do quartel militar, um ramal da estrada e pontes sobre o Covão Secco e na Ribeira dos Órgãos, estradas de acesso à vila da Ribeira Brava e a igreja matriz da vila de Ribeira Grande; na ilha de Santo Antão, um quartel militar e uma igreja; na ilha da Boavista uma ponte-cais; na ilha do Fogo, a igreja matriz da vila de São Filipe e estradas de acesso<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/03/1879.</ref><ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, ''Obras Públicas da Província de Cabo Verde.'' ''Mapa demonstrativo da despesa feita com as obras...'' 12/05/1879.</ref>.
A 29 de Março de 1876 foi indicado para ser o director do quadro do pessoal técnico das [[Direcção das Obras Públicas de Cabo Verde|Obras Públicas de Cabo Verde]], cargo que viria a ocupar em Setembro<ref>Diário do Governo nº209 de 15 de setembro de 1877.</ref>. Em Novembro, conforme tinha solicitado, foi transferido para o quadro do Exército de África Ocidental<ref>Diário do Governo nº245 de 27 de outubro de 1877.</ref>.


Num abaixo assinado levando a cabo por habitantes de Cabo Verde, na sua maioria negociantes da cidade da Praia, a 12 de Fevereiro de 1879, foi pedida a substituição de Claudino de Sousa e Faro como director das obras púbicas de Cabo Verde, reclamando o estado de ruína das fortalezas e edifícios públicos da Guiné, as estradas intransitáveis das ilhas agrícolas, os pântanos abertos e a falta de arborização em toda a província<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/02/1879.</ref>. Foi nomeado um inspector para apreciar os actos da direcção, o ministro Tomás Ribeiro, por oficio de 18 de Março de 1879. O Governador assegurou que a direcção estava a prestar as contas com a devida regularidade através de mapas dos trabalhos e das quantias despendidas e que as obras estavam a ser realizadas com a solidez e preceitos de economia<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 7/07/1879.</ref> propondo que lhe fosse atribuído uma distinção honorifica<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 13/11/1880.</ref>. Claudino de Sousa e Faro permaneceu em Cabo Verde para completar a sua comissão e a 15 de Maio de 1881 seguiu viagem para Lisboa<ref>Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde SGG Cx.619, pasta n.º 2, documento n.º 46</ref>. Foi substituído interinamente pelo tenente do exército de Portugal [[José Costa Monteiro|José Jacinto Lima da Costa Monteiro]], o condutor de 1ª classe mais antigo do quadro técnico<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 16/05/1881.</ref>.   
A 8 de Setembro de 1877 foi nomeado chefe de uma expedição extraordinária na província de Cabo Verde, em virtude da nova organização do serviço das obras públicas no ultramar, e transferido para o quadro do Exército de África Ocidental a 25 de Outubro de 1877<ref name=":0" />. Em Cabo Verde esteve responsável pelas seguintes obras: na ilha de Santiago, o edifício da nova alfândega na cidade da Praia e respetivo aterro, acessos viários e ponte-cais, o aterro marginal, a ampliação do quartel militar, um ramal da estrada e pontes sobre o Covão Seco e na Ribeira dos Órgãos, estradas de acesso à vila da Ribeira Brava e a igreja matriz da vila de Ribeira Grande; na ilha de Santo Antão, um quartel militar e uma igreja; na ilha da Boavista uma ponte-cais; na ilha do Fogo, a igreja matriz da vila de São Filipe e estradas de acesso<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/03/1879.</ref><ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, ''Obras Públicas da Província de Cabo Verde.'' ''Mapa demonstrativo da despesa feita com as obras...'' 12/05/1879.</ref>.   


A 18 de Agosto de de 1881 foi nomeado director das [[Direcção das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe|Obras Públicas de São Tomé e Príncipe]]<ref>DG186 de 22 de agosto de 1881</ref> tendo começado a servir na província a 29 de Novembro desse ano. Manteve-se como director até 1884. Nesse cargo realizou os seguintes serviços: trabalhos de estradas, elaboração de projectos, direcção e fiscalização de algumas obras e na supervisão de todos os trabalhos realizados na província.   
Num abaixo assinado levando a cabo por habitantes de Cabo Verde, na sua maioria negociantes da cidade da Praia, a 12 de Fevereiro de 1879, foi pedida a substituição de Claudino de Sousa e Faro como director das obras púbicas de Cabo Verde, reclamando o estado de ruína das fortalezas e edifícios públicos da Guiné, as estradas intransitáveis das ilhas agrícolas, os pântanos abertos e a falta de arborização em toda a província<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/02/1879.</ref>. Foi nomeado um inspector para apreciar os actos da direcção, o ministro Tomás Ribeiro, por oficio de 18 de Março de 1879. O Governador assegurou que a direcção estava a prestar as contas com a devida regularidade através de mapas dos trabalhos e das quantias despendidas e que as obras estavam a ser realizadas com a solidez e preceitos de economia<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 7/07/1879.</ref> propondo que lhe fosse atribuído uma distinção honorifica<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 13/11/1880.</ref>. Claudino de Sousa e Faro permaneceu em Cabo Verde para completar a sua comissão e a 15 de Maio de 1881 seguiu viagem para Lisboa<ref>Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, SGG, cx.619, pasta n.º 2, documento n.º 46.</ref>. Foi substituído interinamente pelo tenente do exército de Portugal [[José Costa Monteiro|José Jacinto Lima da Costa Monteiro]], o condutor de 1ª classe mais antigo do quadro técnico<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 16/05/1881.</ref>.   


Recebeu o hábito da Ordem Militar de São Bento de Avis a 14 de Outubro de 1880<ref>DG234 de 5 de novembro de 1881</ref> e por decreto de 21 de Fevereiro de 1884 foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa pelos serviços prestados ao reino<ref name=":0" /><ref>DG77 de 7 de abril de 1886</ref>. A pedido do presidente da Câmara Municipal procedeu à montagem de uma ponte por ele projectada.  
A 18 de Agosto de de 1881 foi nomeado director das [[Direcção das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe|Obras Públicas de São Tomé e Príncipe]]<ref>Diário do Governo nº186 de 22 de agosto de 1881.</ref> tendo começado a servir na província a 29 de Novembro desse ano. Manteve-se como director até 1884. Nesse cargo realizou os seguintes serviços: trabalhos de estradas, elaboração de projectos, direcção e fiscalização de algumas obras e na supervisão de todos os trabalhos realizados na província.


A 26 de Julho de 1883 foi promovido a major. Por decreto de 5 de Novembro de 1884, foi transferido para Angola para ocupar o cargo de director da [[Direcção das Obras Públicas de Angola]]<ref>DG257 de 11 de novembro de 1884</ref>.
Recebeu o hábito da Ordem Militar de São Bento de Avis a 14 de Outubro de 1880<ref>Diário do Governo nº234 de 5 de novembro de 1881.</ref> e por decreto de 21 de Fevereiro de 1884 foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa pelos serviços prestados ao reino<ref name=":0" /><ref>Diário do Governo nº77 de 7 de abril de 1886.</ref>. A pedido do presidente da Câmara Municipal procedeu à montagem de uma ponte por ele projectada.  


Em Junho de 1886, foi exonerado do cargo de diretor das Obras Públicas da Província de Angola e nomeado inspector das obras públicas nas províncias de África<ref>DG138 de 21 de junho de 1886</ref>.
A 26 de Julho de 1883 foi promovido a major. Por decreto de 5 de Novembro de 1884, foi transferido para Angola para ocupar o cargo de director da [[Direcção das Obras Públicas de Angola]]<ref>Diário do Governo nº257 de 11 de novembro de 1884.</ref>.


Coronel:
Por decreto de 16 de Junho de 1886, o major Claudino de Sousa e Faro foi exonerado do cargo de diretor das Obras Públicas da Província de Angola e nomeado inspector das obras públicas nas províncias de África<ref>Diário do Governo nº138 de 21 de junho de 1886.</ref>. Foi substituído interinamente pelo major de artilharia [[António Ferreira de Castro|António Guilherme Ferreira de Castro]]<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 3/06/1886.</ref>.


Em Agosto de 1891 foi-lhe concedidos três meses para licença de tratamento.
Em Agosto de 1891 foi-lhe concedidos três meses para licença de tratamento no reino<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 14/08/1891.</ref>.


Em Julho de 1892, o coronel Claudino de Sousa e Faro era inspector das obras públicas e director das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe. Encontrando-se na província de Cabo Verde em trabalho, a 29 de Agosto de 1892, foi recomendado pela Junta de Saúde Pública da Província de Cabo Verde licença de três meses no reino. Teve licença dada pela Junta de Saúde Naval e Ultramar de tratamento por amnésia, dispepsia gástrica, dilatação do estômago e hipertrofia do fígado devido a causas climáticas e bromatológicas<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 29/08/1892.</ref>.
A 17 de Agosto de 1892 foi ordenado ao coronel Claudino de Sousa e Faro, inspector e director interino das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe, que abandonasse de imediato a província e se dirigisse à ilha de Santiago, em Cabo Verde, por motivos de averiguação de um processo judicial. Foi substituído por [[Bernardo Pereira Garcez|Bernardo Heitor Pereira Garcez]], condutor de 1ª classe adido ao quadro<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 17/08/1892.</ref>. Encontrando-se na província de Cabo Verde em trabalho, a 29 de Agosto de 1892, foi recomendado pela Junta de Saúde Pública da Província de Cabo Verde licença de três meses no reino. Teve licença dada pela Junta de Saúde Naval e Ultramar de tratamento por doença devido a causas climáticas e bromatológicas<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 29/08/1892.</ref>. Em Fevereiro de 1893 a licença foi-lhe prorrogada por mais 2 meses<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, ''Mapa da Inspecção feita pela Junta de Saúde  Naval e Ultramar,'' 19/11/1892.</ref>.


Em Fevereiro de 1893 foi-lhe prorrogada por mais 2 meses<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, ''Mapa da Inspecção feita pela Junta de Saúde  Naval e Ultramar,'' 19/11/1892.</ref>,
Em 1893 residia no Estado da Índia e era encarregado de proceder ao levantamento da planta das regiões arborizadas da Índia portuguesa<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 8/09/1893.</ref>. No início de Janeiro de 1895 regressou ao reino na companhia da irmã e de 6 filhos, 3 menores de idade, e dois criados<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 4/01/1895.</ref>.<br />
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->


Em 1893 era encarregado de proceder ao levantamento da planta das regiões arborizadas da Índia portuguesa<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 8/09/1893.</ref>.
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
- Goa (1863-1864): dois compêndios para a [[Escola Matemática e Militar de Goa]]<ref name=":1" />
- Angola (1873-1876): levantamentos topográficos e construções geodésicas.


No início de Janeiro de 1895 regressou ao reino, no posto de coronel do Exército de África Ocidental e a residir no Estado da Índia, na companhia da irmã e de 6 filhos, 3 menores e dois criados<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 4/01/1895.</ref>.
- Cabo Verde (1876-1881): na ilha de Santiago, o edifício da nova alfândega na cidade da Praia e respetivo aterro, acessos viários e ponte-cais, o aterro marginal, a ampliação do quartel militar, um ramal da estrada e pontes sobre o Covão Seco e na Ribeira dos Órgãos, estradas de acesso à vila da Ribeira Brava e a igreja matriz da vila de Ribeira Grande; na ilha de Santo Antão, um quartel militar e uma igreja; na ilha da Boavista uma ponte-cais; na ilha do Fogo, a igreja matriz da vila de São Filipe e estradas de acesso.


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- São Tomé e Príncipe (1881-1884): trabalhos de estradas, elaboração de projectos, direcção e fiscalização de algumas obras e na supervisão de todos os trabalhos realizados na província.
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
- Índia (1893-1895): levantamento da planta das regiões arborizadas da Índia portuguesa.
Dois compêndios para servirem como manuais na [[Escola Matemática e Militar de Goa]]<ref name=":1" />


==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
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Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”.
Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”.


==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Diário do Governo n.º 108 de 13 de maio de 1871.
Diário do Governo n.º 108 de 13 de maio de 1871
 
Diário do Governo n.º 149 de 7 de julho de 1873.


Diário do Governo n.º 149 de 7 de julho de 1873
Diário do Governo n.º de 4 de abril de 1876.


Diário do Governo n.º de 4 de abril de 1876
Diário do Governo n.º 209 de 15 de setembro de 1877.


Diário do Governo n.º 209 de 15 de setembro de 1877
Diário do Governo n.º 245 de 27 de outubro de 1877.


Diário do Governo n.º 245 de 27 de outubro de 1877
Diário do Governo n.º 186 de 22 de agosto de 1881.


Diário do Governo n.º 186 de 22 de agosto de 1881
Diário do Governo n.º 234 de 5 de novembro de 1881.


Diário do Governo n.º 234 de 5 de novembro de 1881
Diário do Governo n.º 257 de 11 de novembro de 1884.


Diário do Governo n.º 257 de 11 de novembro de 1884
Diário do Governo n.º 77 de 7 de abril de 1886.


Diário do Governo n.º 77 de 7 de abril de 1886
Diário do Governo n.º 138 de 21 de junho de 1886.


Diário do Governo n.º 138 de 21 de junho de 1886
==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->


==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
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[[Categoria: Activos Século XIX]]
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[[Categoria: Activos Século XX]]
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[[Categoria:Escola Matemática e Militar de Goa]]
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[[Categoria: Direcção das Obras Públicas de Angola]]
[[Categoria: Direcção das Obras Públicas de Angola]]
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[[Categoria:TechNetEMPIRE]]
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Revisão das 18h59min de 25 de agosto de 2022


Claudino de Sousa e Faro
Nome completo Claudino Augusto Carneiro de Sousa e Faro
Outras Grafias Claudino Augusto Carneiro de Souza e Faro
Pai Bernardo Carneiro de Sousa Faro
Mãe Maria Rita Teixeira de Bahamonde Correia Mendes
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 18 julho 1840
Ribandar, Tiswadi, Goa,-
Morte 1919
Nice, Nice, França
Sexo Masculino
Religião Cristã
Formação
Formação Instrução básica
Local de Formação Goa, Índia

Formação Engenharia Militar
Local de Formação Goa, Índia

Formação Engenharia Militar
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Soldado
Data Início: 10 de março de 1855

Posto 2º Tenente
Data Início: 21 de setembro de 1862
Fim: 11 de maio de 1871
Arma Engenharia

Posto Tenente
Data Início: 11 de maio de 1871
Fim: 03 de julho de 1873
Arma Engenharia
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 14 de março de 1863

Cargo Director
Data Início: 06 de fevereiro de 1873
Fim: 29 de março de 1876

Cargo Director
Data Início: 29 de março de 1876
Fim: 15 de maio de 1881

Cargo Director
Data Início: 18 de agosto de 1881
Fim: 05 de novembro de 1884

Cargo Director
Data Início: 05 de novembro de 1884
Fim: 16 de junho de 1886

Cargo Director
Data Fim: 17 de agosto de 1892
Actividade
Actividade Autoria de texto
Data Início: 1863
Fim: 1864
Local de Actividade Goa, Índia

Actividade Levantamento do território
Data Início: 1873
Fim: 1876
Local de Actividade Angola

Actividade Projeto de Infraestrutura
Data Início: 1873
Fim: 1876
Local de Actividade Angola

Actividade Expedição
Data Início: 08 de setembro de 1887
Local de Actividade Cabo Verde

Actividade Projeto de Infraestrutura
Data Início: 23 de março de 1876
Fim: 1881
Local de Actividade Ilha de Santiago, Cabo Verde


Biografia

Dados biográficos

Claudino Augusto Carneiro de Sousa e Faro nasceu em Ribandar, Goa, Índia, a 18 de Julho de 1840. Faleceu em Nice, França, em 1919. Filho de Bernardo Carneiro de Sousa Faro e de Maria Rita Teixeira de Bahamonde Correia Mendes. Casou entre 1873 e 1878.

Completou o curso do Liceu Nacional de Goa onde obteve distinção nos estudos de latim, latinidade, francês e inglês, filosofia racional e moral, princípios de direito natural e de geografia e história. Foi premiado na aula de princípios de física. Teve o primeiro prémio em todas cadeiras do curso de artilharia e de engenharia da Escola Matemática e Militar de Goa, bem como os respectivos diplomas. Frequentou a Escola do Exército no intuito de adiantar os seus conhecimentos, gozando de dois anos de licença com vencimento para se aperfeiçoar nos estudos a sua arma[1].

Carreira

Claudino de Sousa e Faro foi oficial do exército do Estado da Índia. Alistou-se a 10 de Março de 1855 e assentou praça a 10 de Março de 1857. Por decreto de 21 de Setembro de 1862 foi foi nomeado 2º tenente de engenharia do Estado da Índia. A 14 de Março de 1863 foi nomeado professor substituto da Escola Matemática e Militar de Goa[2] e a 18 de Novembro de 1864 professor. Escreveu dois compêndios que serviram de manuais. Recebeu a medalha de bom serviço e comportamento exemplar (16 de Julho e 21 de Outubro de 1870). Por decreto de 11 de Maio de 1871 foi promovido ao posto de 1º tenente de engenharia[3] e professor do Instituto Profissional de Nova Goa a 11 de Novembro de 1871[1].

Em 6 de Fevereiro de 1873 foi nomeado director da Direcção das Obras Públicas de Angola e promovido ao posto de capitão a 3 de Julho de 1873[4]. Em 1876, ainda como director das Obras Públicas de Angola, requer a sua transferência do extinto Exército da Índia para o Exército da África Ocidental, mantendo o posto[5]. Em Angola realizou levantamentos topográficos e construções geodésicas[2].

A 29 de Março de 1876 foi indicado para ser o director do quadro do pessoal técnico das Obras Públicas de Cabo Verde, cargo que viria a ocupar em Setembro[6]. Em Novembro, conforme tinha solicitado, foi transferido para o quadro do Exército de África Ocidental[7].

A 8 de Setembro de 1877 foi nomeado chefe de uma expedição extraordinária na província de Cabo Verde, em virtude da nova organização do serviço das obras públicas no ultramar, e transferido para o quadro do Exército de África Ocidental a 25 de Outubro de 1877[1]. Em Cabo Verde esteve responsável pelas seguintes obras: na ilha de Santiago, o edifício da nova alfândega na cidade da Praia e respetivo aterro, acessos viários e ponte-cais, o aterro marginal, a ampliação do quartel militar, um ramal da estrada e pontes sobre o Covão Seco e na Ribeira dos Órgãos, estradas de acesso à vila da Ribeira Brava e a igreja matriz da vila de Ribeira Grande; na ilha de Santo Antão, um quartel militar e uma igreja; na ilha da Boavista uma ponte-cais; na ilha do Fogo, a igreja matriz da vila de São Filipe e estradas de acesso[8][9].

Num abaixo assinado levando a cabo por habitantes de Cabo Verde, na sua maioria negociantes da cidade da Praia, a 12 de Fevereiro de 1879, foi pedida a substituição de Claudino de Sousa e Faro como director das obras púbicas de Cabo Verde, reclamando o estado de ruína das fortalezas e edifícios públicos da Guiné, as estradas intransitáveis das ilhas agrícolas, os pântanos abertos e a falta de arborização em toda a província[10]. Foi nomeado um inspector para apreciar os actos da direcção, o ministro Tomás Ribeiro, por oficio de 18 de Março de 1879. O Governador assegurou que a direcção estava a prestar as contas com a devida regularidade através de mapas dos trabalhos e das quantias despendidas e que as obras estavam a ser realizadas com a solidez e preceitos de economia[11] propondo que lhe fosse atribuído uma distinção honorifica[12]. Claudino de Sousa e Faro permaneceu em Cabo Verde para completar a sua comissão e a 15 de Maio de 1881 seguiu viagem para Lisboa[13]. Foi substituído interinamente pelo tenente do exército de Portugal José Jacinto Lima da Costa Monteiro, o condutor de 1ª classe mais antigo do quadro técnico[14].

A 18 de Agosto de de 1881 foi nomeado director das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe[15] tendo começado a servir na província a 29 de Novembro desse ano. Manteve-se como director até 1884. Nesse cargo realizou os seguintes serviços: trabalhos de estradas, elaboração de projectos, direcção e fiscalização de algumas obras e na supervisão de todos os trabalhos realizados na província.

Recebeu o hábito da Ordem Militar de São Bento de Avis a 14 de Outubro de 1880[16] e por decreto de 21 de Fevereiro de 1884 foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa pelos serviços prestados ao reino[1][17]. A pedido do presidente da Câmara Municipal procedeu à montagem de uma ponte por ele projectada.

A 26 de Julho de 1883 foi promovido a major. Por decreto de 5 de Novembro de 1884, foi transferido para Angola para ocupar o cargo de director da Direcção das Obras Públicas de Angola[18].

Por decreto de 16 de Junho de 1886, o major Claudino de Sousa e Faro foi exonerado do cargo de diretor das Obras Públicas da Província de Angola e nomeado inspector das obras públicas nas províncias de África[19]. Foi substituído interinamente pelo major de artilharia António Guilherme Ferreira de Castro[20].

Em Agosto de 1891 foi-lhe concedidos três meses para licença de tratamento no reino[21].

A 17 de Agosto de 1892 foi ordenado ao coronel Claudino de Sousa e Faro, inspector e director interino das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe, que abandonasse de imediato a província e se dirigisse à ilha de Santiago, em Cabo Verde, por motivos de averiguação de um processo judicial. Foi substituído por Bernardo Heitor Pereira Garcez, condutor de 1ª classe adido ao quadro[22]. Encontrando-se na província de Cabo Verde em trabalho, a 29 de Agosto de 1892, foi recomendado pela Junta de Saúde Pública da Província de Cabo Verde licença de três meses no reino. Teve licença dada pela Junta de Saúde Naval e Ultramar de tratamento por doença devido a causas climáticas e bromatológicas[23]. Em Fevereiro de 1893 a licença foi-lhe prorrogada por mais 2 meses[24].

Em 1893 residia no Estado da Índia e era encarregado de proceder ao levantamento da planta das regiões arborizadas da Índia portuguesa[25]. No início de Janeiro de 1895 regressou ao reino na companhia da irmã e de 6 filhos, 3 menores de idade, e dois criados[26].

Outras informações

Obras

- Goa (1863-1864): dois compêndios para a Escola Matemática e Militar de Goa[2] - Angola (1873-1876): levantamentos topográficos e construções geodésicas.

- Cabo Verde (1876-1881): na ilha de Santiago, o edifício da nova alfândega na cidade da Praia e respetivo aterro, acessos viários e ponte-cais, o aterro marginal, a ampliação do quartel militar, um ramal da estrada e pontes sobre o Covão Seco e na Ribeira dos Órgãos, estradas de acesso à vila da Ribeira Brava e a igreja matriz da vila de Ribeira Grande; na ilha de Santo Antão, um quartel militar e uma igreja; na ilha da Boavista uma ponte-cais; na ilha do Fogo, a igreja matriz da vila de São Filipe e estradas de acesso.

- São Tomé e Príncipe (1881-1884): trabalhos de estradas, elaboração de projectos, direcção e fiscalização de algumas obras e na supervisão de todos os trabalhos realizados na província.

- Índia (1893-1895): levantamento da planta das regiões arborizadas da Índia portuguesa.

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 1/01/1885.
  2. 2,0 2,1 2,2 Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 1873.
  3. Diário do Governo nº108 de 13 de maio de 1871.
  4. DG149 de 7 de julho de 1873
  5. Diário do Governo nº75 de 4 de abril de 1876.
  6. Diário do Governo nº209 de 15 de setembro de 1877.
  7. Diário do Governo nº245 de 27 de outubro de 1877.
  8. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/03/1879.
  9. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, Obras Públicas da Província de Cabo Verde. Mapa demonstrativo da despesa feita com as obras... 12/05/1879.
  10. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 12/02/1879.
  11. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 7/07/1879.
  12. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 13/11/1880.
  13. Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, SGG, cx.619, pasta n.º 2, documento n.º 46.
  14. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 16/05/1881.
  15. Diário do Governo nº186 de 22 de agosto de 1881.
  16. Diário do Governo nº234 de 5 de novembro de 1881.
  17. Diário do Governo nº77 de 7 de abril de 1886.
  18. Diário do Governo nº257 de 11 de novembro de 1884.
  19. Diário do Governo nº138 de 21 de junho de 1886.
  20. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 3/06/1886.
  21. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 14/08/1891.
  22. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 17/08/1892.
  23. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 29/08/1892.
  24. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, Mapa da Inspecção feita pela Junta de Saúde Naval e Ultramar, 19/11/1892.
  25. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 8/09/1893.
  26. Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”, 4/01/1895.

Fontes

Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, SGG cx. 619, pasta 02, doc. 46

Arquivo Histórico Ultramarino, São Tomé, Obras Públicas, Processos Individuais. cx. 765/1, 1D UM, 1874-1923, “Claudino de Sousa e Faro”.

Diário do Governo n.º 108 de 13 de maio de 1871.

Diário do Governo n.º 149 de 7 de julho de 1873.

Diário do Governo n.º de 4 de abril de 1876.

Diário do Governo n.º 209 de 15 de setembro de 1877.

Diário do Governo n.º 245 de 27 de outubro de 1877.

Diário do Governo n.º 186 de 22 de agosto de 1881.

Diário do Governo n.º 234 de 5 de novembro de 1881.

Diário do Governo n.º 257 de 11 de novembro de 1884.

Diário do Governo n.º 77 de 7 de abril de 1886.

Diário do Governo n.º 138 de 21 de junho de 1886.

Bibliografia

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Fernando Pires

Mafalda Pacheco

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-1091-6325

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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